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De: misabelantunes1 (Mensaje original) |
Enviado: 29/10/2007 01:23 |
Segundo a tradição, importada, da Grã- Bertanha e Irlanda, na noite de 31 de Outubro, os espíritos regressam às suas casas. Levada para os Estados Unidos, pelos colonizadores, o Halloween tem grandes adeptos por parte de crianças e jovens que, assaltando as casas dos familiares e amigos lhes dão à escolha, diabruras ou goluseimas, vestidos, como manda o figurino das bruxas. Ora, sendo véspera do dia de Todos os Santos, n찾o entendo, acho mesmo que, há uma certa promiscuidade entre santos e espíritos, no mínimo, malandrecos, as bruxas. Elas chegam de véspera, talvez para desfazerem as malas e instalarem-se, o que me leva a supor que venham de mais longe que eles, a subirem, lá das profundezas. Eles chegam no próprio dia; descer, mesmo que, seja lá do céu, sempre é mais fácil! Não, o Hallowween, não tem a minha simpatia. Gosto do Dia de Todos os Santos celebrado à maneira de Turquel, a terra dos meus pais. Missa no cemitério, carregado, de flores, em memória de todos os que partiram e depois “Pão Por Deus”. à semelhança do que se passa nos Estados Unidos, as crianças, em roupas de domingo, de cestinho, na mão, batem às portas pedindo pão por Deus. Manda a tradi챌찾o que, entre todos os mimos colocados sobre a mesa, n찾o faltem as merendeiras, feitas de massa de p찾o, com ovos, a챌úcar queimado e erva-doce. Segundo conta a minha m찾e, há largos anos, este, era o dia em que, as crian챌as pobres da terra, tinham oportunidade de comerem as gulodices que, lhes faziam brilhar os olhitos e enchiam de alegria os adultos que lhas ofereciam. Isabel
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De: antunesgalv찾o1 |
Enviado: 29/10/2007 02:27 |
Em Ourém, no dia de Todos-os-Santos, as crianças com sacas de pano, batem às portas e dizem a quem abre_à tia dá bolinho! Segundo a tradição,antigamente, as crianças pobres iam pelas casas dos mais ricos e nesse dia recebiam bolinhos feitos com farinha,canela,ovos,azeite,açúcar,nozes e passas, cozidos em forno de lenha.A frase era_à tia,dá bolinho,em louvor do seu Santinho! Hoje está desvirtuado este costume.Muita gente não tendo forno de lenha dá bolinhos de supermercado,rebuçados e dinheiro.Os tempos mudam! Manela. |
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De: m짧concei챌찾oalves1 |
Enviado: 29/10/2007 03:32 |
O Hallowween é costume americano, assim como o S. Valentim,...e por ai fora! Nao,aqui onde moro, nada disso....ainda quiseram improvisar qualquer coisa americanizada, mas sairam-se mal. Agora, onde vivi, no Alentejo, era costume darem rom찾s e nozes pelos santos. Jinhos SAO |
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De: mayra1950 |
Enviado: 29/10/2007 08:07 |
Meninas, Por cá , as comemorações voltadas ao "Dia das Bruxas" não são tão relevantes...poucos se importam! Prefiro pensar no dia de Todos os Santos ,por ter um sentido de paz e amor à humanidade que tanto está necessitando. Um beijinho ás três, Mayra |
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De: espadinha1940 |
Enviado: 29/10/2007 13:37 |
Isabel, Também não acho graça nenhuma a "isso" do Dia das Bruxas. Mas com o avançar dos tempos aceito que "elas" tanbém evoluiram e refinaram-se usando requintes de habilidade para se introduzirem numa sociedade onde ainda pululam alguns débeis mentais. Junto em anexo um pequeno texto que escrevi há tempos e foi publicado no jornal do meu concelho. Um abra챌o Espadinha |
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De: -manuelafonso |
Enviado: 29/10/2007 14:36 |
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De: -manuelafonso |
Enviado: 29/10/2007 14:36 |
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De: monteiro_1 |
Enviado: 29/10/2007 17:08 |
Na Galiza, chamam-lhes "Meigas" e fazem uma grande festa ás ditas, só n찾o sei em que data. Vendem pequenas "meigas" com vassoura e um grande nariz, de todos os feitios e materiais, porcelana tecido etc. Cada uma mais feia que a outra, e com inscrições tipo "meiga de la suerte". Pessoalmente prefiro o nome "meiga" tem mais a ver com as bruxas de hoje, porque pensar que "toda a mulher guarda uma bruxa dentro de si", eheheheheh, prefiro que seja uma meiga, bem meiguinha e sem vassoura. Para quem n찾o sabe, dia de S. Nunca é dia 1 de Novembro, pois se é de todos os Santos... Monteiro. |
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De: monteiro_1 |
Enviado: 29/10/2007 17:21 |
Esqueci-me de referir que: "Eu non creo nas meigas, pero habelas hainas" (Galego) "Yo no creo en las meigas, pero haber, haylas" Monteiro |
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De: m짧concei챌찾oalves1 |
Enviado: 29/10/2007 19:04 |
Manuel Afonso..... Ent찾o, sou neta duma bruxa, filha duma meia-bruxa e....serei e uma bruxinha? Ent찾o é assim: minha avó materna, falecida já, com a idade de 95 anos, era uma adepta da natureza, suas crendices, suas curas, seus designios. Para ela, era a "mae natureza" e nada mais. Utilizava raizes, cascas de arvores, flores (ate nos cozinhados!), tudo que eram ervas aromáticas e chás....muitos chás. E curavam. E tratava um sem numero de pessoas que lhe vinham pedir opini찾o, conselho e ajuda. Uma coisa ela transmitiu ás filhas e a minha mae, a mim. Sempre que tiver necessidade de sacrificar uma planta, fale com ela. Reze e pe챌a a cura. E NUNCA arrancar uma planta ou folha sem necessidade (exceptuando as nocivas, as daninhas). E, dizia ela, isso também se aplica ás pessoas. Arranca as daninhas, os sentimentos ruins de dentro de nós. Ela tambem fazia a palpa챌찾o de óssos e punha cataplasmas. Minha mae aprendeu muita coisa, que aos poucos e a pedido, foi-me transmitindo, mas o problema que a atacou, muitas vezes a faz esquecer e contradizer. Eu tento anotar, e pesquisar, só que acho que cada vez nos estamos a afastar mais da m찾e natureza. Minha avó, teve os 8 filhos todos em casa, mal necessitando de parteira. os 2 ultimos, (incluindo minha mae, a mais nova), teve-os sozinha. Um conselho ela dava: abra챌ar-se a uma arvore jovem e pedir for챌as para ter o filho sem problemas. Resultou sempre. Esa, a bruxaria que conhe챌o. A outra? O lado obscuro? Nao sei, nao quero saber, é bom nao mexer. Esses n찾o sao bruxos, ou magos. S찾o seres do mal, que cada vez nos fazem mais sombra. Prefiro pensar no positivo, na luz. E detesto o hallowween. SAO ALVES |
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De: mayra1950 |
Enviado: 29/10/2007 19:40 |
Isabel, Como a "conversa " aqui está bem animada, fui à net pesquisar e encontrei a crônica do Ivan Angelo, sobre o dia das bruxas e fez_me rir o final da mesma. E justamente por isto, estou postando aqui. Um beijinho, Mayra CRÔNICA Dia das Bruxas Ivan Angelo A garotada prepara-se para mais um Dia das Bruxas: fantasias, maquiagens, narig천es, verrugas. E na imprensa aparecem matérias sobre a conveni챗ncia da brincadeira. Alguns dos que questionam a data a v챗em como celebra챌찾o, e por isso imprópria, de um absurdo: "Bruxas s찾o do mal e ponto". Outros reclamam por patriotada: "N찾o é festa brasileira". E há os que acusam o Halloween de ser mais uma invas찾o cultural ianque. Ora, é preciso ser menos carrancudo com certas coisas, como essa, e mais severo com outras, que se deixa correr de rédea solta. A data está presente nas escolas infantis apenas porque estas precisam motivar as crianças para brincadeiras, fabulação e trabalhos. É cópia, sim, é estrangeirismo, sim, e daí? Já vi nos jornais educadores dizer que essa comemoração alienígena deveria ser substituída por uma lenda nacional, como a Cobra Grande, o Saci, o jabuti. Ora, o jabuti. Durante séculos o lado europeu da nossa cultura apagou o fabulário indígena, e agora querem acordar a Cobra Grande. A meninada nem sabe o que é isso. Nada contra acrescentar, mas por que substituir? Já ouvi um radical protestar nestes termos: "Se continuar assim, qualquer dia vamos comemorar o 4 de Julho, que é o dia da independência dos Estados Unidos, em vez do 7 de Setembro". Olha, gente, em matéria de festa, brasileira mesmo só o Quarup. Porque cavalhada, Carnaval, Natal, São João, Santo Antônio, a rigor veio tudo de fora. Se for radicalizar, até a língua portuguesa é estrangeira na América. É melhor relativizar. Halloween é uma invasão cultural? É, mais uma. Como o futebol, o Homem-Aranha, a música pop e o hambúrguer. Onde moro, meninos e meninas fantasiados de bruxos de cetim negro costumam pedir balas e doces nos apartamentos. Jovens organizam festas de bruxas. Que mal há? Uma brincadeira como outra qualquer. Religiões rabugentas, de ranço medieval, alegam que bruxas são demônios, entidades do mal, e "Deus não quer que se brinque com isso". É preciso leveza para tratar de coisas leves. Na realidade, a brincadeira vai é diluindo a idéia de bruxa que se difundiu a partir da Idade Média. Nessa época, também chamada de Idade das Trevas (Dark Ages, em inglês), a imaginação popular criou bruxas terríveis, capazes de maldades, feitiços, encantamentos e desgraças. As principais vítimas da acusação eram mulheres velhas, pobres e feias. O papa Alexandre IV botou a Inquisição atrás delas, em 1258; outro papa, Inocêncio VIII, dois séculos depois, exigiu maior severidade na caça às bruxas e a matança se espalhou pela Europa. Joana d'Arc foi uma das vítimas, em 1431. Um britânico chamado Mathew Hopkins, em apenas um ano, teria enforcado sessenta bruxas no condado de Essex. Matavam-se pessoas nas fogueiras sob acusação de bruxaria, bastava o testemunho de inimigos, de despeitados, invejosos e ignorantes. Considerando tudo isso, é uma grande evolução poder brincar de bruxa, não? Há muitos anos, os meios literários divertiram-se com a idéia de que algumas escritoras brasileiras mais inquietantes seriam bruxas. Lembro-me de citarem Clarice Lispector e Hilda Hilst. Foram convidadas para um congresso internacional de bruxos, no México. Havia uma seriedade jocosa nessa atribui챌찾o, buscava-se o sobrenatural para explicar o trabalho sem par창metro delas. Um ditado galego, muito citado no Brasil inclusive em espanhol, e que já era antigo na época de Cervantes, dialoga espertamente com a supersti챌찾o: "N찾o creio em bruxas, mas que elas existem, existem". Fica muito mais gracioso na forma como se popularizou na Galícia: Yo no creo en las meigas, pero haberlas haylas. Na véspera de um Halloween, um conhecido colunista de jornal e televis찾o respondeu no ar a uma pergunta sobre a exist챗ncia de bruxas: – Claro que existem. Cruzei com uma certa vez e estou pagando pensão até hoje. | | | |
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De: -manuelafonso |
Enviado: 29/10/2007 20:02 |
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De: monteiro_1 |
Enviado: 29/10/2007 20:54 |
O tema das Bruxas, desperta o meu imaginário de menino, a fantasia do sobrenatural, a atracção pela magia. Daí eu ter preferência pela designação de meiga ao invés de bruxa, devido ao sentido da palavra em português, que torna a questão mais romântica para alem de dar azo a inúmeros trocadilhos, imaginem eu a dizer que a minha sogra é muito meiga. Das que o Espadinha fala e bem, essas não me merecem o nome de meigas, são bruxas mesmo e apesar de também eu repudiar o que foi feito pela Inquisição olhem que... Monteiro. |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 30/10/2007 15:51 |
Nela, Bravo, escreveste mais do que duas linhas! Pois é, os tempos que correm n찾o facilitam a preserva챌찾o das receitas tradicionais... Sugiro-te uma pastelaria, pequenina, junto à igreja de Turquel que, faz os tradicionais "bolos de noivos", aos fins de semana e nesta época, as merendeiras, segundo as receitas antigas. Um beijinho. Isabel |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 31/10/2007 02:29 |
Quim, Gostei do trocadilho em relação à sogra! Um beijinho. Isabel |
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