Oh horizontes de lonjura, Sereno voo de cegonhas planando; A sede dos regatos delirando Sob o sol escaldante da planura! Terra da minha ausência E de contornos irreais que, na distância, Fenecem à esparsa luz do fim do dia. Oh doce sonhar da etérea infância, Pátria da minha nostalgia! António Espadinha |