Augusto,
Dás este meu recado à Beira?
BEIRA DA MINHA SAUDADE
Sentei-me à beira do meu passado,
No areal morno da praia dos pinheiros,
Recordando o Índico à Beira abraçado,
Em beijos de momentos derradeiros.
Corada ao sol quente da tarde que finda,
Que linda te imagino, princesa cidade!
Os teus doces encantos eu guardo ainda,
No guarda-jóias desta enorme saudade.
Beira, do p척r-do-sol do meu encanto,
Que caindo sobre o Índico em cor de fogo,
Me enchiam a alma e os olhos de espanto.
Cidade, que foste nascida do lodo do mangal,
Do sonho e do querer imenso de tantos quantos
Te recordam aqui, t찾o longe, em Portugal!
Beijinhos e obrigada.
Isabel