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General: O grande medo!
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De: mayra1950  (Mensaje original) Enviado: 27/11/2007 08:08
O grande medo
O medo de amar faz com que as pessoas arrumem desculpas e justificativas para explicar suas inseguran챌as. Ele faz parte da nossa vida. Negá-lo ou inventar respostas fáceis é o que menos resolve

Por Roberto Shinyashiki*

Todos os seres humanos possuem um grande objetivo na vida: viver em estado de pleno amor. Talvez poucas pessoas estejam conscientes da import창ncia que o amor tem ou pode ter em sua exist챗ncia. Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor dele em abund창ncia. Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a criar relacionamentos criativos.

Infelizmente, porém, a realidade da maioria é o permanente estado de car챗ncia, de confus찾o emocional, de miséria afetiva. Vivem em solid찾o, isolados num apartamento, ou num casamento sem amor, ou em rela챌천es superficiais sem um envolvimento profundo.

O grande medo do homem moderno é o de amar, que é t찾o grande quanto o medo de n찾o ser amado. Num mundo t찾o materialista, muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo. Somos seres nascidos para o amor e, no entanto, negamos na prática nossa própria ess챗ncia.

Cada um de nós sabe que amar alguém pode provocar uma sensa챌찾o de fragilidade e depend챗ncia; a presen챌a do outro torna-se vital, e a possibilidade de ser abandonado a qualquer momento fica t찾o amea챌adora que, em geral, as pessoas optam pela saída mais fácil: sabotar a possibilidade de viver um grande amor.

Eis aqui um dos grandes dilemas do ser humano: queremos viver um grande amor, mas procuramos o tempo todo destruí-lo. Certamente, as tentativas de destrui챌찾o n찾o s찾o totalmente deliberadas e planejadas, porém o que conta é o resultado final.

O medo de amar é uma praga, uma erva daninha que corrompe o cora챌찾o da maioria das pessoas. E depois v챗m as queixas de solid찾o, desilus찾o, sofrimento.

Imagine o caso de uma amiga. Estamos numa segunda-feira e você vê, ao longe, no corredor da faculdade (ou da fábrica, escritório ou consultório), a sua amiga Sueli. Ela está esplendorosa, radiante. Sua aura brilhante está à mostra, pulsando com todo o vigor. Ao aproximar-se dela, você a cumprimenta com entusiasmo e pergunta o que está acontecendo.

Ela responde que encontrou o homem de sua vida, alguém inteligente, culto, sensível, bonito, com uma conversa atraente, participativa, e um jeito másculo e sensual. Sueli fala do olhar meigo e penetrante do parceiro, do seu toque suave, de seus abra챌os (mais gostosos que um mergulho no mar em dia de sol) e, para completar, diz: "N찾o entendo como um homem t찾o especial ainda n찾o se casou! Agora que o encontrei, tenho certeza de que vou fazer tudo para dar certo".

Ela se despede e voc챗 sai todo feliz, por ver que sua amiga, por fim, encontrou alguém capaz de motivá-la a amar e a viver um grande amor.

Uma ou duas semanas depois, voc챗 a encontra outra vez e percebe que ela já n찾o está t찾o radiante. Seus passos já n찾o parecem t찾o firmes e, quando voc챗 lhe pergunta "Como está indo o namoro do ano?", ela friamente responde: "Vai bem".

Voc챗 pensa: "Como um namoro com um homem t찾o sensacional pode ficar, em menos de duas semanas, simplesmente... bem?"

Ela continua: "Estamos nos dando conta de um monte de desacertos. Acho que ele me tolhe muito; estou me sentindo sufocada, mas vamos levando".

Voc챗s se despedem, e uma série de imagens de relacionamentos com pessoas especiais que voc챗 amou e das quais, por causa dessa mesma sensa챌찾o de sufocamento, se separou come챌a a aparecer na sua cabe챌a.

Quando voc챗 a encontra alguns dias depois, ela está visivelmente de baixo-astral, com a apar챗ncia de que algo ruim aconteceu. Antes de voc챗 falar qualquer coisa, ela diz: "N찾o deu certo, nós nos separamos. Foi melhor assim; pelo menos nós nos respeitamos e n찾o nos machucamos".

Sem mais comentários, ela se despede. Cada um vai para o seu lado e voc챗 continua pensando como p척de acabar, t찾o rápido, algo que tinha tudo para dar certo.

Ou será que foi exatamente porque ia dar certo? N찾o terá sido justamente por causa do medo de que desse certo?

O medo de amar existe. Esse medo faz com que as pessoas arrumem desculpas e justificativas para explicar suas inseguran챌as. Ele faz parte da nossa vida. Negá-lo ou inventar respostas fáceis é o que menos resolve.

Certa vez, depois de um caso amoroso mal resolvido, um rapaz muito bem-sucedido nos negócios desabafou: "Meu cora챌찾o secou e está fechado". Em todas as ocasi천es fazia o maior esfor챌o para parecer seguro, autoconfiante. Estava convencido de que jamais deixaria alguém invadir novamente seu espa챌o, sua vida. Talvez imaginasse que, destruindo o amor antes mesmo de ele nascer, teria chances de sair "ileso" de qualquer rela챌찾o. O medo de sofrer novamente por amor era t찾o grande que inviabilizava uma nova rela챌찾o. Por medo de sofrer, condenou-se a sofrer todos os dias a dor da solid찾o.

O melhor, sem dúvida, é estar atento para esse medo, dar um mergulho na própria vida e perceber que, no fundo, quando alguém está decidido a ficar sozinho por medo de ser abandonado outra vez, n찾o consegue mais enxergar o amor e tampouco tem olhos para a pessoa amada.

*Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 12 títulos, entre eles o "Tudo ou Nada", "Heróis de Verdade", "Amar pode dar certo", "O sucesso é ser feliz" e "A carícia essencial". (www.shinyashiki.com.br)


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