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notcias: Turismo na Namaacha
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 18/12/2007 21:08
Turismo na Namaacha

Dos operadores e funcionários ao rendimento das prostitutas

窶廢ste trabalho テゥ duro, cansativo e acima de tudo desgastante mas テゥ rentテ。vel, mais do que muitos outros trabalhos. Sテウ para elucidar num final de semana consigo ganhar uma coisa de 7 mil meticais e por mテェs uma mテゥdia de 35 mil meticais, verba esta que satisfaz todas as minhas necessidades, dos meus filhos e suporta os meus estudos, pago propinas mensais na escola, apanho chapa diariamente de Namaacha para Maputo e sustento os meus vテュcios quase que na テュntegra, estou no ensino tテゥcnico mテゥdio, mas depois da formaテァテ」o duvido que hei-de deixar esta actividade dado ao seu grande lucro.窶擒

Maputo (Canal de Moçambique) - Fazer turismo é relaxamento, diversão, algo que também se faz para quebrar o stress. Para gáudio, o País oferece uma gama variada de atracções turísticas caracterizadas por lindas praias, fauna bravia, paisagens invejáveis e diversidade cultural. Mas também se faz turismo em lugares de diversão, tal como discotecas, clubes nocturnos ou bares. Nestes locais, as tentações são várias, podendo dançar-se, beber-se e comer-se. O «Canal de Moçambique» escalou algumas casas de pasto na vila fronteiriça de Namaacha e concluiu que, se não houver seriedade e empenho de quem de direito, há actividades de lazer que nos podem custar a vida.
Localizada a 75 quilómetros a sudoeste da cidade de Maputo, a vila fronteiri챌a da Namaacha tem várias atrac챌천es turísticas, destacando-se as cascatas de uma beleza natural apreciável e vários clubes nocturnos.
Tal como noutros pontos deste vasto Mo챌ambique, em Namaacha faz-se turismo de várias formas, só que, devido ao fraco poder de compra, poucos mo챌ambicanos recorrem a hotéis para os seus momentos de relaxamento. As barracas e bares s찾o os locais predilectos.
Nestes sítios jovens e adultos dan챌am, trocam copos e divertem como podem. O sexo n찾o fica do de fora. Muitas vezes s찾o adultos, com uma forma챌찾o académica média e com poder financeiro que praticam o sexo comercial com as crian챌as.
Teresa Mateus, uma das operadoras turísticas daquela zona disse ao «Canal de Moçambique» que tem assistido, na sua vila a “episódios tristes e penosos”.
São acções protagonizadas por crianças sob “coacção” de “titios”, muitos deles hóspedes na vila.
Teresa conta uma história curiosa. Diz-nos que antes deixava a caixa de preservativos nos quartos do seu estabelecimento hoteleiro, mas uma vez um hóspede foi ao seu encontro e lhe disse o seguinte: “senhora, estou com a minha esposa e no quarto indicado tem lá preservativos, acho que isso é imoral, peço para me indicar um outro quarto. Ao deixar preservativos nos quartos que mensagens pretendem transmitir? Pessoas honestas e sérias como nós com que impressões vão ficar do seu estabelecimento?”
A nossa interlocutora diz que os argumentos do seu cliente deixou-a sem jeito e imediatamente ordenou a retirada de caixas de preservativos de todos os quartos.
Contudo, para o seu azar, meses depois, uma rapariga ficou grávida e quando questionada pelos progenitores sobre quem a teria engravidado, ela levou-os até à Pensão de Teresa Mateus afirmando que tinha sido naquele local onde mantivera relações e que não conhecia o parceiro recordando-se apenas que ele lhe dissera ser de Maputo.
Aurélio Tembe, também operador turístico da zona, opinia que os episódios a que se assiste na vila da Namaacha, “devem-se ao desprezo pelos valores morais” e que na sua óptica “isso contribui grandemente para a propagação do virus do HIV-Sida”. Acrescenta que “a questão do HIV-SIDA é séria e o Ministério do Turismo (MICTUR), tal como se verifica com outros ministérios como os da Defesa, do Interior, da Educação e Cultura, devia ser também muito activo na sensibilização e educação para o combate à doença nos locais de lazer ou turismo” Acusa entretanto o MITUR. “Pouco ou nada faz para conter a situação”.
“Turismo é lazer, e quando uma pessoa está no lazer faz de tudo, até sexo desprevenido”, remata Aurélio Tembe.
“Turismo ensombrado pela prostituição”
Entretanto como retrato de um conceito, Maria Muthemba, secretária permanente do governo da Namaacha, diz que “se medidas não forem tomadas, a evolução turística da Namaacha poderá ser ensombrada pela prostituição e pela pandemia do HIV, muito por culpa dos alarmantes índices de prostituição na região”.
Maria Muthemba disse ao «Canal de Moçambique» que o desenvolvimento que o turismo está a registar naquele ponto da província de Maputo está a “fertilizar o terreno para a prostituição e consequente propagação do Sida”.
De acordo com esta fonte, “a pobreza que graça a maioria dos residentes da Namaacha também faz com que muitos jovens se entreguem aos turistas na esperança de que vão ganhar algo que possa melhorar as suas condições de vida”.
Na óptica da secretária permanente de Namaacha, “o investimento que está a ser feito no país em geral e na Namaacha em particular para resgatar o turismo, deve ser acompanhado de campanhas de sensibilização e educação sobre a matéria do HIV-SIDA”. Segundo ela, “infelizmente não tem acontecido”.
“Essas iniciativas devem ser dirigidas aos nativos, empreendedores turísticos e aos turistas”. “O turismo é uma importante fonte de receitas ao Estado e deve ser feito com todo o cuidado para não desviar-se desta tendência”, ajunta Maria Muthemba. Ela afirma, entretanto, que “na Vila de Namaacha existem bolsas do chamado turismo sexual”. Acrescenta que “são alguns empreendedores
turísticos desonestos que recrutam adolescentes, para a actividade de prostituição não se sabendo se são exploradores ou pessoas que abusam sexualmente das raparigas praticam relações protegidas como não”.
O trabalho é muito rentável apesar de desgastante
Por seu turno as trabalhadoras do sexo dizem-nos que fazem aquele trabalho que reconhecem ser “pouco dignificante por não ter mais nada que fazer e por falta de dinheiros para a satisfação das necessidades básicas”. Afirmam que “a actividade é desgastante,
mas bastante mais lucrativa do que muitos empregos formais existentes no país”.
“Faço prostituição porque não tenho nada para fazer e não ter nenhum outro meio de obtenção de dinheiro para suportar os meus dois filhos”, diz uma das trabalhadoras do sexo que acrescenta: “Sou uma divorciada e perdi os pais muito cedo. De lá até cá arranjo pessoalmente a minha vida”.
“Este trabalho é duro, cansativo e acima de tudo desgastante mas é rentável, mais do que muitos outros trabalhos. Só para elucidar num final de semana consigo ganhar a prostituir-me uma coisa de 7 mil meticais e por mês uma média de 35 mil meticais, verba esta que satisfaz todas as minhas necessidades, dos meus filhos e suporta os meus estudos, pago propinas mensais na escola, apanho chapa diariamente de Namaacha para Maputo e sustento os meus vícios quase que na íntegra, estou no ensino técnico médio, mas depois da formação duvido que hei-de deixar esta actividade dado ao seu grande lucro”,disse uma prostituta interpelada pelo «Canal de Moçambique».
(Sérgio Macuácua)


2007-12-18 05:47:00


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