Ó como eu queria ser o leito de um rio
correndo sem pressa
sem curso certo de um destino incerto!
Ó como queria ser chuva que cai
lavando minha alma de corpo nú
onde nada, ninguém nem tu
me encontrariam...
Como eu queria ter asas voar
montanhas escalar sem medos
sem prantos de tantos desencantos.
N찾o temer o medo, do medo que sinto
na raiva onde minto para ninguém ver...
Ó como queria entender sem perceber
o porqu챗 deste medo que guardo segredo
o medo perder...
Ó se eu soubesse que um dia
mataria minha sede de esperan챌a
iria no curso do rio, tremendo de frio
que cansada descansa
na paz da bonan챌a do sonho tardio!
S찾o Percheiro, 19 de Dzembro 2007