Quase chegando á noite de Natal, e meu olhar não me foi possível deixar de passar por algumas ruelas destas favelas onde meninos jogam ás cartas numa cartada sem sorte, onde por vezes a morte os espera... No pestanejar do cílios passam seus truques, indiferentes ao clique da máquina fotográfica que atenta não perde este momento.
Naquela favela sem estruturas, de pequenas moradias sem condi챌천es de limpeza, a pobreza se faz sentir nos rostinhos daqueles meninos que s찾o ainda t찾o crian챌as!
Numa das casas na rua de cima mora a mãe e quatro filhos. O mais velho, Samuel, tinha escrito uma carta ao Papai Noel.
Era uma cartinha simples de menino de rua, sem grandes sonhos, sonhos esses que lhe foram vedados logo pequeno.
Ele não pedia muito, com a simplicidade dos seus 8 anos, pedia se Papai Noel lhe podia dar um calção e uma camiseta, e o mesmo para seus irmãos mais novitos, e havia lágrimas em seus olhitos de criança onde a esperança era essa que todos os dias via, quando acordava e á rua saia.
Será que sua simples carta teria chegado ao destino? Nem um brinquedo ele pedia, como era simples seu pedido, que bom fosse atendido, e além da roupinha t찾o alvejada, lhes fosse também dada uma noite de família, uma Consoada!
S찾o Percheiro