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notcias: Falta de liberalização das rotas internacionais e protecção à LAM
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 02/01/2008 18:17

Políticas do Governo "afugentam" turistas

Tanto os turistas estrangeiros como os operadores do sector, abordados em 2007 num estudo que procurava saber as razões da queda do número de turistas que visitam Moçambique, apontaram os elevados custos das passagens aéreas internacionais e o monopólio das rotas internacionais por parte das LAM como sendo as principais causas da fraca afluência de turistas ao país. As conclusões, contrariam os indicadores do Governo que indicam que as visitas turísticas ao país têm estado a subir

Maputo (Canal de Moçambique) – Um estudo da Mark Trust, uma firma sul-africana de consultoria na área do Turismo, levado a cabo no ano de 2007 que acaba de terminar, revela que o número de turistas que visita Moçambique tem estado a reduzir enquanto o Governo vem anunciando precisamente o contrário, isto é, que tem vindo a crescer. Como causas para o fenómeno o aludido estudo conclui que a restrição imposta pelo Governo no acesso às rotas aéreas internacionais a outros operadores como forma de “protecção” da companhia nacional de bandeira – Linhas Áreas de Moçambique (LAM) – contribui em grande medida para o que está a suceder com o Turismo no país.
Constata-se que a falta de concorrência à LAM tem permitido que a nossa companhia aérea de bandeira pratique tarifas aéreas demasiado elevadas e como os preços das passagens são altas isso é agora considerado no estudo como o principal entrave ao desenvolvimento do Turismo que por seu turno, entretanto, paradoxalmente, é considerado pelo mesmo governo que insiste no monopólio da LAM, factor “catalizador da economia moçambicana”.
Muitas pessoas ouvidas pelos autores do estudo, afirmaram que a redu챌찾o dos pre챌os aplicados sobre a rota Maputo-Joanesburg, bem como a libera챌찾o na explora챌찾o das rotas áreas internacionais pelo Governo, poderia permitir aumentar o fluxo de turistas em 37 porcento, ao mesmo tempo que isso proporcionaria que os gastos desses mesmos turistas no país aumentassem a receita interna em 5 milh천es de dólares norte-americanos, e do Produto Interno Bruto (PIB) de Mo챌ambique, em 9 milh천es de dólares.
Consequentemente a esse aumento de tráfego que outras políticas quanto a operadores aéreos nas rotas aéreas internacionais poderia proporcionar, o estudo avan챌a que poderia ser criados 1.000 novos postos de emprego, directamente na indústria do turismo, e cerca de 2.000 outros em demais sectores de economia nacional.
Apesar do Governo mo챌ambicano ter já reconhecido publicamente e em diferentes ocasi천es a import창ncia do Turismo para a economia nacional, apesar de vários planos de desenvolvimento do sector sugerirem caminhos prometedores de progresso, apesar dos constantes investimentos que tem vindo a ser feitos pelo sector privado, os operadores deste ramo a nível nacional, abordados no mesmo relatório, acusam o Executivo de estar a implementar políticas de restri챌찾o em rela챌찾o as rotas de transportes aéreos internacionais que segundo eles prejudicam o País e impedem o desenvolvimento mais fluido desta importante fonte de receita.
Em 2006, os investimentos no ramo do turismo em Moçambique, totalizaram cerca de 139 milhões de dólares norte-americanos, o que fez com que o ministro do pelouro, Fernando Sumbana, em considerações pronunciadas há duas semanas, tivesse apontado a actividade turística, como “um instrumento para o alívio da pobreza absoluta e como um catalizador da economia moçambicana”. A prática no entanto evidencia que o sector de Turismo e dos Transportes andam às turras e não falam a mesma língua dando até a entender que não se trata de organismo de um mesmo Estada e Governo.
De acordo com a pesquisa da Mark Trust, a restri챌찾o impostas nas rotas aéreas internacionais pelo Governo, isto é pelo Ministério dos Transportes, tem estado a concorrer para a redu챌찾o artificial do número de turistas que tencionam visitar o país, para além de igualmente ter como consequ챗ncias o prejuízo dos objectivos tra챌ados pelo próprio Executivo para o sector do Turismo.
Segundo a Mark Trust, as elevadas tarifas aplicadas na rota Joanesburgo-Maputo s찾o um exemplo de como o transporte aéreo pode estar a prejudicar o desenvolvimento do Turismo em Mo챌ambique. Os pre챌os praticados entre Joanesburgo e Maputo quando comparados com os praticados na rota Joanesburgo-Durban sensivelmente com a mesma milhagem s찾o consideravelmente maiores e considera-se que uma nova política que n찾o proteja a LAM em prejuízo dos consumidores poderia proporcionar um aumento do tráfego. Sugere-se que a rotas internacionais sejam abertas a outras companhias aéreas abandonando-se as actuais restri챌천es.
Segundo os agentes económicos, bem como os turistas abordados na pesquisa pela firma de consultoria mencionada, a rota Joanesburgo-Maputo “é vital para a indústria moçambicana do turismo, uma vez que a maioria dos turistas preferem entrar e sair do país através de Joanesburgo”.
Tanto os turistas como os operadores, consideram que sendo semelhantes as distâncias Joanesburgo-Durban e Joanesburg/Maputo, os preços das passagens nestes destinos deveriam ser “mais ou menos os mesmos”. “Acontece porém que as passagens aéreas aplicadas pela LAM na rota Maputo/Joanesburg são 163 porcento mais elevadas do que as passagens áreas entre Joanesburg e Durban”.
(Redacção e Bernardo Álvaro)


2008-01-02 06:12:00


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