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notcias: Joaquim Chissano, um "lusófono" ao serviço da paz em África
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 15/01/2008 19:49
Crise no Quénia
Joaquim Chissano, um "lusófono" ao serviço da paz em África

Cerca de dois anos após ter cessado as fun챌천es de chefe de Estado, o ex-Presidente de Mo챌ambique, Joaquim Chissano, continua activamente envolvido com a política, mas agora como promotor e facilitador da resolu챌찾o de conflitos no continente africano.
Fernando Jorge Pereira , em Nairobi
18:40 | Domingo, 13 de Jan de 2008


Mike Hutchings/Reuters

Joaquim Chissano assume trabalho em prol da resolu챌찾o de conflitos
É neste qualidade que conduziu na semana passada, durante quatro dias, uma missão da África Fórum, com a finalidade de contribuir para o apaziguamento da situação no Quénia, um dos mais apetecíveis destinos turísticos mundiais, actualmente mergulhado em turbulência, resultante da contestação dos resultados das eleições presidenciais de 27 de Dezembro último.
A África Fórum, organização criada por iniciativa de Chissano, que a preside, está sedeada na África do Sul e agrupa antigos chefes de Estado e de Governo africanos.
A crise queniana é mais um dos conflitos que Chissano está empenhado em ajudar a solucionar. E fiel ao seu temperamento discreto, não procura colocar-se em bicos dos pés na questão queniana, onde considera ter um papel secundário, já que a função de mediador foi atribuída à União Africana.
"O objectivo da nossa miss찾o é avaliar a situa챌찾o e oferecer os nossos bons ofícios sobre as modalidades e mecanismos de resolu챌찾o da crise", declarou ao EXPRESSO em Nairobi, a capital queniana.
A este propósito, afirmou que a instabilidade no Quénia n찾o come챌ou com as recentes elei챌천es, mas "foi aproveitado para exteriorizar problemas mais antigos". Por isso, defende que uma das li챌천es a tirar do caso queniano, onde já se sabia que havia diferendos de natureza étnico-tribais, é a necessidade de "evitar que quest천es negativas permane챌am sem resolver e se acumulem, uma vez que podem rebentar com viol챗ncia a todo o instante".
Chissano já tem um apreciável currículo nesta matéria. Além de ser um dos principais protagonistas dos Acordos de Paz no seu país, no início dos anos 90, oficialmente, é desde 2007, o enviado especial do secretário-geral das Na챌천es Unidas para a zona do norte do Uganda, afectada pela guerrilha do Exército da Resist챗ncia Nacional do Senhor (RNA, na sigla inglesa).
O RNA é um movimento de base tribal, e está indexado por recrutar crianças para as suas fileiras e por ter como uma das suas referências uma mulher, Alice Lakuena, que os seus seguidores atribuem poderes sobrenaturais, nomeadamente o de tornar os seus guerrilheiros invulneráveis às balas.
Sobre este conflito, que op천e, há mais de dez anos o RNA ao regime do Presidente Yoweri Museveni do Uganda, revelou que está em vigor, até final de Janeiro, um acordo de cessa챌찾o de hostilidades. Contudo, indicou que desde o assassínio, em finais de 2007 e ainda por esclarecer, do nº2 do RNA, Vicent Otti, "o processo de paz n찾o está claro, já que a morte de Otti dividiu o movimento".
Antes deste problema do Norte do Uganda, em 2005 Chissano encarregou-se também de acalmar a tensão política na Guiné-Bissau, ao rubro após as candidaturas às presidenciais desse ano dos ex-Presidente Nino Vieira e Kumba Iala, que regressavam à política activa, depois de ambos terem sido afastados por golpes de Estado.
A sua interven챌찾o na Guiné correspondeu a um pedido do seu amigo Kofi Annan, na altura secretário-geral da ONU, com quem poderá cruzar-se agora no Quénia, já que o antigo líder da organiza챌찾o mundial e Prémio Nobel da Paz foi indigitado pela Uni찾o Africana para mediar o conflito queniano.
Apesar de ter deixado Nairobi, Chissano continua a acompanhar o processo, através de outros responsáveis da África Fórum, nomeadamente o ex-Presidente tanzaniano, Benjamin Nkapa, que inclusive irá assessorar Annan.
Por coincidência, o outro assesor de Annan, aguardado no Quénia na terça-feira, é compatriota de Joaquim Chissano. Trata-se de Graça Machel-Mandela, ex-ministra da Educação de Moçambique, viúva do antigo líder moçambicano Samora Machel, e actual esposa do sul-africana Nelson Mandela.

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/215470


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