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notcias: HCB corta fornecimento de electricidade ao Zimbabwe
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De: misabelantunes1 (Mensagem original) |
Enviado: 15/01/2008 20:08 |
A imprensa independente do Zimbabwe refere que as regiões junto à fronteira com Moçambique estão às escuras há várias semanas, pondo em causa as diferentes actividades económicas, e em particular os hotéis Maputo (Canal de Moçambique) â A falta de electricidade que se regista no Zimbabwe foi agravada por um novo corte nas exportações a partir da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). A energia disponível está agora pela metade do consumo energético do país. Citado pela imprensa zimbabweana, o presidente da fornecedora pública de electricidade no país dirigido por Robert Mugabe, ZESA, afirmou sexta-feira última que as duas centrais eléctricas em funcionamento no Zimbabwe - Kariba (hidroeléctrica) e Hwange (termoeléctrica) - est찾o a produzir conjuntamente perto de 1.000 megawatts diários, quando o consumo nesta altura do ano supera os 2.000 megawatts. Com as dívidas da ZESA a atingirem os 26 milh천es de dólares (cerca de 17 milh천es de euros), no início do m챗s, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa decidiu interromper o fornecimento de energia ao Zimbabwe, pela segunda vez no espa챌o de cerca de um ano, tal como já tinham feito outros dois importantes fornecedores - a Eskom sul-africana e a congolesa SNEL. Cerca de um ter챌o do consumo de electricidade no Zimbabwe é garantido pelo fornecimento dos países vizinhos, principalmente Mo챌ambique. Com o Zimbabwe a braços com a falta de divisas, a ZESA tem actualmente cinco milhões de dólares a pagar à eléctrica congolesa SNEL, além da dívida à Hidroeléctrica de Cahora Bassa onde o Estado Moçambicano agora detém 85% do Capital Social. “Esperamos resolver em breve as nossas questões com o fornecedor (HCB), e recentemente pagámos 10 milhões de dólares", afirmou Ben Rafemoyo, presidente da ZESA, citado pela imprensa zimbabweana. A sul-africana Eskom cortou em Junho o fornecimento de electricidade ao Zimbabwe, devido à falta de electricidade que a própria África do Sul tem vindo a sentir. Até Setembro deste ano, a ZESA espera triplicar, para 780 megawatts, a capacidade de produ챌찾o de electricidade na central de Hwange, num projecto conjunto com a namibiana Nampower. O projecto que implica um investimento de 40 milh천es de dólares, prev챗 a recupera챌찾o de geradores actualmente obsoletos, por forma a que o Zimbabwe venha a exportar electricidade para a Namíbia a pre챌os subsidiados. Ao abrigo deste acordo a ZESA come챌ou a exportar 40 megawatts diários para a Namíbia, a partir de 3 de Janeiro, depois da Nampower ter adiantado um pagamento de 50 milh천es de dólares durante uma recente visita a Harare do presidente zimbabweano Robert Mugabe. A imprensa independente do Zimbabwe refere que a região junto à fronteira com Moçambique está às escuras há várias semanas, pondo em causa as diferentes actividades económicas, e em particular os hotéis, durante um período do ano de grande procura. O agravamento do défice energético no Zimbabwe coincide com as cheias na África Austral. Segundo as ag챗ncias humanitárias no terreno, agora que o nível das águas dá sinais de recuo no Zimbabwe aumenta o risco de propaga챌찾o de doen챌as respiratórias, paludismo, disenteria e cólera, entre outras doen챌as. A agência World Vision afirma que junto à fronteira com Moçambique, nas localidades de Muzarabani e Chipinge (província de Manicaland), regista-se a contaminação de diversas fontes de água, exigindo a necessidade de assistência urgente das populações. A mesma agência está neste momento a assistir 50 mil pessoas no Zimbabwe onde se vivem situações de fome nalgumas regiões do país, devido à quebra de produção agrícola e subida do preço dos bens alimentares básicos. (Reda챌찾o e AngolaPress) 2008-01-15 06:02:00
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