TENHO UM AMOR ANTIGO Tenho um amor, antigo, à minha espera, Na esquina do desencontro, Repicam sinos de primavera, Num destino quase pronto. Mal, consigo recordar seu rosto, Perdido na bruma do tempo E procuro algum desgosto, Guardado no esquecimento. Para que, voltarei eu ao passado, Se o futuro, hoje, já foi ontem, Em caixas de saudade guardado? Cansar-se-á de esperar por mim, Perdoando que, a minha aus챗ncia, Dite, nesta história, a palavra FIM. Isabel Oeiras, 16/01/08
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