Os professores s찾o os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).
Os professores merecem a confian챌a de 42% dos portugueses, muito acima dos 24% que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20% que d찾o a sua confian챌a aos jornalistas e dos 18% que acreditam nos líderes religiosos.
Os políticos s찾o os que menos t챗m a confian챌a dos portugueses, com apenas sete por cento a dizerem que confiam nesta classe.
Relativamente à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32%), os intelectuais (28%) e os dirigentes militares e policiais (21%), surgindo em último lugar, com seis por cento, as estrelas desportivas ou de cinema.
A confian챌a dos portugueses por profiss천es n찾o se afasta dos resultados médios para a Europa Ocidental, onde 44% dos inquiridos confiam nos professores, seguindo-se (tal como em Portugal) os líderes militares e policiais, com 26%.
Os advogados, que em Portugal apenas t챗m a confian챌a de 14% dos inquiridos, v챗m em terceiro lugar na Europa Ocidental, com um quarto dos europeus a darem-lhes a sua confian챌a, seguindo-se os jornalistas, que s찾o confiáveis para 20%.
Políticos em último também na Europa
Em ultimo lugar na confian챌a voltam a estar os políticos, com dez por cento. A nível mundial, os professores s찾o igualmente os que merecem maior confian챌a, de 34% dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27%) e os dirigentes militares e da polícia (18%).
Uma vez mais, os políticos surgem na cauda, com apenas oito por cento dos 61.600 inquiridos pela Gallup, em 60 países, a darem-lhes a sua confian챌a. Os professores surgem na maioria das regi천es como a profiss찾o em que as pessoas mais confiam.
Os docentes apenas perdem o primeiro lugar para os líderes religiosos em África, que têm a confiança de 70% dos inquiridos, bastante acima dos 48% dos professores, e para os responsáveis militares e policiais no Médio Oriente, que reúnem a preferência de 40%, à frente dos líderes religiosos (19%) e professores (18%).
A Europa Ocidental daria mais poder preferencialmente aos intelectuais (30%) e professores (29%), enquanto a nível mundial voltam a predominar os professores (28%) e os intelectuais (25%), seguidos dos líderes religiosos (21%).
Jornal de Negócios com Lusa