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POESIA: ZÉ – NINGUÉM
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De: manuelnhungue  (Mensagem original) Enviado: 12/02/2008 19:17

ZÉ – NINGUÉM


Pés descal챌os, cal챌천es rotos,

De olhos vivos, marotos,

Vivia só com a m찾e.

De pequenino lhe deram

Um nome., e o mantiveram,

Chamavam-lhe Zé-ninguém.



Na escola, era o primeiro;

Bom e leal companheiro

E feliz por ser quem era.

Afável com toda a gente,

Sorria, andava contente

C척a sorte que Deus lhe dera.



Mas um dia, (há sempre um dia),

Um amigo lhe pedia,

Vem fazer de professor;

Ensina-me a estudar,

Pois o mestre é só falar

Que davas um bom doutor.



O Zé-ninguém se agiganta,

Vem-lhe da alma á garganta

Um grito desesperado!...

De que me serve o saber?

Se n찾o tenho o que comer,

Nem tenho um pai a meu lado?





Graziela Vieira

Ourém, 1999







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