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General: "Cidade de Tete: há barulho à volta da transferência do mercado de Nhartanda"
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De: augustomacedopinto1  (Mensaje original) Enviado: 08/03/2008 14:28

Cidade de Tete : Há barulho à volta da transferência do mercado Kwachena Nhartanda

OS comerciantes do mercado Kwachena Nhartanda, nos arredores da cidade de Tete não estão interessados em abandonar o lugar onde está localizado o actual mercado, no vale de Nhartanda, que sempre nas alturas das chuvas fica inundado, como resultado das enxurradas provocadas pelo rio Zambeze e das águas drenadas da zona alta da cidade peri-urbana.

Maputo, Sábado, 8 de Mar챌o de 2008:: Notícias

Alguns vendedores contactados pela nossa Reportagem alegam quest천es de seguran챌a e de dist창ncia para preterir o lugar onde o Conselho Municipal quer instalar o novo mercado, no bairro Sans찾o Muthemba, onde desde finais de Janeiro decorrem obras de melhoramento do piso, demarca챌찾o de talh천es, constru챌찾o de latrinas e canaliza챌찾o de água potável. de obras de electrifica챌찾o da zona.

Gracinda Damasco, uma das vendedeiras do mercado Kwachena Nhartanda interpelada pela nossa Reportagem, apontou que o lugar onde o Governo pretende instalar o mercado, n찾o é aconselhável, uma vez que se encontra deslocado e muito longe da zona residencial.

“Neste momento o mercado Kwachena Nhartanda encontra-se inundado e dentro dos próximos dias a água vai secar e retomaremos a nossa actividade quotidiana. Não vejo razões, ou seja, grandes motivos que levam ao Conselho Municipal a transferir o mercado. Aqui no mercado Kwachena Nhartanda, o município nunca fez nada em termos de limpeza e higiene, pois tudo fazemos nós e qual é o problema que nos leva a abandonar o lugar? Estamos a pagar as nossas taxas diárias ao Conselho Municipal e apelamos ao Governo para repensar um pouco sobre o assunto” disse Gracinda Damasco.

Para Carlos Alberto, outro vendedor de Kwachena Nhartanda, o maior problema é a falta de segurança no novo local para onde o mercado vai ficar instalado.

“Sinceramente, não estamos interessados em abandonar o local porque lá onde querem nos transferir é muito longe da zona residencial e não oferece segurança, pois há muita criminalidade. Não podemos de maneira nenhuma trabalhar com medo de sermos assaltados. Aliás, estamos a facilitar a vida aos malfeitores que nos vão agredir ao cair do sol, quando atravessarmos o vale de Nhartanda de regresso às nossas casas.

Como as águas estão a secar já começamos a retomar as nossas actividades no Kwachena, reconstruindo as nossas barracas ora destruídas,” palavras de Carlos Alberto.

A teimosia é tão grande que mesmo com alguma humidade a vida está paulatinamente a retornar à normalidade no Kwachena Nhartanda, onde pudemos verificar o levantamento de novas barracas com material precário (paus, caniço), cobertas de chapas de zinco, os vendedores estão se aproximando às antigas áreas, vendendo os seus produtos. Um cheiro desagradável prolifera em todo o mercado Kwachena Nhartanda, como consequência de os próprios vendedores aproveitarem o capim que está alto para satisfazerem as suas necessidades maiores e menores. O lugar transformou-se cada vez mais num grande atentado contra a saúde pública.

No mercado de Kwachena n찾o existem sanitários. Os vendedores e clientes entram num terreno cheio de capim existente próximo do mercado e defecam ou urinam, numa altura em que a cidade de Tete está a bra챌os com a epidemia de cólera.

Tadeu Rosário disse que em nenhum lado por onde andou neste país ou noutros vizinhos um mercado é edificado longe da população. “ Onde já se viu um grande mercado ser erguido muito longe da zona onde vive o grosso do potencial de compradores? Os clientes vão aos mercados para comprar alguns produtos de consumo imediato, tais como verduras. Não estou a ver pessoas com coragem de atravessarem a pé o vale de Nhartanda e galgar as pedras para chegarem ao bairro Sansão Muthemba. Isto vai contribuir para matar o nosso negócio. Se Kwachena não é ideal, então que arranjem um outro sítio que esteja muito perto da cidade de cimento, uma vez que ainda há zonas desocupadas que servem de lixeiras e esconderijos de marginais”, referiu Tadeu Rosário.


O QUE DIZEM OS UTENTES

Maputo, Sábado, 8 de Mar챌o de 2008:: Notícias

A nossa Reportagem contactou alguns clientes do mercado Kuachena Nhartanda para se pronunciarem sobre a transfer챗ncia do mercado para Sans찾o Muthemba, sendo que alguns concordam, desde que o Governo crie as condi챌천es mínimas, como transporte, que lhes possa permitir ir ao local e fazer as suas compras.

“A decisão de transferir o mercado Kuachena Nhartanda para um outro lugar mais limpo e asseado é boa, porque ali onde está localizado, no vale de Nhartanda, é o centro de imundície. As pessoas não têm onde fazer as necessidades maiores e nem beber água. Os vendedores espalham os produtos no chão sujo, sem nenhuma protecção. Para circular no interior do mercado as pessoas às vezes, passam pela zona onde existem fezes e nesta altura das chuvas é insuportável aguentar este tipo de situações. Espero que lá onde o Governo quer colocar o novo mercado sejam criadas mínimas condições sanitárias, respeitando-se os princípios básicos de higiene e limpeza” disse Luísa Camacho.

Para Fernando Dias, o maior problema para o novo mercado é a dist창ncia.

‘”Ouvi com muita atenção esta novidade de transferência do mercado Kwachena e acho oportuna. Eu sou cliente muito assíduo do mercado Kwachena porque é lá onde faço os meus negócios, mas penso que o Governo para chegar a esta conclusão algo notou e preparou melhores condições no novo local, porque não pode “atirar” as pessoas de qualquer maneira”. disse Fernando Luís Dias.


CONSELHO MUNICIPAL NÃO RECUA

Maputo, Sábado, 8 de Mar챌o de 2008:: Notícias

A transferência do mercado de Kwachena Nhartanda é irreversível, pois o Governo da cidade de Tete já arrancou com o processo de demarcação e distribuição de talhões para a construção das barracas melhoradas.

César de Carvalho, presidente do Conselho Municipal da Cidade de Tete, disse que o Município já se encontra no terreno a criar todas as condições essenciais para acomodação dos vendedores no seu novo local, no bairro Sansão Muthemba. “ É de interesse do Governo provincial, partido FRELIMO e do Conselho Municipal (dono da obra), transferir as pessoas para uma zona com melhores condições de acomodação e de trabalho”, disse, acrescentando que o trabalho começou em 2005 com a criação de condições favoráveis para a colocação de pessoas no novo mercado. “Planificamos para a construção de um mercado moderno e grande, numa área aproximada de 12 hectares. Queremos construir bancas convencionais com arruamentos e árvores de sombras no interior do mercado e dentro dos próximos dias teremos água canalizada e energia eléctrica, casas de banho entre outras condições ideais para um lugar como este. Estamos preocupados em criar condições essenciais porque sabemos que vamos levar para lá pessoas”.

Carvalho apontou ainda que em relação aos transportes, não é problema porque está já a ser aberta uma estrada de acesso ao novo mercado e certamente que os chapas vão lá chegar por se tratar de um sítio de negócios.

As máquinas estão no terreno a abrir a estrada e vamos iluminar a zona e colocaremos igualmente a segurança possível porque não é possível num grande mercado municipal não existirem medidas de segurança, se até nos pequenos mercados, no centro da cidade, existem homens que garantem a tranquilidade e segurança públicas. É impensável transferir pessoas que se dedicam ao comércio para uma zona sem segurança.

Carvalho disse recentemente, num encontro com os vendedores de mercado Kwachena Nhartanda, que marcharam pelas ruas da cidade de Tete em protesto contra a medida tomada pelo Conselho Municipal de transferir o mercado, que medidas ser찾o tomadas contra os renitentes.

“Temos conhecimento de que alguns vendedores já que a água está a baixar, estão a erguer as suas barracas de novo no Kwachena. Não estamos muito preocupados porque agora estamos já na fase final de preparação das condições no novo local, onde vamos instalar o mercado. Depois não vamos tolerar mais, pois estamos cientes de que tudo com o andar do tempo vai melhorar. Nós já nos reunimos várias vezes com os vendedores, durante o ano passado e explicamos a necessidade destes abandonarem o Kwachena Nhartanda, para um outro lugar mais limpo e asseado”, disse.

Os trabalhos de preparação do novo lugar iniciaram como o nivelamento do terreno em 2005. “Porque houve estas cheias e o mercado ficou submerso, não podemos esperar mais. Queremos aproveitar os motivos do fenómeno para evacuarmos de uma vez para sempre os vendedores de Kwachena”, concluiu César de Carvalho, presidente do Conselho Municipal da cidade de Tete.

  • Bernardo Carlos


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