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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 4 en el tema 
De: m짧concei챌찾oalves1  (Mensaje original) Enviado: 15/03/2008 02:11
..........que o pessoal do Centro-Norte é tao diferente do Sul????
Alguém me explica?
SAO ALVES


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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: misabelantunes1 Enviado: 15/03/2008 03:05
S찾o,
N찾o sei a que diferen챌as te referes. Sabemos que , as condi챌천es climatéricas, o facto de se viver no litoral ou no interior, em zonas de melhor ou pior acesso, determinam a maneira de viver das pessoas...
O que eu n찾o sabia, é que, a influ챗ncia africana é t찾o marcada no norte do país! Vejamos:
Africanos: Duas vagas africanas nos genes dos portugueses
Publicado em 18-05-2005
Tema: Notícias

Um artigo da autoria de Filomena Naves, recentemente publicado no Diário de Notícias, vem afirmar a forte influ챗ncia africana no património genético dos portugueses, com predomin창ncia no Norte do país.

Segunda a autora, este fenómeno confirmado em estudos de genética populacional, é, com base num estudo da Universidade da Madeira, consequ챗ncia de duas migra챌천es africanas distintas para a Península, com milhares de anos de intervalo.
"Foi sem surpresa que os cientistas confirmaram em estudos de genética populacional que os portugueses t챗m uma influ챗ncia africana clara no seu património genético. A História já o contava noutra linguagem. Um dado intrigante emergiu, porém, das observa챌천es o de uma concentra챌찾o da influ챗ncia africana no Norte do País, sem aparente explica챌찾o. Um estudo da Universidade da Madeira veio agora esclarecer o mistério, ao estabelecer duas migra챌천es africanas distintas para a Península, com milhares de anos de intervalo.
Que a influência genética de África exista no Sul do País, como de facto acontece, não surpreende ninguém. Estiveram ali estabelecidas durante vários séculos populações muçulmanas oriundas do Norte de África. Mas uma evidência tão marcada em terras nortenhas sempre pareceu estranha. O estudo internacional "HLA genes in Portugal inferred from sequence-based Typing in the crossroad between Europe and Africa", liderado pelo investigador Hélder Spínola, do Laboratório de Genética Humana da Universidade da Madeira, caracteriza pela primeira vez a população portuguesa para três genes que estão associados ao sistema imunitário: o chamado sistema HLA. Ao fazê-lo, lança uma nova luz sobre esta realidade. E também sobre a própria História.
De acordo com os resultados da pesquisa, que ser찾o em breve publicados na revista científica "Tissue Antigens", as influ챗ncias africanas identificadas a Norte e a Sul n찾o s찾o as mesmas, e correspondem, afinal, "a movimentos populacionais diferentes, com quatro a cinco mil anos de diferen챌a entre si, e com origem em zonas distintas daquele continente", explica Hélder Spínola. E sublinha "Esta diferen챌a entre as características de origem africana encontradas a Norte e a Sul do País era completamente desconhecida até agora".
Antepassados. A história poderia contar-se desta maneira. Há seis mil anos, quando a regi찾o fértil que ent찾o era a do Sahara entrou em processo de desertifica챌찾o (que ainda hoje n찾o terminou), as popula챌천es que ali residiam foram for챌adas a iniciar um movimento migratório. Muitas dessas pessoas viajaram para norte e uma parte atravessou o oceano no estreito de Gibraltar, para se instalar na Península Ibérica, e no território que hoje é Portugal.
Passados mais de 4500 anos, chegou uma nova vaga africana, esta berbere e mu챌ulmana, que hoje diríamos magrebina, e que é a marca africana, em termos genéticos, que caracteriza os portugueses no Sul do País.
Além da clarifica챌찾o histórica, e deste novo "retrato bipolar", a pesquisa dos "detectives" genéticos trouxe outra novidade. A de que na regi찾o centro, aquelas características se diluem (tanto as do sul, como as do norte) sobressaindo, por outro lado, as marcas genéticas trazidas pelas migra챌천es e invas천es europeias (que a História conhece por bárbaras) e que ocorreram entre a primeira e a segunda vagas africanas.
"Isto n찾o significa que a popula챌찾o portuguesa n찾o seja toda a mesma", nota Hélder Spínola. "A base genética é a mesma, só que as diferen챌as agora encontradas permitem tra챌ar as suas origens até muito longe no passado", diz. De resto, era este estudo antropológico, que n찾o estava ainda feito, o primeiro objectivo do trabalho.
A interpreta챌찾o para esta espécie de "enclave europeu" ao Centro é que ainda n찾o é clara. "Pode ser que na mistura de popula챌천es as características africanas se tenham ali diluído porque as europeias eram mais fortes, ou as africanas eram mais fracas, ou ambas as coisas".
N찾o acabam aqui as novidades. Recorrendo ao estudo dos tr챗s genes ligados ao sistema imunitário, a pesquisa é mais um passo também para os transplantes, já que, ao caracterizar a popula챌찾o portuguesa para estes genes, ajudará a calcular com uma aproxima챌찾o maior a probabilidade de dadores compatíveis (ver texto em baixo).
Variedade. Ao contrário de muitos outros genes, que s찾o razoavelmente id챗nticos para a generalidade da espécie humana, os do sistema HLA, que se situam no cromossoma seis, possuem uma particularidade t챗m muitas varia챌천es possíveis (a que os geneticistas chamam polimorfismos), consoante as popula챌천es e as suas geografias.
"S찾o estes polimorfismos, ou a enorme variedade de formas que podem apresentar, que fazem destes tr챗s genes um instrumento precioso para estes estudos antropológicos, ou de genética populacional", esclarece Hélder Spínola.
A investigação, que contou com a colaboração do Laboratório de Histocompatibilidade e Imunogenética do Hospital da Universidade do Ulster, em Belfast, Irlanda do Norte, avaliou um total de 145 pessoas das três regiões do Continente - Norte, Centro e Sul. "É uma amostra adequada para este tipo de pesquisas", diz o investigador. Uma das condições de participação era que a família dos indivíduos seleccionados em cada região aí vivesse há, pelo menos, três gerações, para "eliminar a possibilidade de desvio nos resultados".
E se o perfil genético da popula챌찾o continental está finalmente tra챌ado para estes tr챗s genes, Madeira, A챌ores, Cabo Verde e Guiné, s찾o as regi천es e países que se seguem. "Já temos os dados tratados e estamos a ultimar a redac챌찾o dos artigos científicos", revela Hélder Spínola, que é também um dos co-autores.
Para os que ficam cheios de curiosidade, aqui se levanta uma pontinha do véu de todas as regi천es portuguesas, sabe-se já que a Madeira é a que tem mais influ챗ncias africanas, com 10 a 15% de características genéticas oriundas daquele continente. Uma heran챌a dos tempos da escravatura que, no território do Continente, é aliás difícil de tra챌ar em termos genéticos."
Beijinhos.
Isabel

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 3 de 4 en el tema 
De: m짧concei챌찾oalves1 Enviado: 15/03/2008 23:33
Ola Isabel.....
Pois olha, que eu também n찾o sabia que a influ챗ncia africana aqui no norte era t찾o grande!
Calculava eu, que no Sul, por proximidade de Àfrica, o fosse mais, nomeadamente com influências árabes (ou de paises islamizados).
Também sabia (e estou certa que o Espadinha o pode confirmar com alguma autoridade) que há no Alentejo, uma zona, que por ter sido habitada por escravos negros trazidos de Àfrica para repovoamento, os seus descendentes mantêm ainda hoje, certas caracteristicas negroides, nomeadamente, tom de pele, cabelo mais crespo ou encarapinhado, labios grossos....
Bom, no norte, especialmente no Minho, há muita influ챗ncia celta, v챗-se isso em certos tra챌os de algumas pessoas que, na maioria até, podem compor uma localidade inteira.
Claro que há diferen챌as entre o litoral e o interior, sendo o litoral, uma miscegena챌찾o muito maior de pessoas que o interior.
Mas concretamente, estava a pensar e referir-me ao nosso Mo챌ambique.
V챗 la se tenho ou nao raz찾o e as diferen챌as marcantes notadas entre o sul e o Norte.
Por serem outras etnias ou povos? usos? Costumes?
N찾o vou por aqui as minhas predilec챌천es, claro, mas posso afirmar-te que, talvez por uma maior conviv챗ncia, sempre me dei mais com as pessoas do Norte...de Mo챌ambique.
Jinhos,
SAO ALVES

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: espadinha1940 Enviado: 18/03/2008 23:36
Muito interessante o que acabei de ler e que desconhecia. N찾o há dúvida de que o sul do país foi ocupado pelos árabes numa era mais recente do que a dessas migra챌천es africanas.
Realmente na região de Alcácer do Sal, e mesmo em grande parte do troço do rio Sado no Alentejo, ainda há muita gente com características de raça africana. Julga-se que são provenientes de levas de escravos que vieram trabalhar para os arrozais.
Agora, brincando um pouco, já não me admiro de que Bin Laden queira restaurar o antigo império mussulmano na península... E depois o próprio Pinto da Costa chama aos do sul "os mauros". Nós respondemos-lhe que na zona dele são vikings...
Espadinha


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