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General: HOJE É DIA DE S. JOSÉ
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De: misabelantunes1 (Mensaje original) |
Enviado: 19/03/2008 20:26 |
Quem se recordou que, dia 19 de Março era o dia do nosso Colégio de S. José? No meu tempo, a data era celebrada com uns passeios, a Boroma, ou à Caroeira , onde nos serviam uns lanches deliciosos, em que, não faltava o doce de maçanica, especialidade da irmã Betânia. Beijinhos. Isabel |
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De: espadinha1940 |
Enviado: 19/03/2008 20:36 |
Isabel, Fizeste-me recordar um dia ( não era de S. José ) em que fui à missão de Boroma. Aí provei aguardente de maçanica que era feita na clandestinidade por uma senhora europeia que lá estava. Quando viu chegar um oficial, tentou esconder o alambique. Disse-lhe que não era nenhum fiscal do Estado e, depois e uns minutos de conversa franca, a senhora descontraíu e acabou por ir buscar um pequeno copo onde me serviu um pouco de aguardente acabada de fazer. Era de sabor muito agradável e bem forte. Espadinha |
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De: m짧concei챌찾oalves1 |
Enviado: 19/03/2008 20:40 |
Ma챌anica? Quem falou em Ma챌anica??? Onde estao as ma챌anicas? Quem me ofere챌e uma que seja? Eu jé nem me lembro da cor, forma ou tamanho delas, acudam que estou a babar! SAO, a esperar que alguma caia do céu....... |
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De: antunesgalv찾o1 |
Enviado: 19/03/2008 22:42 |
Ai que saudades das maçanicas.Eu,a minha irmã Gina(que era a mais audaz),íamos com os colegas da Escola roubar maçanicas, num velho Cemitério de Pilotos alemães da I Guerra Mundial,no Lumbo(frente à Ilha de Moçambique). E não só maçanicas também mangas verdes para comer com sal. Manela. |
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De: antunesgalv찾o1 |
Enviado: 19/03/2008 22:42 |
Ai que saudades das maçanicas.Eu,a minha irmã Gina(que era a mais audaz),íamos com os colegas da Escola roubar maçanicas, num velho Cemitério de Pilotos alemães da I Guerra Mundial,no Lumbo(frente à Ilha de Moçambique). E não só maçanicas também mangas verdes para comer com sal. Manela. |
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De: sergio_severo |
Enviado: 20/03/2008 23:42 |
Ah, Manela! Mangas verdes com sal...inf창ncia! Lembrei-me sim do dia de São José: É o Padroeiro do Ceará, onde vivo. Fiz até um poema! (Vou posta-lo!), beijo, Sergio |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 21/03/2008 00:23 |
Espadinha, N찾o conhe챌o a aguardente de ma챌anica. Vou tentar saber se ainda se faz, na regi찾o de Tete. Um beijinho. Isabel |
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De: espadinha1940 |
Enviado: 21/03/2008 20:00 |
Isabel, A aguardente de ma챌anica era muito conhecida. Lembro-me de encontrar, nas minhas viagens pelo interior do sert찾o, alguns nativos a pender, embriagados. Os meus guias esclareciam-me ent찾o de que teriam bebido aguardente fabricada artesanalmente em algumas aldeias indígenas. A maçanica era seca ao sol e quando ficava reduzida a uma espécie de "passa" (como as de uva), adquiria um alto teor de frutose que era depois desdobrado em álcool pela destilação. Julgo que a proibição pela administração portuguesa não estava no desejo de impedir que os nativos se embriagassem. É que aquela aguardente podia fazer concorrência à que vinha da "metrópole"... Espadinha |
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De: misabelantunes1 |
Enviado: 22/03/2008 01:53 |
Espadinha, Recebi, por "e-mail" esta resposta, muito interessante: "D.Isabel . A aguardente de maçaniça chama-se cachaça...em fonética nativa katchassó A 1짧 tirada da destila챌찾o apelidavam de "cabe챌a" pelo seu alto teor alcoólico. Note-se que Tete possuía um grande índice de cegueira entre os nativos devido ao consumo da cachaça sem qualquer controlo de tipo de álcool que se obtinha dessa destilação. melhores cumprimentos francisco antónio" Recordo, perfeitamente, que havia na população de Tete , um número significativo de invisuais, mas ignorava o motivo. Concordo, contigo, que o interesse das autoridades administrativas ao proibir a fabricação das bebidas tradicionais estivesse ligado à protecção da importação do vinho que, seria mais saudavel, sobretudo, depois de "baptizado" por alguns comerciantes. A Angónia não era excepção; recordo-me de ver "cipaios" pontapeando panelas de barro, cheias de "môa" que , se espalhava pelo chão, perante , homens e mulheres chorando... Ao Francisco António o meu agradecimento pela informação. Isabel |
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