Sabe o que come?

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Sempre achou que se alimentava de forma correcta porque comia um pouco de tudo e se sentia bem. Mas desde hﾃ｡ uns tempos que as dﾃｺvidas a invadem. Engorda com facilidade e custa-lhe desfazer-se desse peso a mais. Tem digestﾃｵes difﾃｭceis, retenｭﾃｧﾃ｣o de lﾃｭquidos, cansaﾃｧo... Questiona-se sobre a quantidade de alimentos que devia ingerir, sobre o seu conteﾃｺdo, etc.

A publicidade bombardeia-a, constanteｭmente, com novos produtos que prometem libertﾃ｡-la do colesterol, fornecer-lhe energia, aumentar as suas defesas... Existem, atﾃｩ, aliｭmentos e nutrientes acerca dos quais nunca tinha ouvido falar. Mas sabe, realmente, aquilo que come?

Uma alimenta챌찾o saudável e equilibrada contém a quantidade de nutrientes e calorias adequadas ao consumo energético do corpo, de acordo com a sua idade, sexo, actividade física e estado de saúde, e baseia-se, acima de tudo, na variedade.

Muita oferta... e muitas calorias!

Na sociedade ocidental, a oferta gastronﾃｳｭmica ﾃｩ indiscriminada, jﾃ｡ nﾃ｣o comemos o mesmo que os nossos avﾃｳs. Antigamente, as pessoas sabiam o que tinham de comer para se manterem saudﾃ｡veis, tinham empregos de maior exigﾃｪncia fﾃｭsica e queimavam mais calorias.

Hoje em dia, somos mais sedentﾃ｡rios e comemos alimentos cujo conteﾃｺdo nutricioｭnal desconhecemos e que apresentam um valor calﾃｳrico muitas vezes assustador.

O nﾃｺmero de indivﾃｭduos que recorre a aliｭmentos prﾃｩ-cozinhados e que tem por hﾃ｡bito comer fora de casa ﾃｩ cada vez maior. Estamos, portanto, a assistir a um fenﾃｳmeno de desenｭraizamento gastronﾃｳmico que leva a que a maioria das pessoas nﾃ｣o saiba controlar as suas necessidades alimentares e acabe por engordar.

Segundo uma investiga챌찾o desenvolvida entre 2003 e 2005, intitulada Preval챗ncia da Obesidade em Portugal, a preval챗ncia de excesso de peso no nosso país é de 38,6% e a de obesidade é de 13,8%.

De acordo com os especialistas, a obesidade nﾃ｣o ﾃｩ mais do que a consequﾃｪncia da limitada disponibilidade de calorias caracterﾃｭstica da sociedade da abunｭdﾃ｢ncia. Ocorre quando a ingestﾃ｣o ﾃｩ superior ao gasto, ou seja, quando se ingerem mais calorias do que as que se queimam.

As pes­soas com menores necessidades calóricas – as mulheres e as pessoas pequenas – têm maior risco de se tornarem obesas.

Calcule o seu índice de massa corporal

O grau de obesidade pode ser avaliado atravﾃｩs do ﾃｭndice de massa corporal (IMC). Para calｭcular o seu IMC, divida o seu peso em quilos pela sua altura em metros ao quadrado. Por exemplo, 65 quilos a dividir por 1,60 elevado ao quadrado ﾃｩ igual a 25.

Tem obesidade se o valor obtido superar os 30 Kg/m2 (o recoｭmendﾃ｡vel ﾃｩ manter o IMC entre os 20 e os 24 Kg/m2). Entre 25 e 29 Kg/m2 significa que tem excesso de peso, entre 30 e 34 Kg/m2 obesidade moderada (grau 1), entre 35 e 39 Kg/m2 obesidade grave (grau 2) e acima de 40 Kg/m2 obesidade mﾃｳrbida (grau 3).

Se quiser perder alguns quilos, a soluﾃｧﾃ｣o ﾃｩ muito simples: coma menos e faﾃｧa exercﾃｭcio. Nﾃ｣o recorra a dietas rﾃ｡pidas e desequilibraｭdas; vai recuperar o que perdeu (ou ainda mais peso) num curto espaﾃｧo de tempo.

Para obter melhores resultados, sem correr riscos, recorra ao seu mﾃｩdico de famﾃｭlia e consulte um especialista (nutricionista ou endocrinoｭlogista). A prescriﾃｧﾃ｣o personalizada de um plano alimentar equilibrado, respeitando as preferﾃｪncias alimentares, tem sempre uma maior taxa de sucesso.

Veja na página seguinte: Como evitar o erro frequente que a maioria comete