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General: MOCIDADE PORTUGUESA FEMININA...PARA RECORDAR
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From: m짧concei챌찾oalves1 (Original message) |
Sent: 20/05/2008 03:54 |
Para que muitos se recordem. Para que outros fiquem a saber. Acedam e vejam em: |
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From: misabelantunes1 |
Sent: 20/05/2008 14:21 |
S찾o, Muito obrigada. Beijinhos. Isabel |
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From: manuelnhungue |
Sent: 21/05/2008 23:39 |
INTERESSANTE! NUNCA TINHA VISTO. EM MOÇAMBIQUE, POR ONDE ANDEI, NUNCA VI MOCIDADE PORTUGUESA FEMININA. |
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From: m짧concei챌찾oalves1 |
Sent: 22/05/2008 00:27 |
Por onde andaste, Jo찾o? Pois eu andei na Mocidade Portuguesa Feminina, na Beira..... SAO ALVES |
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From: cristas4 |
Sent: 22/05/2008 02:30 |
E eu, na de Tete! Ia receber as insígnias (é assim que se diz, n찾o é?) de Chefe de Quina no dia 10 de Junho de 74 mas... deu-se o 25 de Abril ! Tinha eu 14 anos e o curso de chefes quase completo. Talvez daí a minha tend챗ncia para mandona! Chequei até a participar no Acampamento Provincial da Páscoa, em 71 ou 72 (sei que andava no Ciclo), na Serra da Gorongosa, que durou talvez 2 semanas. Com "direito" a provas de campo e tudo, como na tropa. Estavam representados todos os distritos de todas as Províncias Ultramarinas e, claro!, de Portugal Continental e Insular. De Tete, fomos duas raparigas (eu e uma negra, de quem já n찾o lembro o nome). Por isso, Jo찾o Conde, repito a pergunta: por onde andava??!! Ana Cristina |
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From: cristas4 |
Sent: 22/05/2008 02:48 |
E mais, Jo찾o: todas as fotos do dia da inaugura챌찾o da Ponte, em Tete mostram um "regimento" da Mocidade Portuguesa Feminina bem grande. Lembro-me de ter gramado hoooras de torreira, ao sol ! Do que não tenho ideia é de ser voluntária, como refere o vídeo. Pelo contrário, a ideia que tenho é que, se éramos voluntárias era "à força"... Também n찾o era mulher, nem nacionalista, nem da classe média/alta... mas que fui mobilizada, fui! Mesmo assim, tenho boas recorda챌천es: sobretudo dos acampamentos. Ana Cristina |
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From: mariommarinho1 |
Sent: 22/05/2008 03:22 |
Jo찾o ehehehhehheeheh Nem por solidariedade masculina te safas Durmo com uma ex- membro da referida organiza챌찾o! Pelo Decreto-Lei n.º 47311, de 12 de Novembro, o Governo procedeu à reorganização da Mocidade Portuguesa[3], no que foi então denominado uma «actualização (....) no intuito de renovar a Organização, de a adaptar melhor às circunstâncias dos tempos presentes e lhe permitir, assim rejuvenescida, servir cada vez melhor o alto ideal da formação da juventude à luz dos imperecíveis princípios e valores da civilização cristã, que sempre têm presidido, e continuarão a presidir, aos destinos de Portugal.» Através do Decreto-Lei n.º 486/71, de 8 de Novembro, a Mocidade Portuguesa e a Mocidade Portuguesa Feminina foram transformadas em associações nacionais de juventude, reconhecidas de interesse público e abertas à adesão voluntária de jovens de ambos os sexos. Esta remodela챌찾o conduziu a uma diminui챌찾o progressiva da import창ncia destas organiza챌천es do Estado Novo. [editar] A extin챌찾o Em 25 de Abril de 1974, a Junta de Salva챌찾o Nacional procedeu à sua extinção imediata através do Decreto-Lei n.º 171/74, dessa mesma data. [editar] Os arquivos Os arquivos das duas organiza챌천es est찾o depositados no Ministério da Educa챌찾o, onde podem ser consultados. |
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From: mariommarinho1 |
Sent: 22/05/2008 03:26 |
Inaugura챌ao da Ponte, creio ter sido em 29 de Setembro de 1972 |
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From: mariommarinho1 |
Sent: 22/05/2008 03:26 |
Inaugura챌ao da Ponte, creio ter sido em 29 de Setembro de 1972 |
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From: misabelantunes1 |
Sent: 22/05/2008 03:47 |
Tal como diz a Ana Cristina, era-se voluntária, um pouco, à força. Quando no Colégio de N.S. Conceição, em Vila Pery, me convidaram a integrar as fileiras da Mocidade Portuguesa, bem me empurraram. Quando os argumentos que julgavam ser aliciantes, não funcionaram, surgiram as ameaças veladas. Valeu-me a beatice; ser presidente da JEC, pertencer ao grupo de teatro e ao grupo coral que, já me roubavam muito tempo ao estudo, para me livrar! Curiosamente, tenho, imensas, memórias visuais da Mocidade Portuguesa Masculina, no sal찾o de festas do Colégio e na Igreja, em que o porta-bandeira, um colega da minha turma, desmaiava, frequentemente. N찾o me recordo das raparigas. O Jo찾o Conde, n찾o estudou, também, em Vila Pery, ou estou a fazer confus찾o? Beijinhos. Isabel |
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From: cristas4 |
Sent: 22/05/2008 05:14 |
Bem, meus amigos, chego agora à conclusão que fiz o serviço militar obrigatório. Porque não me lembro de ter sido "convidada a integrar as fileiras" e, portanto, não me lembro de esforço de ninguém para apresentar "argumentos aliciantes"... Só sei que fui integrada. Quem ministrou o curso de chefia que fiz, foi a Irm찾 Maria Jo찾o (freira muito popular, em Tete), infelizmente já falecida. Com a informação que o Mário dá sobre os Decretos-Lei também fico a saber que, afinal, institucionalmente era mesmo considerada a existência de 2 Mocidades Portuguesas: a Feminina e a outra. Para mim era A Mocidade Portuguesa: rapazes e raparigas. Até porque as fardas eram iguais. A única diferença é que da dos rapazes faziam parte calças e calções e da das raparigas, apenas a saia (tanto quanto me lembro). Tudo o resto era igual, tirando as pinças nas camisas das meninas, claro! São Alves: do tal Acampamento Provincial da Páscoa, lembro-me de um Chefe de Castelo, da Beira: o Ãlvaro Corte Real. Mas, éramos centenas. Acampámos nas margens de um riacho: numa margem o acampamento masculino, na outra o feminino. Apesar de tudo, n찾o acho que a Mocidade Portuguesa tenha sido castradora. Ana Cristina |
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From: espadinha1940 |
Sent: 22/05/2008 16:30 |
Ana Cristina: Li todas as mensagens com um sorriso nos lábios. à que eu, cá pelo continente, também andei nessas andanças... Mas, apesar de tudo, sempre me deixaram algumas boas recordações. Ao ler a sua mensagem, a propósito de um acampamento à beira de um riacho, numa margem os rapazes, na outra as raparigas, alarguei o sorriso e coloquei-me esta pergunta: - E o riacho n찾o se podia atravessar a nado? Um abra챌o Espadinha |
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From: cristas4 |
Sent: 22/05/2008 17:22 |
Espadinha, o riacho atravessava-se por uma ponte tosca, feita de troncos, mas perfeitinha. Aliás, as raparigas tinham mesmo que atravessá-lo porque a "cozinha" e o "refeitório" estavam do lado dos rapazes. Ah! E o largo onde fazíamos a fogueira à noite e outras actividades... Esse acampamento foi o que mais me marcou, por várias raz천es. O banho era tomado na cascata. Era um duche aut챗ntico porque, sendo cascata, a água caía em chuveiro e o ch찾o era a pedra plana, alisada pelo bater da água (imaginem um seixo gigante). Além disso, descobri outro clima. Sou de Tete, zona de savana, clima de deserto, temperatura elevada, humidade reduzida. No topo da serra da Gorongosa (onde estávamos acampados), fazia frio e nevoeiro tão serrado, a determinadas horas do dia, que não víamos um palmo à frente. Por fim: foi a primeira vez que estive tanto tempo fora de casa sózinha, sem ser com a família. Ficou-me, da Mocidade Portuguesa, o gosto pelo campismo. Sobretudo o campismo selvagem... Ana Cristina |
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From: m짧concei챌찾oalves1 |
Sent: 22/05/2008 18:10 |
Ola Cristina, Nao sei qual o teu ano, mas sei perfeitamente quem era o Àlvaro Corte-Real, acho que infelizmente já falecido, há pouco tempo. (Espero nao estar em erro). Sou muito amiga do irm찾o dele, que de momento nao se encontra em Portugal. Sabes, Cristina, n찾o me arrependo deese tempo. Acho até que incutiu certos valores na nossa mocidade. Pelo menos, o respeito, os valores morais e a dignidade patriotica, bem ou mal canalizada. E pelo menos, tinhamos pontos de referencias, aprendiamos e muito, com salutar camaradagem. Muitos de nós, cresceram interiormente. Era politiquice? Pois, mas quando eu andei, eramos de todas as cores, eu pelo menos, seria daltónica, via tudo pela mesma cor, mesmo padrao. Tenho saudades e apesar de hoje nao gostar de acampamentos (a idade já exige mais comodidade), naquela altura, era uma alegria, uma irreverencia e ao mesmo tempo uma disciplina! T찾o bom, quando escapava da cidade e ia acampar....especialmente na Gorongosa, lembro perfeitamente, semre á espera que uma cobra rastejasse para dentro da tenda. Isto, porque ao ser찾o, á volta da fogueira, essas histórias, faziam parte do folclore. Que saudades! N찾o, também nao a achei castradora....simplesmente, educativa a muitos niveis. SAO ALVES |
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From: m짧concei챌찾oalves1 |
Sent: 22/05/2008 18:12 |
Cristina, Agora pergunto, será que estivemos no mesmo acampamento, ao mesmo tempo? Havia lá pessoal de outros lados. SAO A |
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From: cristas4 |
Sent: 23/05/2008 00:49 |
S찾o, disse antes que foi em 71 ou 72 mas, n찾o! N찾o pode ter sido em 72. O mais provável é ter sido em 71. Tinha eu, portanto, 11 para 12 anos. Era o chamado ACAMPAMENTO PROVINCIAL (por juntar malta de toooodo o Portugal de então: Continual, Insular e Ultramarino) DA PÁSCOA (por se realizar nas férias da Páscoa, ou seja, em Março ou Abril). Eu só entrei para a Mocidade Portuguesa no Ciclo Preparatório: 10 para 11 anos. Em Abril de 74 tinha 14 anos e... estava a ser preparada para ser Chefe de Quinas. Aliás, ainda estou para saber porqu챗 mas, fui toda a vida chefe de turma (figura que n찾o sei se ainda existe). Quer fosse por voto dos colegas, quer fosse por voto dos professores, quer fosse por escolha da Direc챌찾o, na minha turma... era sempre eu! Ana Cristina |
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