Maputo (Canal de Moçambique) – “A protecção e segurança de cidadãos moçambicanos que se encontram concentrados nos campos de refugiados na Africa do Sul”, criados para sua protecção dos ataques xenófobos que desde a primeira quinzena deste mês têm estado a ocorrer naquele país vizinho e já fizeram centenas de feridos e provocaram mais de meia centena de óbitos, “está totalmente confiada ao governo sul-africano”, disse ontem o vice-ministro de Negócios Estrangeiros e Cooperação, Henrique Banze, falando num briefing com a Imprensa no final da 13.ª sessão ordinária do Conselho de Ministros de Moçambique. Henrique Banze adiantou que, até à manhã desta terça-feira, ontem, havia nos centros de refugiados localizados nas cidades do Cabo, Joanesburgo e Durban, “mais de dez mil (10.000) moçambicanos vítimas de ataques contra estrangeiros naquele país vizinho, que esperavam pela sua evacuação para Moçambique”. Entretanto, Banze afirma que “o governo moçambicano acredita” no seu homólogo sul-africano, dai que confiou a protecção dos nossos concidadãos às autoridades daquele país, “até que a situação se normalize”. Até ontem, segundo o vice-ministro de Negócios Estrangeiros e Coopera챌찾o mo챌ambicano aproximadamente trinta mil (30.000) mo챌ambicanos já haviam regressado ao país, fugindo dos ataques xenófobos na Africa do Sul. O governo não sabe dizer quanto já se gastou na campanha de ajuda aos moçambicanos expulsos da Africa do Sul, mas garantiu que “muito dinheiro já foi gasto”. (Borges Nhamirre) |