Maputo (Canal de Moçambique) – Com a assinatura de mais 16 contratos de financiamento para igual número de projectos de reforma de educação profissional no País, celebrada no passado dia 6 de Junho corrente, entre a FUNDEC (fundo criado pelo MEC para financiar o Programa de Reforma de Educação Profissional) e os provedores públicos e privados de educação profissional apurados, aumentou para um total de 60 os projectos de reforma de educação profissional já financiados. Namaacha foi o palco da assinatura dos recentes contratos de financiamento de projectos de reforma de educação profissinal, cuja cerimónia foi dirigida pela secretária permanete do ministério de educação e cultura (MEC), Albertina Bila, com presença de representantes das instituições beneficiárias, elementos integrados no programa de reforma, doadores, entre outras personalidades. Quatro institui챌천es públicas de ensino profissional e seis privadas foram as beneficiárias do recente financiamento, num valor total de aproximadamente 700 mil dólares norte-americanos. No acto da assinatura dos referidos contratos de financiamento, a secretária permanetnte do MEC exortou aos beneficiários para que “aplicasse condignamente os fundos” que lhes foram conferidos, recordando-lhes que “por de trás destes contratos estão expectativas de milhares de cidadãos que esperam ser benificiados” com os mesmos, afirmou. “O país inteiro está atento ao que esta reforma vai trazer, há milhões de cidadãos que depositam enormes expectativas nestes projectos”, afirmou Albertina Bila em discurso dirigido aos beneficiários da FUNDEC. Por seu turno, Zeferino Martins, antigo vice-ministro de educação e actual director da COREP – Comisão para a Reforma de Educação Profissional - recomendou aquilo que ele próprio chamou por “conselhos para os beneficiários” da FUNDEC. Entre os tais “conselhos”, Zeferino Martins exortou aos beneficiaários para que “apliquem os fundos recebidos exclusivamente para o que está postulado nos contratos”, sob pena de deitar água baixo um projecto para qual “o governo teve que se endividar para a sua concretização”. Falando ao «Canal de Moçambique», Zeferino Martins afirmou que “os dez projectos aprovados para financiamento, sairam de um total de 45 propostas apresentadas, onde foram escolhidos os projectos que melhor vão ao encontro dos objectivos do PIREP (Programa de Reforma de Educaçlão Profisional)”. O PIREP foi lan챌ado em Setembro de 2006 pelo presidente da República Armando Guebuza e tem como objectivo principal reformar a educa챌찾o profissinal no país de modo a que os graduados deste ensino estejam melhor capacitados para enfrentantrem o mercado de emprego com exig챗ncias actuais, bem como para iniciarem projectos de auto-emprego. Recordar que os primeiros projectos da reforma de educação profissional receberam financiamento em Junho de 2007 e segundo Zeferino Martins, “os beneficiários daqueles projectos devem apresentarem os resultados da implementação dos programas brevemente”. Zeferino Martins recordou que s찾o cerca de 37 milh천es de dólares norte-americanos que o Banco Mundial concedeu, em eprestimo, ao governo mo챌ambicano para a reforma de educa챌찾o profissional, que inclui a reconstru챌찾o e apetrechamento das institui챌천es de ensino profissional, para além da reforma curricular. Actualmente, as aulas de educação profissional em Moçambique são constituídas por “mais de 75 por cento de teorias e os restante de práticas”, segundo afirmaram alguns directores de institutos de formação profissional em entrevista a este diário. (Borges Nhamirre)
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