A APG/GNR considera, em comunicado hoje divulgado, "humilhante" que os profissionais da Guarda tenham sido obrigados a preparar (limpar e aparelhar) os cavalos que iriam ser utilizados pelos alunos do Colégio Militar durante o desfile de cavalaria do 10 de Junho, em Viana do Castelo.
"Foram utilizados 20 profissionais da GNR, enquadrados por um sargento, para além de 22 cavalos, mais o respectivo material e cinco viaturas", afirma o comunicado.
A APG/GNR sustenta que, para que os alunos do Colégio Militar pudessem desfilar com os cavalos, arreios e material da GNR, "o 1º Esquadr찾o de Cavalaria do Porto n찾o realizou qualquer patrulha a zonas sensíveis, a sua principal miss찾o, tanto na jurisdi챌찾o da GNR como na da PSP", nos dias 9 e 10 de Junho.
A Delega챌찾o do Norte da APG/GNR considera também "humilhante a utiliza챌찾o de agentes da autoridade e órg찾os de polícia criminal em servi챌os de limpeza", como aconteceu com o 1º Esquadr찾o de Cavalaria da GNR do Porto.
"Tal só é possível porque a GNR e os seus profissionais estão submetidos, em pleno século XXI, às regras antiquadas do Código de Justiça Militar, não possuindo ainda um horário laboral de referência", afirma a associação.
A APG/GNR lamenta, por fim, que esta situa챌찾o "permita a utiliza챌찾o dos profissionais da Guarda em todo tipo de tarefas, como se de m찾o-de-obra barata se tratasse".
Considera ainda que estas circunst창ncias decorrem também do facto de os comandos da GNR serem "subservientes" ante os altos cargos do Exército.
PF.
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