Portugueses recorrem às poupanças

A crise económica está a obrigar cada vez mais os portugueses a recorrer às poupanças para fazer face ao aumento do custo de vida. E os certificados de aforro, principal produto de poupança em Portugal, são um exemplo paradigmático dessa realidade: em apenas quatro meses deste ano, de Fevereiro a Maio, os resgates de certificados de aforro totalizaram um saldo negativo de 519 milhões de euros, verba que corresponde a metade do custo de construção da terceira ponte sobre o Tejo, em Lisboa.

Talvez a leitura destes dados nÃ£o seja, assim tÃ£o simples, se tivermos em consideraÃ§Ã£o que, o próprio produto deixou de ser tÃ£o atractivo, como era e que, os investidores estÃ£o, sempre, atentos a qualquer alteraÃ§Ã£o, para procurarem melhores ofertas, como por exemplo, em termos de rentabilidade, beneficio fiscal ou, até, penalizaÃ§Ã£o, em caso de resgate.

Provavelmente, parte, dos valores resgatados ter찾o sido transferidos para a Banca que, é, sem duvida ,o sector privilegiado, para quem pretende fazer poupan챌as, ou seguradoras.

Estou muito atento a esta abordagem. O assunto é pertinente, e n찾o há provas do seu consumo.Daí, concordar com a análise da Isabel, na hipótese de outras variantes na aplica챌찾o dos aforros resgatados.

Ficamos nesta incógnita. Foram mesmo estas poupan챌as gastas para fazer face ao aumento do custo de vida, ou para novas aplica챌천es?

Ambas as hipóteses s찾o válidas.

Continuem, eu quero aprender!

PAPO DE GENTE RICA! (OS QUE AINDA CONSEGUEM POUPAR)

N찾o me parece que, tenha algo para te ensinar...

Papo de quem, apenas, tem alguma experiência profissional, na área de investimentos, no sector segurador.

Estudo

Portugueses s찾o os terceiros mais pessimistas do mundo

Os portugueses s찾o um dos povos mais pessimistas do mundo. Apenas superados pelos japoneses e sul-coreanos. No pólo oposto encontram-se os noruegueses, que mais uma vez lideram o optimismo mundial. No entanto, a incerteza económica provocou uma queda generalizada do índice de confian챌a global.

Este índice, realizado pela consultora Nielsen, junto de 51 países, caiu seis pontos, para 88 pontos, no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com os últimos seis meses de 2007. Esta foi a maior queda dos últimos tr챗s ano.

Do total de países analisados, 38 registaram quedas no índice de confian챌a, entre eles Portugal, que registou uma diminui챌찾o de cinco pontos.

Portugal é, actualmente, o terceiro país mais pessimista do mundo, apenas superado pelo Jap찾o (o mais pessimista, após uma queda de 10 pontos) e pela Coreia do Sul.

Nos últimos seis meses, a Nova Zel창ndia, os Estados Unidos e a Litu창nia foram os países que sofreram as maiores quedas.

“Os últimos seis meses foram o período mais turbulento da ultima década. O espirro dos Estados Unidos (devido à crise do mercado de crédito de alto risco (“subprime”)) constipou o resto do mundo. Nenhum país ou região escapou ao “efeito dominó” do ‘subprime’”, afirmou David Parma, director da unidade de pesquisa do consumidor da Nielsen.

N찾o me parece que, tenha algo para te ensinar...

#############################

Isabelinha,

Grato pelo elogio, mas que, resulta de uma conclusÃ£o errada. A vida no seu todo é uma constante e permanente aprendizagem. Pela minha parte, todos os dias aprendo que, preciso sempre de aprender.

E.....porque nada é fruto do acaso, permite-me ter o previlégio de contigo aprender, o que, nestes e noutros planos as tuas interven챌천es me proporcionam!

Beijinhos,

Mário

Estou como o Mário....aprende-se sempre, todos os dias, com toda a gente.

Só quem tem espirito aberto, é capaz de o afirmar, porque eu fujo dos que dizem que n찾o há mais nada a aprender, ou a ensinar.

Todos os dias a vida nos ensina, muitas das vezes sem nos darmos conta.

Por exemplo, até a crise é boa nesse aspecto..ensina-nos a poupar, a desperdiÃ§ar menos a estarmos mais atentos ao que se passa á nossa volta, tanto em questoes ambientais, como de sociedade.

Espadinha.....concordo que somos pessimistas e tambem sempre disse que somos um povo triste,

Andará isto interligado?

A crise.....é preciso revirar tanta coisa, que nem me atrevo a pensar. Sobretudo, modificar hábitos de vida e deixar de querermos mostrar ao vizinho que temos mais que ele.e ficar endividados...

Cerca de 26% dos portugueses fica sem dinheiro após pagar despesas mensais

Ana Luísa Marques

Um em cada cinco portugueses fica sem dinheiro disponível após pagar as despesas mensais. É a percentagem mais elevada entre 51 países analisados pela consultora Nielsen. Os habitantes de Singapura são os que mais poupam: cerca de 69% do rendimento disponível.

No primeiro trimestre de 2008, cerca de 26% dos portugueses ficaram sem dinheiro após pagar todas as despesas mensais, revela um relatório da Nielsen sobre confian챌a dos consumidores, preocupa챌천es, gastos e atitudes perante a recess찾o económica realizado no primeiro semestre do ano.

Portugal é assim o país com maior número de pessoas sem dinheiro após pagar todas as despesas mensais. Em segundo lugar surge os Estados Unidos (24%), logo seguido do Reino Unido (22%).

Quem consegue ter dinheiro após pagar as despesas obrigatórias prefere poupá-lo. É o que fazem 46% dos inquiridos neste estudo. Esta percentagem revela um aumento face ao segundo semestre de 2007 (42%).

Os habitantes de Singapura são os que poupam uma maior percentagem do rendimento disponível (69%), seguidos pelos filipinos e tailandeses. O “top ten” dos países que mais poupam inclui apenas países asiáticos.

Quem n찾o poupa prefere gastar o dinheiro em férias (cerca de 34%), em roupas novas (32%) ou pagar empréstimos e cart천es de crédito (32%). Cerca de 12% do total dos inquiridos fica sem dinheiro disponível após pagar as despesas mensais obrigatórias. O que revela que Portugal está muito acima da média mundial.