Depois de roubos e assassinatos sucessivos a passageiros - CAFEZAMBEZE

Polícia diz que n찾o vai refor챌ar seguran챌a no Aeroporto Internacional de Maputo

Maputo (Canal de MoÃ§ambique) â Depois do ataque ocorrido no dia 17 de Junho passado, perpetrado por assaltantes à mÃ£o armada contra agentes da empresa de seguranÃ§a privada «Alfa», à entrada do Aeroporto Internacional de Maputo, que culminou com o assassinato de um dos agentes da referida empresa, ferimento grave em outro e roubo de malas contendo elevadas somas de dinheiro, que na altura eram transportadas numa viatura blindada para embarcarem naquele aeroporto, o filme repetiu-se dez (10) dias depois. Domingo passado, dia 27 de Junho, outro grupo de 5 meliantes atacou e assassinou um cidadÃ£o, nas proximidades do Aeroporto de Mavalane, retirando-lhe 5 mil dólares norte americanos. NÃ£o foi revelado onde a vítima trabalhava. Também nÃ£o foi revelada a identidade da vítima. De declaraÃ§Ãµes de Pedro Cossa que mais adiante reproduzimos pode-se apenas deduzir que em ambos casos se tratou de transporte de valores por agentes da mesma empresa.
À semelhança do primeiro caso, o segundo acontecimento registou-se também de manhã, e segundo a Polícia, a vítima dirigia-se ao aeroporto para embarcar.
Os autores do primeiro caso “ainda estão a monte”, segundo a Polícia. Mas o último caso, ocorrido domingo, “já foi esclarecido” garante o porta-voz do comando geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa.
“Ao longo da investigação deste último caso detivemos 5 indivíduos: Félix, Eugénio, Xavier, Fernando e Henriques, todos com idade inferior a 30 anos e residentes na Matota-Gare, província de Maputo”, afirmou Pedro Cossa.
Perante a ocorrência de sucessivos assaltos a quem embarca naquele que é o maior aeroporto do País, questionámos ao porta-voz do Comando Geral da Polícia se a corporação tem planos de reforçar do efectivo policial que garante segurança naquele aeroporto. Respondeu que “não”.
“Não reforçámos e penso que não vamos reforçar a segurança no aeroporto, pois, a natureza dos ataques ocorridos mostra que não resultam da insuficiência da Polícia no local, mas, sim, da conivência dos funcionários das empresas que transportam dinheiro”, disse Pedro Cossa.