Junho 2007: Oxfam retirou de Gereida o maior acampamento de refugiados em Darfur a fim proteger sua equipe de funcionários que se tinham transformado, cada vez mais, nos alvos da viol챗ncia.

Julho 2007: As atrocidades de espiralamento em Darfur conduziram a cruz vermelha brit창nica a juntarem-se a outras ag챗ncias de dae (dispositivo automático de entrada) sob o comit챗 de emerg챗ncia dos desastres (DEC) a fim aumentar seu apelo para financiamentos das suas opera챌천es.
Sima Simar, relator especial das UN para os direitos humanos no Sud찾o recebeu alega챌천es de viola챌천es maci챌as dos direitos humanos durante sua visita a Darfur do norte que inclui casos da persegui챌찾o, estupro, viol챗ncia, tortura, extors찾o, abdu챌찾o e matan챌as sexuais(?).

8 outubro 2007: OCHA relatou umas 160.000 pessoas recentemente deslocadas desde janeiro 2007. O número de IDPs dos civis em Darfur aumentou para 2,2 milhões. Quase dois terços da população de Darfur, 4,2 milhão pessoas são agora provavelmente dependentes do dae (dispositivo automático de entrada).

Dezembro 2007: Os trabalhadores da ajuda humanitária s찾o alvejados cada vez mais por grupos de rebeldes. Relatório dos trabalhadores de campo de Oxfam: “Nossa equipe de funcionários está sendo alvejada em uma base diária. Estão sendo alvejados, roubados, espancados e sequestrados. Nós não podemos usar as estradas, nós temos que voar para a maioria de nossas posições. Em termos da violência real contra os trabalhadores do dae (dispositivo automático de entrada), sete foram mortos em outubro.”

Fevereiro 2008: O governo aumentou a violência contra os civis de Darfur de uma maneira dramàtica, para os níveis da escala da violência de 2003 e 2004. Em Darfur ocidental uma nova campanha de bombardeio do GoS forçou 13.000 sudaneses a fujir para partes remotas da fronteira do sul de República do Tchad vizinha. Na semana passada de fevereiro o UNHCR estimou que lá existam mais 3.000 refugiados sudaneses novos. A região ocidental de Darfur ficou praticamente vazia, com somente cerca de 20.000 habitantes.

Março 2008: O UNHCR tem que recolocar no interior chadiano os acampamentos na República do Tchad porque os acampamentos na fronteira estava sujeitos a viol챗ncia intensa. Entre os relocados eram 13.000 os refugiados sudaneses que fugiram de Darfur ocidental em fevereiro 2008, junto com os Chadianos internamente deslocados.

Alguns trabalhadores do dae (dispositivo automático de entrada) do UN retiraram-se de República do Tchad oriental por causa do bombardeio transfronteiriço, e do bombardeio intencional de acampamentos de refugiados. O PMA anunciou que 50 caminhões estavam sequestrados desde janeiro 2008, e 23 funcionários permanecem desaparecidos. O PMA advertiu que devido à falta severa de financiamento dos doadores, e se a situação da segurança não melhorar na região será forçada a parar completamente seu serviço de ajuda humanitária.

28 mar챌o 2008: U.N. Jan Egeland, anunciou que estima em mais dez mil as pessoas que morreram em Darfur desde que fez sua primeira estimativa de 200.000 em 2006. Sugeriu que 400.000 mortos estão mais perto da verdade, especialmente à luz da escalada recente na violência.

Aviso prévio e relatório na crise em Darfur:

3 fevereiro 1997: o relator especial para a situa챌찾o de direitas humanas no Sud찾o, Biro de Gaspar, advertio sobre conflitos intertribais sérios em Darfur ocidental entre o Rizeighat, Missirya e outras tribos n척madas árabes, de um lado, e as tribos de Zaghawa e de Masalit do outro.

Mar챌o 2004: O coordenador Mukesh Kapila das UN chamou Darfur “a pior crise humanitária do mundo” e comparou-a a Rwanda

5 outubro 2005: o conselheiro especial do secretário geral das UN para a preven챌찾o do genocídio, Juan Méndez, advertio sobre a situa챌찾o alarmante da seguran챌a em Darfur, assim como sobre a falta de responsabilidades. Recomendou que o Conselho de seguran챌a e a AU elaborem uma estratégia para neutralizar o Janjaweed na aus챗ncia de coopera챌찾o do GoS.

continua...

Janeiro, abril e outubro 2006: Ao longo de 2006, os peritos das UN relataram que o GoS continuava a violar o embargo ao s/exercito e a realizar voos militares ofensivos, e que ainda apoiava o Janjaweed com veículos e armas. Os peritos recomendaram que o embargo fosse estendido a todo de Sudão, e que um componente da verificação (certificação da utilização final) era imperativo. A proibição em curso e as sanções financeiras permaneceram sem aplicação até à data de dezembro 2006.

Outubro e novembro 2006: O alto comissário das UN para os direitos humanos Louise Arbour liberou dois relatórios em que condena o apoio governamental aos ataques realizados ás populações civis em Darfur. Os ataques ocorreram claramente com a bênção do governo e apoio efetivo, tal como o apoio das forças armadas sudanesas sob a forma de veículos e armas.

Ao longo de 2005 e de 2006, os peritos independentes dos direitos humanas das UN advertiram sobre a situação de deterioração dos direitos humanos no Sudão de um modo geral, e de Darfur em particular. Os relatórios condenaram o governo por ataques cruéis e desproporcionais do Sudão contra civis em Darfur, pelo seu apoio continuado à milícia de Janjaweed, pela sua relutância em processar os autores de abusos contra os direitos humanos – e em especial os serviços de segurança, e pelo aumento acentuado dos estupros. Os peritos igualmente condenaram a falta dos esforços do lado do governo para executar o acordo de paz de Darfur.

Sud찾o e República do Tchad

Fevereiro 2007: A viol챗ncia crescente entre grupos de rebeldes na fronteira da República do Tchad-Sud찾o levou os presidentes do Tchad e do Sud찾o a uma confer챗ncia na Líbia.
Após Andre, uma cidade oriental em República do Tchad foi tomada por uma alian챌a de quatro grupos de rebeldes e o governo chadiano rejeitou os planos das UN para enviar tropas para a sua fronteira oriental.

Maio 2007: Os presidentes Deby e al-Bashir assinam uma reconcilia챌찾o na A.Saudita para que ambos os lados cooperem com as UN para estabilizar a regi찾o.

Setembro 2007: O Conselho de segurança das UN autorizou o envio da força de manutençao de paz da UE e da polícia das UN á República do Tchad a fim ajudar a proteger os civis afetados pela violência na fronteira do Sudão-República do Tchad.

Outubro 2007: República do Tchad e quatro grupos de rebeldes chadianos baseados em Sudão assinaram “um acordo de paz definitivo” para terminar a luta continuada. Uma semana após terem assinado o acordo os grupos de rebeldes tinham abandonado o acordo.

Janeiro 2008: A UE autorizou a EUFOR (força Chad/CAR da União Europeia) e enviou 3.700 defensores da paz à República do Tchad oriental sob um mandato do capítulo VII para proteger IDPs, refugiados e para ajudar operações de segurança do dae (dispositivo automático de entrada).

Fevereiro 2008: O analista Alex de Waal de Sud찾o escreve: “Todos os três armaram os grupos envolvidos no último ataque [a N'Djamena importante chadiano]. Foram armados ostensivamente pela segurança sudanesa, que tem a intenção de eliminar a sustentação que Deby está dando aos rebeldes de Darfur, e em especial (JEM), que tem estado recentemente na ofensiva em Darfur.”

3-5 fevereiro 2008: Grupos de rebeldes, apoiados pelo GoS, tentaram prender N'djamena em um golpe. No prazo de dois dias os rebeldes retiram-se indicando que honrar찾o um cessar fogo se o presidente chadiano Deby fizer o mesmo.
O Conselho de seguran챌a de UN deu a Fran챌a luz verde para fornecer República do Tchad o dae (dispositivo automático de entrada) estrangeiro e as UN incitaram a comunidade internacional a apoiar o presidente Deby.

Mar챌o 2008: Os grupos de rebeldes chadianos recusaram reconhecer o acordo da paz assinado entre República do Tchad e Sudão. O negócio acordado pelo secretário geral Ban Ki-moon, a UE e AU, e foi apontado como uma possibilidade para abrandar e eliminar a violência na fronteira.

continua...???