Joanesburgo (Canal de Mo챌ambique) - A Amnistia Internacional (AI) condenou a policia sul-africana por violar os direitos humanos no campo de refugiados de Glenada a Sul de Joanesburgo e no centro de tr창nsito de Lindela para onde s찾o levados os supostos imigrantes ilegais afim de serem sujeitos a uma triagem antes de serem recambiados para os seus países de origem. No primeiro campo, os refugiados chegaram a prender tr챗s policias esta semana, facto relatado em primeira m찾o pelo Canal de Mo챌ambique. De acordo com o relatório há dias tornado público a que este jornal teve acesso, mais de 700 pessoas refugiadas, incluindo os que procuram asilo, foram compulsivamente removidas de um campo para o outro. Tudo isto vem na sequência do incidente do dia 17 de Julho onde a policia usou forca brutal contra os residentes do campo ferindo 23 pessoas com balas de borracha disparadas à queima-roupa. A AI apelou para uma investigação de fundo para que a verdade dos factos seja apurada. Relatos dizem que centenas de refugiados vítimas dos últimos ataques de xenofobia na África do Sul em transferência de Glenada para Lindela, de onde estão a ser deportados para os seus países de origem, estão a enfrentar problemas de vária ordem fora a expulsão de Glenada, falta de alimentos, água e brutalidade da própria policia sul-africana. No campo de concentração de Glenada assim como no centro de Lindela, crianças, mulheres e homens continuam à espera de dias melhores. De acordo com o governo sul-africano cerca de 700 pessoas foram transferidas para o centro de Lindela alegadamente por se terem recusado a fornecer seus dados pessoais. Na noite do sábado, a Polícia tentou amainar a situação para averiguar se os refugiados sobreviventes do campo de Glenada seriam ou não mantidos na África do Sul. Aos emigrantes fora dada a op챌찾o de registo nos servi챌os de migra챌찾o sul-africana para a obten챌찾o de documenta챌찾o temporária por um período de seis meses. Alguns imigrantes afirmam que as autoridades no centro de Lindela disseram para que os refugiados tentassem a sua sorte na procura de uma saída, caso não, que retornassem às suas comunidades nos respectivos países de origem. O oficial de comunica챌찾o dos servi챌os de migra챌찾o sul-africa, Siobhan McCarthy, falando ao «Canal de Mo챌ambique» refutou haver qualquer disputa entre as duas partes alegando que os cerca de 700 refugiados no centro de Lindela dispensaram qualquer assist챗ncia do seu departamento. McCarthy disse ainda que os refugiados recusaram a ajuda do seu departamento depois do pedido que lhes foi endere챌ado pelas autoridades para permanecerem no território e que a melhor op챌찾o, após esse acto, seria abandonarem o Pais. Conforme o governo local, cerca de 4.500 refugiados ainda permanecem nos campos de concentra챌찾o da província de Gauteng. O líder de um dos comités estabelecidos nos centros liderados pela instituição para o Desenvolvimento Social disse ser difícil controlar os imigrantes porque “novos imigantes vão chegando a esses centros após terem a informação de se poderem registar para obterem documentação. A AI refere que nos termos do direito internacional a atitude das autoridades sul-africanas constitui uma viola챌찾o da obriga챌찾o do governo sul-africano de garantir assist챗ncia adequada a estes imigrantes. (Estácios Valoi, em Joanesburgo)
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