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General: MARÁVIA HOJE É NOTICIA
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De: macedopinto2  (Mensaje original) Enviado: 05/08/2008 08:14
Reservas mineiras de Marávia : Explora챌찾o industrial arranca próximo ano

AS reservas mineiras do distrito de Marávia, em Tete, ser찾o exploradas em moldes industriais a partir de 2009, segundo projec챌천es do consórcio Great Mining (GWM, Ltd), que detém a licen챌a para operar naquela regi찾o do país. Resultados das pesquisas feitas apontam para a exist챗ncia, no território do distrito de Marávia, de grandes reservas de águas marinhas, topázio, quartzo e amantanite, cujos potenciais mercados s찾o a Alemanha, Suí챌a e Hong-Kong.

Maputo, Ter챌a-Feira, 5 de Agosto de 2008:: Notícias
As actividades de prospec챌찾o tiveram início em Outubro de 2004, envolvendo a IMC, uma empresa australiana, e a mo챌ambicana Condwana, cujos resultados foram considerados encorajadores. Aliás, foi nessa base que as autoridades mo챌ambicanas concederam ao nacional Francisco Xavier dos Santos uma licen챌a de explora챌찾o e pesquisa numa área estimada de 22 mil hectares.

Em conversa com a nossa Reportagem, Xavier dos Santos disse que, a dado momento, os produtos extraídos em Marávia apareceram expostos num mercado na Índia, levados por mercadores tanzanianos aparentemente ligados a uma rede que se dedica à mineração ilegal em Tete.

Segundo a fonte, a qualidade do produto terá despertado o interesse de um cidad찾o australiano, que, seguindo a pista da proveni챗ncia, chegou a Marávia, onde travou conhecimento com os operadores que já se encontravam instalados na área.

“Foi quando soube que a área já me tinha sido concessionada que ele propôs uma parceria, cujo acordo assinámos em Novembro de 2005. Assim nasceu a GWM Ltd, que possui capitais moçambicanos, portugueses e australianos. Nacionais somos três, dois dos quais detêm uma experiência no ramo, uma vez que já vinham trabalhando na actividade mineira, embora em moldes artesanais”, explicou.

Actualmente, segundo o nosso interlocutor, a empresa está em busca de financiamentos para a compra do equipamento necessário para o arranque da fase de explora챌찾o industrial, havendo a expectativa de que o dinheiro esteja disponível até finais de Agosto corrente.

“Numa fase inicial vamos processar 150 metros cúbicos de solos por dia, mas pretendemos ir até aos 300 metros cúbicos, o que vai permitir que a empresa rentabilize o investimento. O mercado para o nosso produto está assegurado na Alemanha, Suíça e Hong Kong”, disse a fonte, acrescentando que já há outros parceiros que manifestaram o desejo de se juntar ao consórcio.

A GWM possui 32 trabalhadores, a maioria dos quais mo챌ambicanos recrutados na regi찾o da Marávia, onde se localiza o projecto.


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