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CONTOS: A MENINA E A MAÇÃ
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De: manuelnhungue  (Mensaje original) Enviado: 26/09/2008 23:04
NO FINAL A VERSÃO ORIGINAL
Naquela manh찾 o céu estava sombrio, enquanto esperávamos ansiosamente. Todos os homens, mulheres e crian챌as do gueto judeu de Piotrkow foram arrebanhados em uma pra챌a.

Espalhou-se a notícia de que estávamos sendo removidos. Meu pai havia falecido recentemente de tifo, que se alastrara através do gueto abarrotado. Meu maior medo era de que nossa família fosse separada.

'O que quer que aconte챌a,' Isidore, meu irm찾o mais velho, murmurou para mim, 'n찾o lhes diga a sua idade. Diga que tem dezesseis anos'.

Eu era bem alto, para um menino de 11 anos, e assim poderia ser confundido. Desse jeito eu poderia ser considerado valioso como um trabalhador.

Um homem da SS aproximou-se, botas estalando nas pedras grosseiras do piso. Olhou-me de cima a baixo e perguntou minha idade.

'Dezesseis', eu disse. Ele mandou-me ir à esquerda, onde já estavam meus três irmãos e outros jovens saudáveis.

Minha m찾e foi movida para a direita com outras mulheres, crian챌as, doentes e velhos

Murmurei para Isidore, 'Por que?'

Ele n찾o respondeu.

Corri para o lado da m찾e e disse que queria ficar com ela.

'N찾o,' disse ela com firmeza.

'Vá embora. N찾o aborre챌a. Vá com seus irm찾os'.

Ela nunca havia falado t찾o asperamente antes. Mas eu entendi: ela estava me protegendo. Ela me amava tanto que, apenas esta única vez, ela fingiu n찾o faz챗-lo. Foi a última vez que a vi.
Meus irm찾os e eu fomos transportados em um vag찾o de gado até a Alemanha.

Chegamos ao campo de concentra챌찾o de Buchenwald em uma noite, semanas após e fomos conduzidos a uma barraca lotada. No dia seguinte recebemos uniformes e números de identifica챌찾o.

'N찾o me chamem mais de Herman', eu disse aos meus irm찾os. 'Chamem-me 94938'.

Colocaram-me para trabalhar no crematório do campo, carregando os mortos em um elevador manual.

Eu, também, me sentia como morto. Insensibilizado, eu me tornara um número.

Logo, meus irm찾os e eu fomos mandados para Schlieben, um dos sub-campos de Buchenwald, perto de Berlim.

Em uma manh찾 eu pensei que ouvi a voz de minha m찾e.

'Filho' ela disse suave mas claramente, 'Vou mandar-lhe um anjo'.

Ent찾o eu acordei. Apenas um sonho! Um lindo sonho!

Mas nesse lugar n찾o poderia haver anjos. Havia apenas trabalho. E fome. E medo.

Poucos dias depois, estava caminhando pelo campo, pelas barracas, perto da cerca de arame farpado, onde os guardas n찾o podiam enxergar facilmente. Estava sozinho.

Do outro lado da cerca, eu observei alguém: uma pequena menina com suaves, quase luminosos cachinhos. Ela estava meio escondida atrás de uma bétula.

Dei uma olhada em volta, para certificar-me de que ninguém me viu. Chamei-a suavemente em Alem찾o. 'Voc챗 tem algo para comer?'

Ela n찾o entendeu.

Aproximei-me mais da cerca e repeti a pergunta em Polonês. Ela se aproximou. Eu estava magro e raquítico, com farrapos envolvendo meus pés, mas a menina parecia não ter medo. Em seus olhos eu vi vida.

Ela sacou uma ma챌찾 do seu casaco de l찾 e a jogou sobre a cerca.

Agarrei a fruta e, assim que comecei a fugir, ouvi-a dizer debilmente, ''Virei v챗-lo amanh찾'.

Voltei para o mesmo local, na cerca, na mesma hora, todos os dias. Ela estava sempre lá, com algo para eu comer - um naco de p찾o ou, melhor ainda, uma ma챌찾.

Nós n찾o ousávamos falar ou demorarmos. Sermos pegos significaria morte para nós dois.

N찾o sabia nada sobre ela, apenas um tipo de menina de fazenda, exceto que ela entendia Polon챗s. Qual era o seu nome? Porque ela estava arriscando sua vida por mim?'

A esperan챌a estava naquele pequeno suprimento, e essa menina do outro lado da cerca trouxe-me um pouco, como que nutrindo dessa forma, tal como o p찾o e as ma챌찾s.

Cerca de sete meses após, meus irm찾os e eu fomos abarrotados em um vag찾o de carv찾o e enviados para o campo de Theresiensatdt, na Tchecoslováquia.
'N찾o volte', eu disse para a menina naquele dia. 'Estamos partindo'.

Voltei-me em direção às barracas e não olhei para trás, nem mesmo disse adeus para a pequena menina, cujo nome eu nunca aprendi, a menina das maçãs.

Permanecemos em Theresienstadt por três meses. A guerra estava diminuindo e as forças aliadas se aproximando, muito embora meu destino pareceu estar selado.

No dia 10 de maio de 1945 eu estava destinado a morrer na câmara de gás, às 10:00 horas.

No silencioso crepúsculo, tentei me preparar. Tantas vezes a morte pareceu pronta para me reclamar, mas de alguma forma eu havia sobrevivido. Agora, tudo estava acabado.

Pensei nos meus pais. Ao menos, pensei, nós estaremos nos reunindo.

Mas, às 08:00 horas ocorreu uma comoção. Ouvi gritos, e vi pessoas correndo em todas as direções através do campo. Juntei-me aos meus irmãos.

Tropas russas haviam liberado o campo! Os port천es foram abertos. Todos estavam correndo, ent찾o eu corri também. Surpreendentemente, todos os meus irm찾os haviam sobrevivido.

Não tenho certeza como, mas sabia que aquela menina com as maçãs tinha sido a chave da minha sobrevivência.

No local onde o mal parecia triunfante, a bondade de uma pessoa salvara a minha vida, me dera esperan챌a em um lugar onde ela n찾o existia.

Minha m찾e havia prometido enviar-me um anjo, e o anjo apareceu.

Eventualmente, encaminhei-me à Inglaterra, onde fui assistido pela Caridade Judaica, fui colocado em uma hospedaria com outros meninos que sobreviveram ao Holocausto e treinado em Eletrônica. Depois fui para os Estados Unidos, para onde meu irmão Sam já havia se mudado. Servi no Exército durante a Guerra da Coréia, e retornei a Nova Iorque, após dois anos.

Por volta de agosto de 1957 abri minha própria loja de consertos eletr척nicos. Estava come챌ando a estabelecer- me.

Um dia, meu amigo Sid, a quem eu conhecia da Inglaterra, me telefonou.

'Tenho um encontro. Ela tem uma amiga polonesa. Vamos sair juntos'.

Um encontro às cegas? Não, isso não era para mim.
Mas Sid continuou insistindo e, poucos dias após, nos dirigimos ao Bronx para buscar a pessoa do seu encontro e a sua amiga Roma.

Tenho que admitir, para um encontro às cegas, não foi tão ruim. Roma era enfermeira em um hospital do Bronx. Ela era gentil e esperta. Bonita, também, com cabelos castanhos cacheados e olhos verdes amendoados que faiscavam com vida.

Nós quatro nos dirigimos até Coney Island. Roma era uma pessoa com quem era fácil falar e fácil de se estar junto.

Descobri que ela era igualmente cautelosa com encontros às cegas.

Nós dois estávamos apenas fazendo um favor aos nossos amigos. Demos um passeio na beira da praia, gozando a brisa salgada do Atl창ntico e depois jantamos perto da margem. N찾o poderia me lembrar de ter tido momentos melhores.

Voltamos ao carro do Sid, Roma e eu dividimos o assento traseiro.

Como judeus europeus que haviam sobrevivido à guerra, sabíamos que muita coisa foi deixada sem ser dita entre nós. Ela puxou o assunto, 'Onde você estava', perguntou delicadamente, 'durante a guerra?'

'Nos campos de concentração', eu disse. As terríveis memórias ainda vívidas, a irreparável perda. Tentei esquecer. Mas jamais se pode esquecer.

Ela concordou. 'Minha família se escondeu em uma fazenda na Alemanha, n찾o longe de Berlim', ela me disse. 'Meu pai conhecia um padre, e ele nos deu papéis arianos.'

Imaginei como ela deve ter sofrido também, medo, uma constante companhia. Mesmo assim, aqui estávamos, ambos sobreviventes, em um mundo novo.

'Havia um campo perto da fazenda', Roma continuou. 'Eu via um menino lá e lhe jogava ma챌찾s todos os dias.'

Que extraordinária coincid챗ncia, que ela tivesse ajudado algum outro menino. 'Como ele era?', perguntei.

'Ele era alto, magro e faminto. Devo t챗-lo visto a cada dia, durante seis meses.'

Meu cora챌찾o estava aos pulos. N찾o podia acreditar.

Isso n찾o podia ser.

'Ele lhe disse, um dia, para você não voltar porque ele estava saindo de Schlieben?'.

Roma me olhou estupefata. 'Sim!'.

'Era eu!'.

Eu estava para explodir de alegria e susto, inundado com emoções. Não podia acreditar! Meu anjo.

'Não vou deixar você partir', disse a Roma. E, na traseira do carro, nesse encontro às cegas, pedi-a em casamento. Não queria esperar.

'Voc챗 está louco!', ela disse. Mas convidou-me para conhecer seus pais no jantar do Shabbat da semana seguinte.

Havia tanto que eu ansiava descobrir sobre Roma, mas as coisas mais importantes eu sempre soube: sua firmeza, sua bondade. Por muitos meses, nas piores circunst창ncias, ela veio até a cerca e me trouxe esperan챌a. N찾o que eu a tivesse encontrado de novo, eu jamais a havia deixado partir.

Naquele dia ela disse sim. E eu mantive a minha palavra. Após quase 50 anos de casamento, dois filhos e tr챗s netos, eu jamais a deixara partir.

Herman Rosenblat

of Miami Beach, Florida

Esta é uma história verdadeira e voc챗 pode descobrir mais sobre ele no Google. Ele fez Bar-Mitzvah com a idade de 75 anos.

August 1942. Piotrkow, Poland.

The sky was gloomy that morning as we waited anxiously. All the men, women and children of Piotrkow's Jewish ghetto had been herded into a square.

Word had gotten around that we were being moved. My father had only recently died from
typhus, which had run rampant through the crowded ghetto. My greatest fear was that our family would be separated.

'Whatever you do,' Isidore, my eldest brother, whispered to me, 'don't tell them your age. Say you're sixteen.
'Whatever you do,' Isidore, my eldest brother, whispered to me, 'don't tell them your age. Say you're sixteen.

I was tall for a boy of 11, so I could pull it off. That way I might be deemed valuable as a worker.
An SS man approached me, boots clicking against the cobblestones. He looked me up and down, and then asked my age.
'Sixteen,' I said. He directed me to the left, where my three brothers and other healthy young men already stood.
My mother was motioned to the right with the other women, children, sick and elderly people.
I whispered to Isidore, 'Why?'
He didn't answer.
I ran to Mama's side and said I wanted to stay with her.
'No, 'she said sternly.
'Get away. Don't be a nuisance. Go with your brothers.'
She had never spoken so harshly before. But I understood: She was protecting me. She loved me so much that, just this once, she pretended not to. It was the last I ever saw of her.
My brothers and I were transported in a cattle car to Germany.
We arrived at the Buchenwald concentration camp one night weeks later and were led into a crowded barrack. The next day, we were issued uniforms and identification numbers.
'Don't call me Herman anymore.' I said to my brothers. 'Call me 94983.'
I was put to work in the camp's crematorium, loading the dead into a hand-cranked elevator.
I, too, felt dead. Hardened, I had become a number.
Soon, my brothers and I were sent to Schlieben, one of Buchenwald's sub-camps near Berlin.
One morning I thought I heard my mother's voice.
'Son,' she said softly but clearly, I am going to send you an angel.'
Then I woke up. Just a dream! A beautiful dream!
But in this place there could be no angels. There was only work. And hunger. And fear.
A couple of days later, I was walking around the camp, around the barracks, near the barbed-wire fence where the guards could not easily see. I was alone.
On the other side of the fence, I spotted someone: a little girl with light, almost luminous curls. She was half-hidden behind a birch tree.
I glanced around to make sure no one saw me. I called to her softly in German. 'Do you have something to eat?'
She didn't understand.
I inched closer to the fence and repeated the question in Polish. She stepped forward. I was thin and gaunt, with rags wrapped around my feet, but the girl looked unafraid. In her eyes, I saw life.
She pulled an apple from her woolen jacket and threw it over the fence.
I grabbed the fruit and, as I started to run away, I heard her say faintly, 'I'll see you tomorrow.'
I returned to the same spot by the fence at the same time every day. She was always there with something for me to eat - a hunk of bread or, better yet, an apple.
We didn't dare speak or linger. To be caught would mean death for us both.
I didn't know anything about her, just a kind farm girl, except that she understood Polish. What was her name? Why was she risking her life for me?
Hope was in such short supply, and this girl on the other side of the fence gave me some, as nourishing in its way as the bread and apples.
Nearly seven months later, my brothers and I were crammed into a coal car and shipped to Theresienstadt camp in Czechoslovakia.
'Don't return,' I told the girl that day. 'We're leaving.'
I turned toward the barracks and didn't look back, didn't even say good-bye to the little girl whose name I'd never learned, the girl with the apples.
We were in Theresienstadt for three months. The war was winding down and Allied forces were closing in, yet my fate seemed sealed.
On May 10, 1945, I was scheduled to die in the gas chamber at 10:00 AM.
In the quiet of dawn, I tried to prepare myself. So many times death seemed ready to claim me, but somehow I'd survived. Now, it was over.
I thought of my parents. At least, I thought, we will be reunited.
But at 8 A.M. there was a commotion. I heard shouts, and saw people running every which way through camp. I caught up with my brothers.
Russian troops had liberated the camp! The gates swung open. Everyone was running, so I did too. Amazingly, all of my brothers had survived;
I'm not sure how. But I knew that the girl with the apples had been the key to my survival.
In a place where evil seemed triumphant, one person's goodness had saved my life, had given me hope in a place where there was none.
My mother had promised to send me an angel, and the angel had come.
Eventually I made my way to England where I was sponsored by a Jewish charity, put up in a hostel with other boys who had survived the Holocaust and trained in electronics. Then I came to America, where my brother Sam had already moved. I served in the U. S. Army during the Korean War, and returned to New York City after two years.
By August 1957 I'd opened my own electronics repair shop. I was starting to settle in.
One day, my friend Sid who I knew from England called me.
'I've got a date. She's got a Polish friend. Let's double date.'
A blind date? Nah, that wasn't for me.
But Sid kept pestering me, and a few days later we headed up to the Bronx to pick up his date and her friend Roma.
I had to admit, for a blind date this wasn't so bad. Roma was a nurse at a Bronx hospital. She was kind and smart. Beautiful, too, with swirling brown curls and green, almond-shaped eyes that sparkled with life.
The four of us drove out to Coney Island. Roma was easy to talk to, easy to be with.
Turned out she was wary of blind dates too!
We were both just doing our friends a favor. We took a stroll on the boardwalk, enjoying the salty Atlantic breeze, and then had dinner by the shore. I couldn't remember having a better time.
We piled back into Sid's car, Roma and I sharing the backseat.
As European Jews who had survived the war, we were aware that much had been left unsaid between us. She broached the subject, 'Where were you,' she asked softly, 'during the war?'
'The camps,' I said. The terrible memories still vivid, the irreparable loss. I had tried to forget. But you can never forget.
She nodded. 'My family was hiding on a farm in Germany, not far from Berlin,' she told me. 'My father knew a priest, and he got us Aryan papers.'
I imagined how she must have suffered too, fear, a constant companion. And yet here we were both survivors, in a new world.
'There was a camp next to the farm.' Roma continued. 'I saw a boy there and I would throw him apples every day.'
What an amazing coincidence that she had helped some other boy. 'What did he look like? I asked.
'He was tall, skinny, and hungry. I must have seen him every day for six months.'
My heart was racing. I couldn't believe it.
This couldn't be.
'Did he tell you one day not to come back because he was leaving Schlieben?'
Roma looked at me in amazement. 'Yes!'
'That was me!'
I was ready to burst with joy and awe, flooded with emotions. I couldn't believe it! My angel.
'I'm not letting you go.' I said to Roma. And in the back of the car on that blind date, I proposed to her. I didn't want to wait.
'You're crazy!' she said. But she invited me to meet her parents for Shabbat dinner the following week.
There was so much I looked forward to learning about Roma, but the most important things I always knew: her steadfastness, her goodness. For many months, in the worst of circumstances, she had come to the fence and given me hope. Now that I'd found her again, I could never let her go.
That day, she said yes. And I kept my word. After nearly 50 years of marriage, two children and three grandchildren, I have never let her go.
This is a true story and you can find out more by Googling Herman Rosenblat. He was Bar Mitzvahed at age 75.



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