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General: MACHADO DE ASSIS - CENTENÁRIO DE MORTE
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De: mayra1950  (Mensaje original) Enviado: 27/09/2008 22:00

Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis

Biografia

Poeta, romancista, novelista, contista, cronista, dramaturgo, ensaísta e crítico, nasceu e morreu na cidade do Rio de Janeiro, respectivamente, em 21/06/1839 e 29/09/1908. Sua obra tem raízes nas tradi챌천es da cultura européia e transcende a influ챗ncia das escolas literárias nacionais.

Filho de um pintor de casas mesti챌o de negro e portugu챗s, após a morte da m찾e foi criado pela madrasta, também mesti챌a. Adoentado, epiléptico, gago e de figura trivial, encontrou emprego como aprendiz de tipógrafo aos 17 anos de idade, come챌ando a escrever durante seu tempo livre. Em breve, come챌ou a publicar obras rom창nticas. Colaborou regularmente na imprensa carioca.

Sua obra divide-se em duas fases, uma rom창ntica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu seu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfian챌a na raz찾o (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contempor창neos. A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observa챌찾o psicológica.

Em 1869 Machado era um típico homem de letras brasileiro bem sucedido, confortavelmente amparado por um cargo público e num feliz casamento com uma culta senhora, Carolina Augusta Xavier de Novais. Naquele ano, a doença fê-lo afastar-se temporariamente de suas atividades e, na sua volta, publica um livro extremamente original, pouco convencional para o estilo da época — "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881) —, que, juntamente com "O Mulato" (de Aluísio de Azevedo), constitui o marco do realismo na literatura brasileira. Das "Memórias" provém aquele pensamento do personagem que julga-se feliz por não ter deixado descendentes que perpetuassem o legado da miséria humana.

Publicou ainda mais dois romances de sua famosa tríade, "Quincas Borba" (1891) e "Dom Casmurro" (1899). Estes livros, ao lado de suas histórias curtas ("Histórias da Meia Noite", "Papéis Avulsos", "Histórias Rom창nticas", "Histórias sem Data", "Várias Histórias", "Páginas Recolhidas", "Relíquias de Casa Velha", "Contos Fluminenses", "Cr척nicas") fizeram sua fama como escritor.

Urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou quest천es sociais como a independ챗ncia do Brasil e a aboli챌찾o da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se n찾o houvesse outro lugar. O mundo natural virtualmente inexiste em seu trabalho. Escreve com profundo pessimismo e desilus찾o que seriam insuportáveis se n찾o estivessem disfar챌ados sob o manto da ironia e do humor inteligente. Foi o principal responsável pela funda챌찾o da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente; permaneceu nesta qualidade até sua morte.

O Machado poeta é menos conhecido e apreciado, apesar de sua primeira manifesta챌찾o literária ter sido feita justamente com uma poesia ("Ela", publicado na "Marmota Fluminense"), aos 16 anos de idade.

Publicou quatro livros de poesia. "Crisálidas" (1864) e "Falenas" (1870) mostram nítida influ챗ncia de Castro Alves, com alguma prega챌찾o dos ideais de liberdade. Em "Americanas" (1875) as influ챗ncias alencarinas s찾o patentes, e o próprio Machado vale-se do recurso da metalinguagem externa em uma importante advert챗ncia inicial de que o assunto do livro n찾o era unicamente os aborígenes brasileiros. "Ocidentais" (1901) já mostra elementos do realismo: ironia, niilismo, recupera챌찾o do tempo perdido.

É a referência clássica da literatura brasileira, considerado o maior escritor do país e um mestre da língua.

A uma senhora que me pediu versos

Pensa em ti mesma, acharás
Melhor poesia,
Viveza, gra챌a, alegria,
Do챌ura e paz.
Se já dei flores um dia,
Quando rapaz,
As que ora dou t챗m assaz
Melancolia.
Uma só das horas tuas
Valem um m챗s
Das almas já ressequidas.
Os sóis e as luas
Creio bem que Deus os fez
Para outras vidas
.

Beijo,

Mayra



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