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notcias: Moçambique-Técnicos de cirurgia
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De: misabelantunes1  (message original) Envoyé: 12/10/2008 20:31
DAVID BORGES

Moçambique. Apesar da pobreza que ali persiste, o segundo maior país lusófono de África dá passos decisivos no combate à doença, aproximando-se das metas definidas pelos organismos internacionais para o sector. As doenças materno-infantis têm regredido graças à melhoria dos cuidados de saúde
"Quando as pessoas est찾o a morrer e n찾o há médicos, o que é que se pode fazer?"
Esta pergunta, feita, um dia, por uma alta figura da saúde, em Mo챌ambique, é a resposta a quem questiona a solu챌찾o encontrada em 1982. Uma solu챌찾o inovadora, barata, corajosa e bem-sucedida, a da forma챌찾o de técnicos de cirurgia.
Em 1982, debatendo-se com os problemas da guerra e com um enorme caudal de dificuldades na área da saúde, Mo챌ambique teve uma ideia controversa: formar técnicos de cirurgia, homens e mulheres que, mesmo sem forma챌찾o académica, fossem capazes de se fixar nas zonas rurais e come챌ar a melhorar a grave situa챌찾o da mulher, na gravidez e no parto.
A solução moçambicana pode ser controversa mas, com as pessoas a morrer e sem médicos para as atender, era preciso fazer alguma coisa, e Moçambique, "de uma forma corajosa, inovadora e barata", agiu, como disse Margareth Chan, directora-geral da OMS, numa entrevista à produtora que recentemente realizou e transmitiu, pela rede pública da televisão americana, um programa de choque, com o significativo título de Birth of a Surgeon ("Nascimento de Um Cirurgião").
O documentário, feito pela Wide Angle, produtora de programas educativos, provocou forte reacção nos Estados Unidos e os telespectadores emocionaram-se com a história pessoal de Emília Cumbane, uma parteira de Maputo, treinada para praticar actos cirúrgicos (cesarianas e histerectomias, por exemplo) e que afirma adorar essa sua profissão, "que produz pessoas…"
Não faltam, claro, as vozes críticas de quem entende que os técnicos de cirurgia não têm preparação académica, nem formação prática, para realizar intervenções e prevenir ou resolver complicações. De forma directa, Margareth Chan entrou no debate e, numa entrevista à mesma produtora, Wide Angle, citou o dirigente moçambicano na pergunta que abre este texto, reconhecendo o mérito destas soluções, práticas, corajosas, baratas, inovadoras e… que ajudam realmente a reduzir a dimensão do problema. A considerável redução da taxa de mortalidade materna e os números contidos em estudos científicos já publicados provam que a solução funciona e indicam o que é essencial - que a face da saúde em África pode estar já a mudar.
A experi챗ncia mo챌ambicana foi já profundamente estudada e os resultados de, pelo menos, cinco estudos científicos, realizados em 1996, 1999 e 2007, muito animadores. Para além da constante redu챌찾o da taxa de mortalidade materna, há outras situa챌천es que t챗m sido sublinhadas: de uma forma geral, as interven챌천es feitas por técnicos de cirurgia n찾o diferem das que s찾o realizadas por pessoal especializado e, ao contrário do que acontece com os médicos, os técnicos fixam-se nos locais e, num balan챌o feito cinco anos depois do início do processo, verificou-se que nenhum médico colocado num determinado hospital permanecia nele, mas que, pelo contrário, uma considerável maioria de técnicos nele se conserva em fun챌천es.|


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