1º. Acto
A ac챌찾o decorre em Nagasáqui, por volta de 1870. O Jap찾o é um país isolado do resto do Mundo. Um Presidente americano envia uma expedi챌찾o de reconhecimento a sua Majestade Imperial, com o intuito de estabelecer la챌os de amizade com o Império do Sol Nascente. Nas décadas seguintes vários oficiais da Marinha Americana visitaram o Jap찾o contraindo matrimónio (levianamente) com jovens japonesas. Por isso, a história de Cho-Cho-San (Butterfly, Borboleta em Japon챗s) baseia-se em factos reais.
Benjamin Franklin Pinkerton, oficial da marinha americana em Nagasáqui, acaba de fazer um excelente negócio, comprando n찾o só, uma casa na colina, com vista para o mar, mas também leva de presente uma gueixa, Cho-Cho-San, uma rapariga de 15 anos que irá morar com ele.
Cho-Cho-San ama Pinkerton, mas este pensa, unicamente, no dia em que se irá casar com uma esposa americana. Na família de Butterfly (Cho-Cho-San), o tio, um monge budista opõe-se a este casamento de conveniência entre o oficial americano e ela. Ela própria se converte à religião de Pinkerton, abdicando aos seus antepassados. Na cerimónia do casamento, o tio, ao saber da renúncia da jovem às suas tradições, lança uma maldição sobre o casamento.
2º. Acto
Pinkerton regressa à América, prometendo um dia voltar. Butterfly (Cho-Cho-San) espera há três anos, por ele, e chora. Suzuki, a sua criada, reza diante da imagem de Buda. O Cônsul americano entra na casa de Pinkerton e traz-lhe notícias más. Entretanto, Goro chega com um candidato à mão de Butterfly, o príncipe Yamadori, um homem nobre e rico que ama Cho-Cho-San perdidamente. Mas apesar do seu amor verdadeiro por ela, Yamadori é repelido por Butterfly afirmando esta que está casada com Pinkerton. Sharpless não consegue dar-lhe a má notícia do casamento de Pinkerton com uma americana. Aconselha Butterfly a aceitar o príncipe Yamadori, mas esta mostra o filho que ela tem de Pinkerton, filho que ambos desconheciam. Sharpless diz que vai escrever a Pinkerton a contar-lhe do filho que tem. Entretanto, ouve-se um tiro de canhão no Porto. É o navio de Pinkerton que regressa. Suzuki e Cho-Cho-San apressam-se a decorar a casa com flores.
3º acto
Sem dormir toda a noite, apesar dos conselhos de Suzuki, Cho-Cho-San acaba por adormecer já quase de manhã, com o seu filho nos braços. Pouco antes de amanhecer batem à porta. É Pinkerton e Sharpless. O jovem oficial, marido de Butterfly, cai em remorso ao ver a casa cheia de flores e ao ouvir da boca de Suzuki o tempo que Butterfly esperou por ele. Suzuki repara numa moça que se encontra no jardim. Ela é Kate, a mulher americana de Pinkerton. Sharpless não aguenta mais a farsa e conta tudo a Suzuki. Pinkerton não tem coragem para enfrentar Butterfly e foge da casa.
Butterfly acorda e encontra Sharpless, Suzuki e Kate na sala. Suzuki chora. Cho-Cho-San apercebe-se de tudo o que se está a passar. Kate pede-lhe que lhe entregue o filho de Pinkerton, ao que Butterfly aceita o pretendido. Sharpless e Kate retiram-se. Butterfly pede a Suzuki para ir buscar a criança. Retira de um baú um punhal com o qual o seu pai havia cometido “seppuku”, ritual também conhecido por “haraquiri”. Lê a inscrição no punhal, “Com honra morre aquele que não mais com honra viver pode". Suzuki traz-lhe a criança. Esta pede à criada que se retire. De seguida, beija o seu filho ternamente, dizendo-lhe que nunca se esqueça da mãe japonesa, dá-lhe uns brinquedos para as mãos, coloca uma venda nos olhos da criança e enfia o punhal no ventre, consumindo o ritual “haraquiri”.
Como estou ouvindo esta linda ópera de Puccini Madame Butterfly, n찾o quiz deixar de partilhar com voc챗s esta que eu acho uma história muito linda embora triste
S찾o Percheiro