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General: Fados vindos de Goa - [News DN]
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De: misabelantunes1  (Missatge original) Enviat: 19/10/2008 03:57
http://dn.sapo.pt/2008/10/18/dngente/fados_vindos_goa.html

Fados vindos de Goa


LUÍS FILIPE RODRIGUES
Sónia Shirsat é uma fadista indiana que actuou em Lisboa há cerca de uma semana. Apesar de admirar algumas vozes da nova gera챌찾o, tem em Amália uma das suas principais influ챗ncias

Há cerca de uma semana, uma jovem fadista chamada Sónia actuou pela primeira vez no Museu do Oriente. Algo perfeitamente normal, não fosse o facto de o seu apelido ser Shirsat, um nome pouco habitual por estes lados, mas relativamente banal na região de Goa, na Índia, onde nasceu. O facto de uma jovem indiana vir a Lisboa cantar o fado pode causar algum espanto, e terá certamente ajudado a esgotar o anfiteatro colado ao Tejo, mas a canção de Lisboa tem uma vasta tradição na antiga capital da antiga Índia portuguesa.

"Em Goa há muita gente que canta o fado, principalmente na gera챌찾o da minha m찾e", explica, em ingl챗s. "N찾o o fazem profissionalmente, é mais em casa ou em pequenas festas. Deve ser por isso que comecei a gostar, mas só o comecei a cantar há cinco anos."

Apesar de perceber aquilo que canta, Sónia Shirsat ainda não se sente à vontade para falar em português. Quando começou a cantar, por outro lado, não percebia sequer o idioma. "O primeiro fado que cantei foi Triste Sina, da Amália. Na altura n찾o sabia uma única palavra em portugu챗s". Foi a m찾e que teve de traduzir a can챌찾o para ingl챗s, para ela compreender aquilo que estava a cantar. "Tive a sorte de a minha m찾e ser professora de Portugu챗s", admite.

O tema de Amália n찾o foi, porém, a primeira experi챗ncia portuguesa da fadista. "Foi O Pastor, dos Madredeus", revela. "Ajudou-me a ganhar uma competi챌찾o de música portuguesa, em Goa. Foi aí que perceberam que cantava em portugu챗s e me obrigaram a aprender o fado", brinca. E, n찾o obstante dever muito ao projecto de Pedro Ayres de Magalh찾es, admite que "nunca os tinha ouvido antes de preencher o formulário de inscri챌찾o".

Apesar de ter chegado ao fado quase por acidente, hoje Sónia toca "pelo menos uma vez por mês" no seu país natal. As referências são as mais óbvias, indo desde Amália até à nova geração de Mariza ou Ana Moura. De momento, porém, a sua grande paixão é Raquel Tavares, que "adora". Ao nível dos principais fadistas portugueses, Sónia revela ainda um certo desconhecimento. "Não ouvi quase nada de Carlos do Carmo, nem sequer de [Alfredo] Marceneiro".

"Em Goa, 99% dos fados que chegam continuam a ser da Amália. Só agora é que come챌amos a ouvir os novos fadistas, e mesmo alguns mais antigos", revela. Este n찾o é o único sinal de uma possível mudan챌a. "O António Chainho fez um workshop na Índia e alguns músicos aprenderam a tocar guitarra portuguesa. Já há três pessoas no país que dominam o instrumento. Duas delas estão em Goa e uma toca no meu grupo."

Refere-se aos Fado Goa, a banda que ocasionalmente a acompanha ao vivo. Sónia também empresta a voz a outro projecto, os Status 4. "Cantamos muitos temas ingleses, como The Carpenters e outros grupos rock, também alguma Céline Dion e Shania Twain, por exemplo. E, claro, temas de Bollywood. Isso n찾o pode mesmo faltar."



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