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notcias: ESCOLA NO CENTRO DE MAPUTO...
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 27/10/2008 03:34
Escola no centro de Maputo com vista para Portugal


PEDRO VILELA MARQUES, em Maputo
NATACHA CARDOSO-ARQUIVO DN
Mo챌ambique. Criada em 1999, a Escola Portuguesa

em Maputo, com cem professores e mais de 1200 alunos, é elogiada pelos seus resultados. O ensino obedece ao sistema portugu챗s, adaptado ao mo챌ambicano. Os alunos que necessitam recebem bolsas Passos curtos, envolta no len챌o típico de Mo챌ambique, uma mulher vinda dos recantos de um bairro de lata de Maputo atira o seu lixo para uma enorme pilha a céu aberto. Cinquenta metros mais abaixo, crian챌as de seis anos chapinham num pequeno e pestilento lago artificial, encimado por uma enorme manilha de onde corre o esgoto que faz as delícias das crian챌as em tronco nu.

Ao virar da curva da estrada, a vis찾o da Escola Portuguesa de Mo챌ambique contrasta em absoluto com o ambiente que nos acompanhou até ali: um conjunto de edifícios impecavelmente pintados de amarelo-torrado, rodeados de amplos pátios polvilhados de buganvílias.

A marcar a divis찾o entre os dois mundos, um gradeamento que desemboca no port찾o de entrada, guardado por um seguran챌a encostado ao torniquete.

Dentro dos muros da escola, o ensino é integrado, com todos os ciclos de estudo, desde a educação pré-escolar aos ensinos básico e secundário. O objectivo último é, à semelhança do que se passa em qualquer outra escola sob a alçada do Ministério da Educação português, preparar a realização dos exames nacionais para o ingresso no ensino superior em Portugal.

"A Escola Portuguesa faz parte da rede de escolas portuguesa e recebe verbas do Orçamento do Estado português", realça Dina Trigo de Mira, que deixou a EB-23 de Marvila, em Lisboa, para ir dirigir a instituição de Maputo. "Até o sistema educativo adoptado", acrescenta, "é o português, com óbvias adaptações à realidade moçambicana."

Resultado de um acordo de coopera챌찾o celebrado em 1995 entre o os Estados portugu챗s e mo챌ambicano, na escola estudam 1230 alunos, trabalham cem professores e 60 funcionários.

Tem um centro de forma챌찾o para professores e técnicos de educa챌찾o, que proporciona ac챌천es de forma챌찾o ao abrigo da coopera챌찾o com Mo챌ambique e ainda um centro de língua responsável pela difus찾o da língua portuguesa através de aulas e de outras actividades para estrangeiros que queiram aprender portugu챗s.

"Condições bem diferentes da maioria das escolas moçambicanas, principalmente nas zonas rurais, onde geralmente as turmas têm 70 ou 80 alunos, que recebem as aulas ao ar livre, à sombra de embondeiros", reconhece, com uma ponta de orgulho, Dina Trigo de Mira.

Mas n찾o se pense que a Escola Portuguesa foi projectada para ser um basti찾o de boas condi챌천es de ensino apenas acessível a portugueses. Estes representam cerca de metade da popula챌찾o escolar, sendo que os restantes 50 por cento se dividem por várias nacionalidades, entre mo챌ambicanos, sul-africanos, indianos, paquistaneses, chineses, americanos, espanhóis, franceses ou belgas.

Tendo em conta as dificuldades educacionais de muitas crian챌as mo챌ambicanas, s찾o ainda atribuídas bolsas de estudo a alunos com bom aproveitamento mas sem recursos para pagar a propina anual - 75% do or챌amento de 3,5 milh천es de euros da escola s찾o suportados pelo Estado portugu챗s -, a receita remanescente é assegurada pelos encarregados de educa챌찾o dos alunos que a frequentam.

Fernandes, aluno moçambicano de 16 anos, é um dos que beneficiaram das bolsas. Baixo e magro, de olhar astuto, Fernandes caminha mais de uma hora para chegar à escola. Dificuldades que lhe acirraram o gosto pela poesia e que não lhe roubam o prazer pelo estudo. "Quando entrei, não foi fácil a adaptação, mas agora, no 11.º ano, tenho boas notas e até pertenço ao grupo de teatro", conta.

O objectivo: talvez tirar rela챌천es públicas, "mas de certeza estudar em Portugal". |


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