Há memórias do meu passado
Calcorreando a picada
Num soluçar abafado
Da minha alma amargurada
Não ronca do “jeep” o motor
Lutando contra o matope
Deus de quanto desamor
Foi feita a tua triste sorte
Já se vão perdendo de mim
Sons e aromas do mato
Nesta lonjura quase sem fim
Há dias em que te olhando
Num qualquer retrato
Não sei se vivi ou estive sonhado
Isabel
Oeiras, 8/12/2008