Medo de te perder, de te encontrar
de olhar e a medo me encontrar, medo...
A máscara com que escondemos o verdadeiro eu,
nua sem disfarces, mentiras pinceladas de azul,
azul do céu, dos teus olhos enganosos, farsa, e nela sempre o medo de me olhar, de te olhar na farsa em que me trãnsformei...
Medo da comédia onde eu e tu somos actores, farsantes pintores e sempre seguidos pelo medo avançamos, num atropelo sem ver, sem olhar e meditar no porquê desse medo.
Um dia sem darmos conta, o medo toma conta de nós, e então será tarde para dizer não ao medo que nos atormenta!
São Percheiro