Eu sempre fui assim alegre, menina
sem nunca ter brincado.
Cresci, tomei formas mulher fiquei,
sem nunca ter dado conta de que no fundo
eu era triste, mas sempre sorrindo.
Eu fui sempre a sombra
do sonho que nunca tornei realidade,
e assim cresci e quando ria
todos julgavam que era alegria.
Mas eu sou alegre, e quando sofria
ninguem suspeitava, e acreditavam que eu
era a verdadeira alegria!
São Percheiro, 20 Janeiro 2009