Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

CAFEZAMBEZE
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 INICIO 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
  Herramientas
 
POLITICA: Portugal/Espanha
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: mariomarinho2  (Mensaje original) Enviado: 22/01/2009 21:54

Portugal/Espanha: Na actual crise, "muitos dependem da acção do Estado" - José Sócrates

22 de Janeiro de 2009, 21:43

*** António Sampaio, da Agência Lusa ***

Madrid, 22 Jan (Lusa) - A actual crise económica obriga a que o Estado esteja activo, próximo dos problemas e a liderar as medidas necessárias, já que "muitos vão depender das acções" do Estado, afirmou hoje, em Madrid, o primeiro-ministro português.

José Sócrates falava no encerramento de um encontro empresarial luso-espanhol que decorreu durante o dia de hoje na capital espanhola, em paralelo à 24.ª cimeira lusa-espanhol, em Zamora.

Falando para uma plateia de dezenas de empresários de Portugal e de Espanha, o primeiro-ministro português admitiu que, dada a situação económica, "este não é um bom momento para se ser governante", numa altura em que "nenhuma receita dos livros se aplica".

"Não é tarefa de um político passar o tempo a descrever a situação de crise, a tarefa de um político é responder à crise, responder aos problemas e indicar um caminho", afirmou.

Recordando o facto da crise ser global e de serem necessárias "medidas imediatas", Sócrates afirmou que o maior erro "é não fazer nada".

"Esse erro não está disponível. Temos que fazer algo e rápido. O problema coloca-se este ano, não em 2011 ou 2012, não é a médio prazo. É agora e isso exige uma acção dos Estados, dos empresários", disse.

Particularmente importante dada a actual situação, insistiu o chefe do Governo, é o papel e as medidas do Estado, já que "muitos vão depender das acções do Estado", que deve estar "próximo da acção, próximo das empresas e dos problemas".

"Ter ou não ter emprego pode depender da acção do Estado. Para muitas empresas, continuar ou não continuar no mercado pode depender do Estado", disse.

"Este é um momento em que pessoas olham para o Estado e esperam que o Estado faça algo. Este é o dever do Estado, agir, com a ideia de urgência", sublinhou.

Intervindo no mesmo encontro, o primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, por seu lado, ironizou com as medidas defendidas pelos empresários, que prometeu levar ao seu ministro da Economia, Pedro Solbes, para que este tome medidas que "sempre aumentem o gasto público".

Em tom mais sério, Zapatero afirmou ser defensor do Pacto de Estabilidade, notando que, apesar de ter sido necessário "fazer um poderoso investimento público", importa "resistir à tentação de permanecer nessa dinâmica", recuperando-se, o mais rapidamente possível, a consolidação orçamental.

Para Zapatero, a resposta à crise económica deve assentar na cooperação e na resistência, "dois valores" que considerou essenciais para superar a crise.

"Temos que saber responder às empresas que vivem com dificuldade, para financiar novos projectos ou inclusive para financiar a actividade quotidiana. Temos que saber resistir e se cada um de nós o souber fazer, no seu papel, reduziremos o tempo de recuperação", afirmou.

Ecoando comentários do seu homólogo, Zapatero insistiu na necessidade de que as medidas para responder à crise sejam implementadas rapidamente, apostando-se em fortalecer a cooperação.

Uma cooperação que deve ser intensificada e que deve abranger os governos europeus, os governos ibéricos, as entidades financeiras, as empresas e os trabalhadores, referiu.

Zapatero apelou aos empresários para que "mantenham todo o emprego que possam", considerando que o trabalho continua a ser a chave para a recuperação económica e para a "geração de riqueza".

Ajudar a estimular o emprego é algo que se deve pedir ao Governo, insistiu, mas também aos empresários para que "cuidem do trabalho", factor essencial para sair da crise "o mais rapidamente possível".

"Peço que resistam e que aguentem porque isso vale a pena. Tenho plena confiança que vamos sair rapidamente desta crise económica que não surgiu aqui, não surgiu como consequência de uma má gestão pública, dos governos, não surgiu do funcionamento das empresas", disse Zapatero.

"A causa foi a ganância de mercados financeiros opacos, sem controlo, que os que mais danificam são os que defendem o mercado livre, a atitude de empreender", disse.

A nível bilateral defendeu continuar a combater os preconceitos e a promover a confiança, através de cada vez maior comunicação entre Portugal e Espanha, apostando na senda da modernização e da crescente competitividade das empresas.

O jantar de encerramento do encontro de empresários foi o primeiro evento do recém recuperado Hotel Villa Magna, um investimento do Grupo Queiroz Pereira, que ascende a 150 milhões de euros e cujas obras de recuperação decorreram ao longo dos últimos 14 meses.

O Hotel Villa Magna, um dos mais emblemáticos do centro de Madrid, foi adquirido em Novembro de 2001 pelo grupo Queiroz Pereira à família Shirayama, de Osaka.

Está localizado numa das zonas nobres da cidade, no Paseo da Castellana, tendo o jardim e as fontes do complexo sido realizadas com a assinatura do arquitecto Caldeira Cabral.

A empreitada civil foi também da responsabilidade de uma empresa portuguesa, a EDIFER.

Lusa/Fim



Primer  Anterior  Sin respuesta  Siguiente   Último  

 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados