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CURIOSIDADES: Ambiente de trabalho / Choque de Gerações
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De: mariomarinho2 (Mensaje original) |
Enviado: 02/02/2009 14:34 |
http://superemprego.sapo.pt/pt//E10/E100/686066.htmlhttp://superemprego.sapo.pt/pt//E10/E100/686066.html AMBIENTE DE TRABALHO | | Choque de Gerações
Tendências que marcam perfis profissionais | aumento da esperança média de vida e da idade da reforma faz com que, neste momento e talvez pela primeira vez na história, convivam no mundo empresarial quatro gerações diferentes de trabalhadores. Marcadas por acontecimentos e enquadramentos distintos que, naturalmente, influenciam a forma como encaram a sua carreira e o ambiente de trabalho, esta diversidade de perfis transforma o papel do gestor de equipas num desafio ainda maior. Sem nos deixarmos cair no risco de estereotipar gerações, é importante conhecer um pouco melhor as características típicas de cada uma e perceber quais as tendências que marcam cada tipo de profissionais.
Nascidos até 1946 Iniciaram a sua vida profissional num período em que as mudanças aconteciam a um ritmo menos acelerado e num mercado de trabalho muito fechado e limitado territorialmente. Valorizam a lealdade. São fiéis à sua a empresa e esperam que essa lealdade seja retribuída e valorizada. Têm tendência a personalizar as relações laborais com colegas e empregadores, estabelecendo laços muito fortes. A estabilidade e segurança no trabalho são a principal preocupação em termos de carreira. Idealmente, desenvolvem a sua carreira toda na mesma empresa e têm receio de correr riscos. Por natureza, têm um grande respeito pelas hierarquias e pela autoridade. No trabalho, são disciplinados, gostam de ordem e são minuciosos no desempenho das suas funções. Palavras como dever, trabalho árduo, dedicação e sacrifício pautam a sua conduta. Iniciaram a carreira ainda muito jovens e, na sua maioria, gostavam de ter tido mais formação académica.
Nascidos entre 1946 e 1964 Trouxeram grandes mudanças para o ambiente de trabalho: foram os primeiros “workaholics”, introduziram o conceito de muitas horas de trabalho, e de viver para trabalhar. Gostam de ver o seu trabalho reconhecido e valorizam o conceito de “status” profissional. Acreditam que a formação aliada ao trabalho árduo são as chaves para o sucesso. Têm uma maior noção de carreira e de desenvolvimento profissional. Muitos cresceram profissionalmente dentro da mesma empresa e acreditam que as promoções devem ser baseadas na antiguidade na empresa.
Nascidos entre 1964 e 1979 Filhos da geração de “workaholics” estão determinados a manter um maior equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira. São menos leais às empresas onde trabalham. Dão prevalência ao crescimento individual e à progressão de carreira em detrimento do “vestir a camisola” da empresa onde trabalham. Não acreditam na ideia de um emprego para toda a vida, não fazendo da estabilidade uma prioridade. São por natureza mais flexíveis, determinados, criativos, pragmáticos, independentes, impacientes e auto-confiantes. Consideram importante investir nas suas competências. Acreditam que a educação é um caminho para o sucesso. Acreditam que, apesar do futuro ser incerto, é possível geri-lo. Valorizam os líderes que reconhecem como competentes e não a autoridade apenas enquanto tal. Têm uma relação muito próxima com as novas tecnologias e estão habituados a rápidas mudanças de mercado e de tendências. Gostam de receber feedback rápido e acreditam que as promoções devem ser baseadas no desempenho.
Nascidos no inicio dos anos 80 Cresceram rodeados pelas novas tecnologias, pelo que trabalham com elas com muita naturalidade. Aprenderam desde cedo a importância do trabalho em equipa e estão habituados a ambientes multiculturais sendo, por regra, mais tolerantes. Estão mais abertos à possibilidade de trabalhar no estrangeiro, sendo a mobilidade um conceito muito familiar. Tendencialmente são menos optimistas do que as gerações anteriores, mas não deixam de ter confiança no que o futuro lhes pode trazer. Voltaram a colocar a estabilidade e a segurança em primeiro plano, consequência do receio generalizado em integrar os números sempre crescentes do desemprego. Procuram empresas que lhes permitam desenvolver-se como profissionais, valorizando as perspectivas de carreira que lhes possam ser oferecidas. Dão grande importância à família e têm mais facilidade em colocá-la em primeiro lugar. Os homens fazem questão de ter um papel mais activo na educação dos seus filhos. Gostam de questionar, são auto-confiantes e estão preparados para desempenhar múltiplas funções. Acreditam na ideia de educação para a vida, apostando na formação contínua e nos estudos avançados, mesmo depois da licenciatura. Não receiam a mudança e lidam facilmente com o risco e o desconhecido | |
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