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General: CARETOS
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 24/02/2009 10:28

 

 

Se querem contactar com a tradição carnavalesca mais genuína, venham a Lazarim". Desafio em jeito de convite de Norberto Castro, presidente da junta de freguesia desta terra de Lamego, que as máscaras em madeira de Amieiro puseram no mapa dos principais eventos do Entrudo em Portugal.

De hoje até terça-feira, são quatro dias de animação garantida, com ponto alto no dia de Carnaval. "Para além dos caretos pretendemos mostrar a quem nos visita as nossas tradições", assegura. E há outros eventos "para rentabilizar a festa e melhorar as condições de vida da população": uma feira de artesanato e produtos regionais, tasquinhas gastronómicas e muita animação. A ideia é que o turista que opte pelo Carnaval de Lazarim tenha sempre em que se entreter e até possa partir à descoberta de Lamego e do próprio Douro.

Terça-feira convém ir cedo. Virgílio Lopes, da Progestur, que organiza o evento, está convencido que "se o tempo estiver bom, vai haver grande enchente, mas vai valer a pena".

A confusão há-de ser grande e, quem chegar primeiro, melhor lugar apanha para o grande espectáculo do ajuntamento de uma boa meia centena de mascarados e para o despique satírico, atulhado de escárnio e maldizer, entre rapazes e raparigas, desnudadas as fraquezas e defeitos de uns e de outros, ali mesmo, na praça principal, à frente da multidão cuja contabilidade ainda é difícil de fazer. "Só sei que são uns milhares", confessa Norberto Castro.

Nas últimas semanas houve artesãos que passaram serões a tratar da fabricação das máscaras. Troncos brutos do mole amieiro que à força de enxó, goiva e martelo, tornaram a imaginação do homem em diabos cornudos, senhorinhas e bruxas.

O guarda-florestal, Rui Pinto, 33 anos, estreou-se este ano. Arriscou na criação de um chifrudo que leva um sardão na cabeça. "Custa muito fazer isto. Se cortamos um pouco mais é preciso corrigir e já não fica como queremos".

Por isso os cornos da máscara não ficaram iguais.

Nada que o desiluda, não obstante as quatro horas por cada noite das últimas duas semanas gastas na empreitada. E vai ser o filho que terça-feira sairá à rua com a máscara posta. "Prometi-lha", justifica o pai.

Rui aprendeu com José Costa, ou Costinha, como é mais conhecido o carpinteiro da terra. Está bom de ver que por experiência do seu mister mais rápido os paus dão carantonhas. "A madeira tem vários sentidos de corte", atesta, enquanto desenha a bruxa a golpes de goiva. "Um toque com mais força e lá se vai o nariz".

Fez cinco caretas para este ano. A bruxa vai para 250 euros e as dos cornos grandes para 225. É um extra. Os chifrudos de Adão Castro vão ser vendidos a 350 euros. "Dois já estão encomendados".

: 15 horas - Animação com os caretos e o grupo Tok'avakalhar. Patuscada de porco.

: 15 horas - Desfile etnográfico; grupos de concertinas.

: Animação de rua e tasquinhas.

: 14 horas - Desfile de caretos, leitura de testamentos, concurso de máscaras.

http://jn.sapo.pt/VivaMais/Interior.aspx?content_id=1150724



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De: potencio Enviado: 25/02/2009 12:31
De: S.S. Potêncio Alusivo a este tema do carnaval, eu escrevi no meu livro "Curriças de Caravelas" excerto que vos mando aqui agora: Casamentos de Carnaval: Nas semanas que antecedem o Carnaval é tradição realizarem-se os famosos "Casamentos do Entrudo” (Carnaval) entre os rapazes e raparigas da aldeia. Os mais velhos (geralmente acima dos 21 anos) reúnem-se no ponto mais alto da aldeia junto a uma “curriça” ali existente em tempos e, com a ajuda de um grande funil de vinho, que servia de alto-falante, começam-se a chamar os "noivos" para a cerimónia. A prática adquire um tom jocoso e satírico, provocando a chacota entre os presentes. Mas principalmente dentro das casas da aldeia onde os moradores sentados em volta da lareira ficavam a fazer serão nas longas noites de inverno. Realizado o "casamento", os participantes gritam: "- Casados e bem casados. Urra! Urra! Fora Entrudo!,... Casados e bem casados"!!!... Efectuados os casamentos, faz-se a partilha do "burro" por todas as raparigas anteriormente casadas. Cada uma recebe a parte do burro que mais falta lhe faz: a que tem a mania de mostrar as pernas recebe as ferraduras, para realçar ainda mais a altura das pernas; a que não gosta de falar com os rapazes recebe um pedaço da língua, e assim por diante. No final, todas recebem uma parte do sexo do burro. Na noite anterior ao Carnaval, o mesmo grupo de rapazes junta-se num palheiro e, enquanto uns correm as ruas da aldeia (com campainhas de bois nas costas) a gritar: "Fora Entrudo! Fora Entrudo", outros ficam a fazer o boneco do Entrudo. Este boneco tem uma estrutura em madeira (braços e pernas), que se cobre com um fato de macaco. Depois de vestido, enche-se o boneco com palha até o corpo ficar formado. A cabeça é feita com lã de ovelha e, nas extremidades dos membros, colocam-se umas luvas e botas de borracha. Para a paródia ser ainda maior coloca-se um bocado de madeira pintada a vermelho no lugar do órgão genital. - Já pela manhã, depois de tudo preparado, começa o cortejo pelas ruas da aldeia, com todos os rapazes do grupo mascarados e pintados a gritar: "Fora o Entrudo!"... Fora Entrudo!... Todo o cortejo é feito com a ajuda de burros, enfeitados com os arreios a “rigor” que puxam a carroça onde vai o “Entrudo”. Geralmente em cima do carro vão alguns rapazes fardados com espingardas antigas ao ombro, e vez por outra, aqueles “bacamartes” que ainda dão fogo são disparados para o ar. Por volta das dez da manhã, os rapazes abandonam o cortejo e vão tomar o pequeno almoço (o “mata-bicho”) a casa das raparigas com quem se "casaram" ainda que simbólicamente. À tarde, os mesmos rapazes voltam a juntar-se no palheiro para se mascararem e, desse modo, percorrerem, novamente, a aldeia. Tudo termina com um grande baile, que se realiza na Casa do Povo de Caravelas. Antes de existir a Casa do Povo, o “bailo” era feito numa das casas da aldeia mais abastadas, dentre elas a “casa do vales”, que pertencia à familia Rego, que era natural da freguesia dos Vales que se situa lá no alto da serra de Bornes. Também, antes da chegada da electricidade o “bailo” era realizado ao som de uma “grafanola” de manivela. E se não funcionasse os rapazes improvisavam as musicas com o realejo... (gaita de boca). Abraço a todos(as) e até breve... Silvino Potêncio - Natal/Brasil Emigrante Transmontano - O Home de Caravelas - Mirandela http://osgambuzinos.blog.com

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De: isaantunes Enviado: 26/02/2009 21:35
Potêncio, Muito interessante! Obrigada. Isabel

Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 4 de 4 en el tema 
De: isaantunes Enviado: 26/02/2009 21:35
Potêncio, Muito interessante! Obrigada. Isabel


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