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sopercheiro: 14 DE MARÇO DIA DA POESIA
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De: percheiro (Mensaje original) |
Enviado: 14/03/2009 21:05 |
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Olá amigos Hoje é o dia de todos os poetas, de todos os sonhadores, não importa a raça credo, pobres doutores, apenas e só, ser poeta fazer poesia, e sobretudo acreditar no amor de todos os povos e acreditar que a vida é isto apenas poesia. Um poeta é geralmente um solitário incompreendido, ama, tem muitos amores mas ninguém o ama verdadeiramente, vive só com seus sonhos que trãnsporta para o papel. E hoje neste dia que lhe é dedicado, quantos poetas porreram ignorados, pobres sós... São como o Judeu errante, sem pátria sem lar consagrados ao grande amor de sua vida a poesia!
São Percheiro
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De: potencio |
Enviado: 14/03/2009 21:18 |
De: S.S. Potêncio
Aqui mesmo na porta de Casa tivemosapresentação de diversos poetas locais e a premiação do Concurso da Fundação Jose Augusto - Órgão Cultural do Governo do Estado do Rio Grande do Norte aonde li alguns poemas da minha autor idade heterônima:
De: Silvino Potêncio
... O Beco da Lama!
Ali no Beco da lama,...
Onde eu passo todo o dia.
Tem mau-cheiro e muita má fama,
mas também muita folia!...
Ali no Beco da lama,
tem pagode, tem seresta, tem lá muita cantoria.
...tem noites de dor e cama!
- E tardes de estrepolia.
Ali no Beco da Lama,
Onde vive a boémia...
Muita birita, muita cana!
Corre o verso e a poesia...
Solta ao som da viola, do pandeiro, e o cavaquinho,...
Ali no Beco da Lama, o tempo passa devagarinho.
Por lá passo todo o dia,
É p'ra cumprir minha promessa.
De tirar o pé da lama e viver sem muita pressa!
Ali no Beco da Lama, em tardes ensolaradas,
Fecha a rua o tempo todo!...
Quem passa por lá não passa,
... sem escutar o som do lodo.
Ali no Beco da Lama... não existe mordomia,
Todo mundo bebe e canta, ao som de algum violão.
Tem cadeira e tamborete, tem até gente no chão
A dormir pela calçada, depois de muita cachaça...
Ali no Beco da Lama, a tristeza não tem graça!
Ali no Beco da Lama, onde eu passo todo o dia,...
Muito folião ali passa, em dias de muita alegria.
- Tem poetas, escritores, pichadores da agonia,
Pensadores e muitos cantores, das coisas da boémia.
Imitantes, intrujões da voz do Nelson Gonçalves,
Outros tantos são os figurões da politica como os "Alves".
Dos <> e dos outros tipos, ali todos se consagram.
Ali no Beco da Lama, vozes roucas não se apagam.
...depois da primeira lapada,
Ali no Beco da Lama,
onde eu passo todo o dia
tem café quente, e até caldo!,... de Cana p'ra boémia!
Ali no Beco da Lama,
A rua fica entulhada.
De mesa em mesa ela chama
Ó garçon!...sai mais uma!, e bem gelada!
Traz mais uma rapidinho!,...
- aqui p'ro amigo cantor.
Ele não bebe cachaça,
- mais, mais... ele me faz versos de amor.
Cá por mim só bebo Cana,
Nem que seja da quinta cabeça!...
Canto o meu verso a quem ama,...
Que de mim jamais se esqueça!!!.
Que ali no Beco da Lama,
- onde eu passo todo o dia,
Me vejo a sumir no cansaço,
... de viver a poesia!
(Autor; Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano em Terras Potiguares - Nov.2006)
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De: potencio |
Enviado: 14/03/2009 21:21 |
De: S.S. Potêncio
Aqui mesmo na porta de Casa tivemos a apresentação de diversos poetas locais e a premiação do Concurso da Fundação Jose Augusto - Órgão Cultural do Governo do Estado do Rio Grande do Norte ...aonde li alguns poemas da minha autor idade heterônima:
De: Silvino Potêncio
... O Beco da Lama!
Ali no Beco da lama,...
Onde eu passo todo o dia.
Tem mau-cheiro e muita má fama,
mas também muita folia!...
Ali no Beco da lama,
tem pagode, tem seresta, tem lá muita cantoria.
...tem noites de dor e cama!
- E tardes de estrepolia.
Ali no Beco da Lama,
Onde vive a boémia...
Muita birita, muita cana!
Corre o verso e a poesia...
Solta ao som da viola, do pandeiro, e o cavaquinho,...
Ali no Beco da Lama, o tempo passa devagarinho.
Por lá passo todo o dia,
É p'ra cumprir minha promessa.
De tirar o pé da lama e viver sem muita pressa!
Ali no Beco da Lama, em tardes ensolaradas,
Fecha a rua o tempo todo!...
Quem passa por lá não passa,
... sem escutar o som do lodo.
Ali no Beco da Lama... não existe mordomia,
Todo mundo bebe e canta, ao som de algum violão.
Tem cadeira e tamborete, tem até gente no chão
A dormir pela calçada, depois de muita cachaça...
Ali no Beco da Lama, a tristeza não tem graça!
Ali no Beco da Lama, onde eu passo todo o dia,...
Muito folião ali passa, em dias de muita alegria.
- Tem poetas, escritores, pichadores da agonia,
Pensadores e muitos cantores, das coisas da boémia.
Imitantes, intrujões da voz do Nelson Gonçalves,
Outros tantos são os figurões da politica como os "Alves".
Dos <> e dos outros tipos, ali todos se consagram.
Ali no Beco da Lama, vozes roucas não se apagam.
...depois da primeira lapada,
Ali no Beco da Lama,
onde eu passo todo o dia
tem café quente, e até caldo!,... de Cana p'ra boémia!
Ali no Beco da Lama,
A rua fica entulhada.
De mesa em mesa ela chama
Ó garçon!...sai mais uma!, e bem gelada!
Traz mais uma rapidinho!,...
- aqui p'ro amigo cantor.
Ele não bebe cachaça,
- mais, mais... ele me faz versos de amor.
Cá por mim só bebo Cana,
Nem que seja da quinta cabeça!...
Canto o meu verso a quem ama,...
Que de mim jamais se esqueça!!!.
Que ali no Beco da Lama,
- onde eu passo todo o dia,
Me vejo a sumir no cansaço,
... de viver a poesia!
(Autor; Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano em Terras Potiguares - Nov.2006)
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De: mayrameireles |
Enviado: 16/03/2009 02:19 |
Silvino,
Que lindo poema!
Parabéns!!!!
Beijinho,
Mayra
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De: mayrameireles |
Enviado: 16/03/2009 02:19 |
Silvino,
Que lindo poema!
Parabéns!!!!
Beijinho,
Mayra
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De: mayrameireles |
Enviado: 16/03/2009 02:26 |
São,
Até tentei me inspirar e escrever um poema!
Mas, ando meio vazia...
Deixo aqui um poema lindíssimo do Mia Couto:
Nosso amor é impuro
como impura é a água
e tudo quanto nasce
e vive além do tempo.
Minhas pernas são água,
as tuas são luz
e dão a volta ao universo
quando se enlaçam
até se tornarem deserto e escuro.
E eu sofro de te abraçar
depois de te abraçar para não sofrer.
E toco-te
para deixares de ter corpo
e o meu corpo nasce
quando se extingue no teu.
E respiro em ti
para me sufocar
e espreito em tua claridade
para me cegar,
meu Sol vertido em Lua,
minha noite alvorecida.
Tu me bebes
e eu me converto na tua sede.
Meus lábios mordem,
meus dentes beijam,
minha pele te veste
e ficas ainda mais despido.
Pudesse eu ser tu
e em tua saudade ser a minha própria espera.
Mas eu deito-me em teu leito
quando apenas queria dormir em ti.
E sonho-te
quando ansiava ser um sonho teu.
E levito, voo de semente,
para em mim mesmo te plantar
menos que flor: simples perfume,
lembrança de pétala sem chão onde tombar.
Teus olhos inundando os meus
e a minha vida, já sem leito,
vai galgando margens
até tudo ser mar.
Esse mar que só há depois do mar.
Muitos beijinhos,
Mayra
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