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POLITICA: OHHHHHHHHHHH! EU NÃO SABIA! (RAJU)
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De: nhungue (Mensaje original) |
Enviado: 26/05/2009 14:08 |
OPINIÃO MORDAZ MÁRIO CRESPO
Vejam bem o pântano onde estamos metidos… HÁ MUITO TEMPO!!!
Opinião
Não é a crise que nos destrói. É o dinheiro 00h30m Nesta fase Nada no mundo me faria revelar o nome de quem relatou este episódio. É oportuno divulgá-lo agora porque o parlamento abriu as comportas do dinheiro vivo para o financiamento dos partidos. O que vou descrever foi-me contado na primeira pessoa. Passou-se na década de oitenta. Estando a haver grande dificuldade na aprovação de um projecto, foi sugerido a uma empresária que um donativo partidário resolveria a situação. O que a surpreendeu foi a frontalidade da proposta e o montante pedido. Ela tinha tentado mover influências entre os seus conhecimentos para desbloquear uma tramitação emperrada num labirinto burocrático e foi-lhe dito sem rodeios que se desse um donativo de cem mil Contos "ao partido" o projecto seria aprovado. O proponente desta troca de favores tinha enorme influência na vida nacional. Seguiu-se uma fase de regateio que durou alguns dias. Sem avançar nenhuma contraproposta, a empresária disse que por esse dinheiro o projecto deixaria de ser rentável e ela seria forçada a desistir. Aí o montante exigido começou a baixar muito rapidamente. Chegou aos quinze mil Contos, com uma irritada referência de que era "pegar ou largar". Para apressar as coisas e numa manifestação de poder, nas últimas fases da negociação o político facilitador surpreendeu novamente a empresária trazendo consigo aos encontros um colega de partido, pessoa muito conhecida e bem colocada no aparelho do Estado. Este segundo elemento mostrou estar a par de tudo. Acertado o preço foram dadas à empresária instruções muito específicas. O donativo para o partido seria feito em dinheiro vivo com os quinze mil Contos em notas de mil Escudos divididos em três lotes de cinco mil. Tudo numa pasta. A entrega foi feita dentro do carro da empresária. Um dos políticos estava sentado no banco do passageiro, o outro no banco de trás. O da frente recebeu a pasta, abriu-a, tirou um dos maços de cinco mil Contos e passou-a para trás dizendo que cinco mil seriam para cada um deles e ci nco mil seriam entregues ao partido. O projecto foi aprovado nessa semana. Cumpria-se a velha tradição de extorsão que se tornou norma em Portugal e que nesses idos de oitenta abrangia todo o aparelho de Estado. Rui Mateus no seu livro, Memórias de um PS desconhecido (D. Quixote 1996), descreve extensivamente os mecanismos de financiamento partidário, incluindo o uso de contas em off shore (por exemplo na Compagnie Financière Espírito Santo da Suíça - pags. 276, 277) para onde eram remetidas avultadas entregas em dinheiro vivo. Estamos portanto face a uma cultura de impunidade que se entranhou na nossa vida pública e que o aparelho político não está interessado em extirpar. Pelo contrario. Sub-repticiamente, no meio do Freeport e do BPN, sem debate parlamentar, através de um mero entendimento à porta fechada entre representantes de todos os partidos, o país político deu cobertura legal a estes dinheiros vivos elevados a quantitativos sem precedentes. Face ao clamor público e à coragem do voto contra de António José Seguro do PS, o bloco central de interesses afirma-se agora disposto a rever a legislação que aprovou. É tarde. Com esta lei do financiamento partidário, o parlamento, tod o, leiloou o que restava de ética num convite aberto à troca de favores por dinheiro. Em fase pré eleitoral e com falta de dinheiro, o parlamento decidiu pura e simplesmente privatizar a democracia.
PS-Por isso o PS não aprovou o "pacote" anti-corrupção de João Cravinho, e colocou este numa prateleira dourada para não fazer mais ondas.VERGONHOSOS os nossos políticos. |
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De: nhungue |
Enviado: 26/05/2009 14:15 |
NO EMBALO...
ESTA É DE SE LHE TIRAR O CHAPÉU... Camilo LourençoBPN: memória curtacamilolourenco@gmail.com
Março de 2001. A revista "Exame", que na altura dirigia, dizia na capa que o Banco de Portugal tinha passado um cartão amarelo ao Banco Português de Negócios. Dias depois recebi um telefonema de Pinto Balsemão. Assunto: o ex-Ministro Dias Loureiro tinha-lhe telefonado por causa do artigo e, na sequência dessa conversa, queria falar comigo. Acedi prontamente. A conversa com o ex-Ministro foi breve, mas muito elucidativa: Dias Loureiro estava "desagradado" com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema com a imagem do banco; disse, não haver qualquer problema com o Banco Português de Negócios; Oliveira e Costa, ex-Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e, à época, Presidente do Conselho de Administração daquele Banco (hoje em prisão preventiva) referiu que estava muito "incomodado" com a matéria da capa da revista (para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a Exame (como, efectivamente, veio a acontecer). Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito. O que aconteceu, depois, é conhecido... Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado. Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu proprio", ao Banco Central comunicar que "a Instituição devia estar atenta". Das duas uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN. Há uma terceira hipótese... Feia. Mas, depois do que se está a passar na "farsa" do BPN, já nada me espanta!
No meu dicionário da língua, portuguesa, 5ª edição da "Porto Editora", consta: Político, adj. Que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos; fig. delicado; cortês; astuto; finório; s.m. indivíduo que trata de política; estadista.Em consequência do que se passa neste país, proponho à "Porto Editora" que acrescente mais: adj. Hominho aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade. Já me ia esquecendo de referir que:este Senhor Camilo Lourenço, foi despedido da "Exame" pelo "democrata" Balsemão, enquanto que o sr? dr. Dias Loureiro ...continua a "aconselhar"??? o Presidente da República em funções consideradas como de "Conselheiro" de Estado !!! |
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De: isaantunes |
Enviado: 27/05/2009 21:38 |
"E ainda a procissão vai no adro"...
Beijinhos.
Isabel |
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De: isaantunes |
Enviado: 27/05/2009 21:38 |
"E ainda a procissão vai no adro"...
Beijinhos.
Isabel |
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