Quantas vezes te vi chorando
sem perguntar porquê
te dei a mão, meu ombro
e chorei!
Quantas vezes te olhei
sem saber bem porquê me perguntei
se um dia eu seria feliz contigo.
Quantas vezes ao olhar
na vidraça do passado humedecida
pensei que fiz da minha vida...
Quando afinal tudo era quimera
vagas duma distante Primavera,
e ai... Quantas vezes chorei por ti!
São Percheiro