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General: VIVA MOÇAMBIQUE!
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De: isaantunes (Mensaje original) |
Enviado: 25/06/2009 14:59 |
Foi no dia 25 de Junho de 1975 que os moçambicanos recuperaram a sua terra. Na noite de 24 de Junho o Estádio da Machava assistia – repleto de pessoas eufóricas – ao arriar da bandeira portuguesa pelo içar da moçambicana. Samora Moisés Machel, então dirigente da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) foi eleito presidente do novo estado independente. “Chegou 20 minutos atrasado apesar do anúncio estar marcado para a meia-noite em ponto”, narra Mia Couto, biólogo, escritor e ex jornalista numa das suas crónicas sobre o tema. “A sua voz rouca e um toque de magia fizeram os ponteiros remarcarem as horas. A hora ficou certa. O tempo ficou nosso(…). Nascia o dia. Alvorecia um país.” Mas o brilhante escritor ao longo do seu texto e passados 34 anos realça: “A independência não é mais do que a possibilidade de escolha das nossas dependências.”
Foi o golpe de estado em Portugal no dia 25 de Abril de 1974 que deu um empurrão a esta causa colocando um ponto final no colonialismo. Uma guerrilha contra o exército português conhecida como Luta Armada da Libertação Nacional, organizada pela Frelimo (formada a 25 de Junho de 1962) durou dez anos. A realidade é que outras ondas de desejo de liberdade haviam já começado a formar-se em Angola e na Guiné-Bissau. A contestação da ordem colonial e a vontade de ter uma vontade própria estiveram sempre presentes desde o início do Séc. XX nas ex colónias.
Foi no extremo Norte de Moçambique, que nos anos 50 se assistiu a uma experiência de cooperação entre uma cooperativa de agricultores Maconde, “inspirada nos ideais de autonomia aldeã apregoada a norte do rio Rovuma pela Tanganyika African National Union (TANU), organizada e dirigida por Julius Nyere, que viria a ser o primeiro Presidente do Tanganica, hoje Tanzania. Esta iniciativa visava dar aos camponeses os meios de produzir e de comercializar livremente, retirando às companhias e comerciantes indianos esse monopólio”, explica Aurélio Rocha, no seu livro Moçambique História e Cultura.
Em 16 de Junho de 1960 deu-se a revolta dos camponeses de Moeda e Samora Moisés Machel afiançou num texto que escreveu que este foi o momento em que pensou seriamente na necessidade da independência de Moçambique. Nasceram inúmeras organizações. E os artistas tiveram um papel preponderante, pois através da música, da poesia, das artes plásticas, da pintura os valores da cultura moçambicana foram-se veiculando. E também foi por este meio que muitas das mensagens foram transmitidas. A guerra rapidamente se estendeu às províncias de Cabo Delgado e de Tete, incluindo ainda o Niassa onde a Frelimo conseguiu vantagem, criando bases seguras com abastecimento de víveres e comunicações. Esta luta terminaria com o acordo de Lusaka assinado a 7 de Setembro de 1974.
Teresa Cotrim
SAPO MZ http://noticias.sapo.mz/info/artigo/1001048.html |
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De: nhungue |
Enviado: 25/06/2009 15:05 |
ISSO ME LEMBRA QUE MINHA FILHA NASCIA EM QUELIMANE NO DIA SEGUINTE. |
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