No areal branco do Sengo
O teu nome eu desenhei
Num paradisíaco sossego
O meu segredo revelei
Quantas ondas e marés
O terão até hoje beijado
Mas só eu sei que ainda és
Doce memória do passado
Se um dia voltar àquele lugar
Quero na magia da noite de luar
Ao Índico perguntar por ti
E lançar nas ondas revoltas
Todas as tuas letras soltas
Na saudade de quando o escrevi.
Oeiras 10/07/09
Isabel