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General: O PRINCEPEZINHO - MEMÓRIAS DA NOSSA INFNCIA
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De: isaantunes (Mensaje original) |
Enviado: 31/07/2009 07:58 |
Faz hoje 65 anos que desapareceu, numa missão durante a II Guerra Mundial, o escritor Antoine de Saint-Exupéry, autor de «O Principezinho». "... Julgava-me muito rico por ter uma flor única no mundo e, afinal só tenho uma rosa vulgar... Foi então que apareceu uma raposa . - Olá, bom dia! disse a raposa. - Olá, bom dia! - Respondeu delicadamente o princepezinho... -Anda brincar comigo - pediu o princepezinho. Estou tão triste... - Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou... Andas á procura de galinhas? (diz a raposa) Não... Ando á procura de amigos. O que é que "cativar" quer dizer? ... Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém. Laços? Sim, laços - disse a raposa. - ... Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo... (raposa) Tenho uma vida terrivelmente monótona... Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol.
- Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. - Os homens, agora já não tem tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me! E o que é preciso fazer? - Perguntou o princepezinho. - É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada . A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto... Se vieres sempre ás quatro horas, ás três já eu começo a ser feliz... Foi assim que o princepesinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da despedida: - Ai! - exclamou a raposa - Ai que me vou pôr a chorar... - Anda vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo. O princepesinho lá foi... - vocês não são nada disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês... - não se pode morrer por vocês... ... A minha rosa sozinha. vale mais do que vocês todas juntar, porque foi a ela que eu reguei, que eu abriguei... Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa. E então voltou para ao pé da raposa e disse: - Adeus... - Adeus - disse a raposa. - vou-te contar o tal segredo. É muito simples: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos... Foi o tempo que tu perdes-te com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante. - Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa..." |
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De: mayrameireles |
Enviado: 31/07/2009 19:07 |
Isabel,
Adorei!!!!!!!!!!!
Não sabes, mas vou te contar: a minha tese de formatura foi o estudo e interpretação de "O Principezinho" (aqui "O Pequeno Príncipe"). Foi o estudo mais sério que eu fiz em minha vida, por se tratar de uma leitura "infantil" mais adulta que existe!
Adorei o texto que escolheste...e à maneira portuguesa, ficou mais lindo que a brasileira.
Beijos,
Mayra
P.S. No dia 06 de maio p.p., o engenheiro francês François d´Agay, sobrinho do escritor Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), veio à Natal, para uma palestra com os fãs da obra e da história do tio no auditório da Aliança Francesa.
Fizeram parte da mesa o poeta Diógenes da Cunha Lima, o escritor Pery Lamartine, o artista plástico Dorian Gray Caldas e o Padre José Mário, da paróquia de Bom Jesus, da Ribeira.
François, que também é presidente da Fundação Succession de Saint-Exupéry, veio ao Brasil especialmente para o lançamento dos livros “O Pequeno Príncipe me Disse” e “Antoine de Saint-Exupery: A História de Uma História”, da escritora paulista Sheila Dryzun, ocorrido no último dia 22 em São Paulo. Apaixonado pelo Brasil, o engenheiro manifestou à escritora o desejo de conhecer as principais cidades por onde o tio passou, incluindo Natal.
Piloto do correio aéreo da França, Saint-Exupéry partia de Dakar, no Senegal, e fazia pousos em Florianópolis, Santa Catarina, e também passou por Natal, Fernando de Noronha, Bahia, Santos e Rio de Janeiro, entre 1929 e 1930.
No pedido particular que fez à Sheila, François d´Agay também manifestou o desejo de conhecer o “Baobá do Poeta”, árvore milenar mantida pelo advogado Diógenes da Cunha Lima, na rua São José em Lagoa Seca. A árvore, importada para o Brasil de diversas partes da África (onde se chama “imbondeiro”), é um dos símbolos literários mais fortes no livro O Pequeno Príncipe e umas das primeiras referências ecológicas numa obra literária universal. A visita de François ao baobá de Natal foi programada e aconteceu na manhã da quinta-feira (7), a convite de Diógenes da Cunha Lima.
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De: isaantunes |
Enviado: 31/07/2009 20:55 |
Mayra,
Que interessante, a tua resposta, muito obrigada.
Beijinhos.
Isabel |
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De: isaantunes |
Enviado: 31/07/2009 20:55 |
Mayra,
Que interessante, a tua resposta, muito obrigada.
Beijinhos.
Isabel |
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