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De: nhungue  (Mensaje original) Enviado: 13/08/2009 21:46

Moçambique e Malawi em termos práticos desenvolvem uma relação hipócrita

- Reacção de um jornalista de órgão público a propósito do cancelamento, ontem, a última hora, da visita de Bingu Wa Mutharika à Cidade da Beira

- Membro do Governo considera a situação no mínimo estranha e questiona-se se isso não revela despotismo

O Presidente do Malawi que se encontra de visita ao nosso País desde ante-ontem não chegou a deslocar-se à Cidade da Beira ontem tal como estava previsto, tendo sido alegado razões de conveniência da parte do seu País para o cancelamento a última hora do programa.

Refira-se que Bingu Wa Mutharika que visita Moçambique a convite do seu homologo Armando Emílio Guebuza tinha previsto para ontem uma visita ao Porto da Beira (convidamo-lo a rever a edição anterior, 1818, de 11 de Agosto) e um almoço oferecido pelo Governador da Província de Sofala, Alberto Vaquina.

A comunicação do cancelamento do programa foi feito ontem de manhã pela Ministra dos Negócios Estrangeiros do Malawi, Etta Banda.

Entretanto, a situação um tanto quanto embaraçosa para o Governo de Moçambique está a suscitar várias interpretações.

“Quando alguém pede para visitar todos os compartimentos da minha casa e a meio toma a decisão de desistir isso no mínimo é estranho” – comentou ao nosso jornal um membro do Governo em Maputo, para quem se isso não revela despotismo.

Um cidadão moçambicano influente na diáspora, Europa, ligou-nos ontem a tarde a procurar saber como foi a visita de Bingu Wa Mutharika a Cidade da Beira. Quando lhe informamos que o ilustre visitante acabou não vindo, suspirou, afirmando que “de facto ninguém gosta da Beira”. Logo de seguida desligou o telefone duma maneira quem ficou profundamente chocado com a notícia.

Um jornalista de um órgão público em Maputo comentou afirmando que de resto Moçambique e Malawi historicamente nunca tiveram relações saudáveis, recordando o episódio do passado em que o Presidente Samora Machel ameaçou colocar mísseis na fronteira comum. Segundo o mesmo jornalista, Malawi serviu durante o último conflito armado em Moçambique de reduto das forças da Renamo. “Hoje por hoje forças malawianas pilharam Ngauma. Bingo acaba de descartar a energia da HCB. Em termos práticos mantemos uma relação hipócrita com a terra do Banda” – referiu o jornalista para quem o adiamento da visita à cidade da Beira de Bingu Wa Mutharika prende-se com tudo isto”.

Na Cidade da Beira, entretanto, tudo estava a postos para oferecer uma recepção condigna ao Presidente do Malawi. Logo cedo muita gente concentrou-se no Aeroporto Internacional da Beira, incluindo membros do Governo, políticos e várias personalidades influentes. Previa-se que Mutharika desembarcasse no Aeroporto Internacional da Beira as 09:35 horas, e a informação a cerca do cancelamento da visita só chegou depois das 08:30 horas. Dá para imaginar o tipo de transtorno e decepção que isso criou. Como se não bastasse, aos jornalistas que se preparavam para a cobertura do evento apenas foi-lhes informado via sms que não deveriam se deslocar ao Aeroporto até informação contrária. Porém, alguns já se encontravam no Aeroporto.

Alguns cidadãos entrevistados pelo nosso jornal no Aeroporto da Beira disseram que “também estávamos para ver”, numa clara referência a raridade desse tipo de visitas a Cidade da Beira e outros pontos do País fora de Maputo. É que as pessoas habituaram que sempre que um chefe de estado de outro País visita Moçambique, limita-se apenas a conhecer ou ser apresentado Maputo. “Bingu Wa Mutharika não seria uma excepção” – concluíram.

(Falume Chabane) – O AUTARCA – 12.08.2009



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De: nhungue Enviado: 13/08/2009 21:53
Malawi discute incidente de Ngaúma 13/08/09 O Presidente do Malawi, Bingo wa Mutharika, disse que o recente episódio de violência registado no distrito de Ngauma, província nortenha do Niassa, envolvendo supostos agentes da guarda-fronteira do seu país e de Moçambique, será discutido no conselho de segurança malawiano. A promessa foi feita esta quarta-feira em Maputo, pelo estadista malawiano instantes antes de partir de regresso ao seu país, depois da visita de três dias que efectuou a Moçambique, para cimentar os laços de amizade e cooperação entre os dois Estados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). No incidente registado a três de Agosto corrente, uma segunda-feira, no posto fronteiriço de Caloca, distrito de Ngauma, os supostos agentes da guarda-fronteira malawiana entraram para o território moçambicano a fim de exigir a devolução de uma bicicleta que teria sido confiscada a um concidadão daquele país. A guarda-fronteira malawiana, que travou uma acesa discussão com a contraparte moçambicana, voltou na noite do mesmo dia e incendiou o posto policial, tendo antes lançado gás lacrimogéneo e disparado tiros contra as instalações sem, no entanto, causar vítimas humanas. No entanto, Mutharika disse a imprensa moçambicana ter tomado conhecimento do incidente depois de chegar ao país, mas garantiu já ter enviado uma notificação ao pessoal da segurança, com quem vai reunir para apurar, com exactidão, as reais causas do sucedido. 'Depois do encontro com o conselho de segurança enviarei um relatório ao meu irmão Guebuza, mas acredito estarmos perante um mal entendido provocado por um grupo de pessoas e não uma atitude do estado malawiano', explicou Mutharika. O incidente, segundo Mutharika, esteve na origem do súbito cancelamento da visita ao Porto da Beira, província de Sofala, que desempenha um papel preponderante no manuseamento de vária mercadoria que tem estado a estimular o crescimento socio-económico do Malawi. 'Ontem, quando recebi o relatório sobre o incidente fiquei muito preocupado, por isso fiquei a manhã toda em contacto com as varias fontes no Malawi a discutirmos o assunto, por isso achei deselegante iniciar uma visita enquanto há assuntos como este para resolver', sublinhou o presidente. Esta Quarta-feira, último dia da visita, o estadista malawiano tinha, no programa, uma visita ao Instituto de Investigação Agrária (IIAM) em Boane, província de Maputo, mas a mesma, segundo ele, ficou também inviabilizada pelo sucedido. 'Apesar de estar a sair esta tarde tenho de reunir-me com o conselho de segurança’, disse Mutharika, cuja partida estava inicialmente prevista para as 10 horas da manhã (08 horas TMG), mas a mesma só veio a acontecer quando eram aproximadamente 15 horas (13:00 TMG). Questionado sobre a possibilidade de o Malawi emitir um pedido formal de desculpas, ele disse que não estava em condições de adiantar nada nesse sentido sem antes conhecer as reais causas. Porém, ele garante discutir o assunto e só depois disso decidirá o que fazer, até porque agora nem sequer conhece os verdadeiros culpados. Já em relação a visita ao país, ele afirmou que a mesma foi muito proveitosa, na medida em que as partes acordaram o início de um novo capítulo na história das relações bilaterais entre os dois países. Moçambique e Malawi têm, segundo Mutharika, excelentes relações e esta visita visa melhorar o forte intercâmbio entre ambos, assim como a nível regional nas áreas de transportes e comunicações, energia, recursos humanos, educação e noutras esferas. 'A visita foi frutuosa e espero que o meu irmão Guebuza venha ao Malawi, possivelmente depois das eleições gerais para uma visita oficial e seguimento dos pontos discutidos durante esta minha estada em Moçambique', disse Mutharika. (AIM) Outras Noticias


 
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