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noticiasdetete: Doença estranha mata 20 em Tete - P/MANUEL AFONSO
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De: nhungue  (Mensaje original) Enviado: 01/09/2009 10:50

Doença estranha mata 20 em Tete

 
 
 
Em apenas 3 meses
Doença estranha mata 20 em Tete
A médica chefe provincial diz haver suspeitas de que a doença seja “encefalite viral”, mas alega que não passa de suspeita. Justifica: “Ainda não existem exames médicos que o provem”.

Tete (Canalmoz) - Uma doença estranha está a matar, a norte da província de Tete, no noroeste do País. O fenómeno arrasta-se desde Abril do ano corrente. Já foi responsável pela morte de 20 pessoas, até ao presente momento. A doença tem vários sintomas associados: dor de cabeça, vómitos, diarreias e perturbações psicológicas. Dos 137 casos diagnosticados pelos serviços da saúde na província, registaram-se 20 óbitos nos últimos três meses: Nove (9) moçambicanos e onze (11) malawianos.
Apesar dos primeiros casos terem sido identificados em Abril, as autoridades sanitárias só identificaram a doença que está a matar em Tete, no princípio de Julho último. Foi detectada, em grande parte, em imigrantes malawianos.
A povoação de Mwenjate, distrito de Tsangano, que faz fronteira com o Malawi, é das mais afectadas pelo surto.

Formas de contaminação

Ainda não está provada a forma de transmissão desta doença, mas há suspeitas de que se propaga por meio de contacto interpessoal, através da respiração.
Refira-se que alguns doentes moçambicanos contaminados por esta doença não estão a ser tratados no País. Recebem tratamento no Hospital de Neno, no Malawi, pelo facto de na povoação de Mwenjate existir apenas uma unidade sanitária, que se torna incapaz de responder ao surto da doença.
A médica chefe da província de Tete, Carla Mosse, disse que a doença está a afectar grande número de cidadãos no povoado de Mwenjate, pelo facto desta ser uma zona de muito frio, e montanhosa, onde as pessoas estão sempre juntas nas cabanas a aquecerem-se ao fogo.
Ainda de acordo com Carla Mosse, já foi destacada para aquela povoação, uma equipa de socorrer aos pacientes. Os casos mais graves, segundo a médica chefe de Tete são evacuados para o Hospital de Neno, no vizinho Malawi



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