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Por vezes me dizem que escrevo coisas muito tristes, no entando nem sempre me sinto assim, por norma até sou uma pessoa alegre e positiva, não evitando no entanto ocasiões em que uma pincelada de tristeza deixe escapar para o papel.
Por vezes escondo esse misto de tristeza e melãncolia que certamente faz parte de todo o ser humano; ricos pobres, nada tem a ver com esse estado de alma que tantas vezes nos invade.
A tristeza não tem nome, raça ou credo, está simplesmente alojada num cantinho bem lá no fundo da nossa alma, é da tristeza que nascem quase sempre grandes poemas que num momento menos fácil da vida encontram um escape, e assim foi com os maiores nomes das letras e das artes.
Mas eu hoje não estou triste, simplesmente cansada, onde a chuvinha pertinente dá uma mãozinha a uma certa pincelada de cinzento, e isto quando mesmo rodeados de gente, nos sentimos sós, eu pelo menos sou assim, mas a solidão nem senpre significa que estamos sós, os pensamentos esvoaçam, nos trazem momentos bons e maus, nos trãnsporta ao sonho, e sonhando somos aves, água cantante de seixo em seixo; nos faz idealizar castelos entre ruínas, e quem sonha sente, e quem sente vive!
E por hoje sem tristeza vos digo amanhã será um novo dia, e com ele a esperança, até amanhã beijinhos
São Percheiro