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CURIOSIDADES: ENTREVISTA
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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 1 de 4 en el tema 
De: mariomarinho2  (Mensaje original) Enviado: 02/11/2009 14:32


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Respuesta Eliminar Mensaje  Mensaje 2 de 4 en el tema 
De: mariomarinho2 Enviado: 02/11/2009 14:40
António Martins da Cruz, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e embaixador de Portugal em Espanha, tem 25% dos seus investimentos aplicados em acções, mas diz, no programa A Cor do Dinheiro, da RTPN, que é conservador na escolha dos títulos. http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=394031 """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" Ouvir este Sr com atençao a dizer o que diz, até parece Deus na Terra. Quem não se lembra da razão do seu pedido de demissão, bem como, as razões a que o levaram a essa decisão? A filha até tinha tido nota para ingressar na Faculdade de Medicina....

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De: shanti593 Enviado: 02/11/2009 14:51
Ja sei quem sao essas aves raras (pai e filha). Com o passar do tempo, pensam que as pessoas esqueceram...bem, a maior parte, desatenta, sim... e se fossemos nós, pobres mortais, sem titulos a fazer o mesmo? Destino final: cadeia, como os vulgares criminosos..pois lugar de pobre sem titulo, é cadeia; o lugar dos ricos, um local qualquer fora do país.........

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De: mariomarinho2 Enviado: 02/11/2009 15:15
Crises em catadupa marcam Governo de Durão Barroso - 7-Oct-2003 - 21:57 Hoje foi o ministro dos Negócios Estranegeiros, na sexta-feira tinha sido o do Ensino Superior O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, António Martins da Cruz (foto), apresentou hoje a demissão do cargo, em consequência do caso do alegado favorecimento do sua filha no acesso à universidade. Martins da Cruz é o segundo ministro do Governo de José Manuel Durão Barroso a demitir-se na sequência da polémica que envolveu o ingresso da sua filha num curso de medicina. Na passada sexta-feira, o ministro da Ciência e do Ensino Superior português, Pedro Lynce, também apresentou a sua demissão tendo por base as mesmas suspeitas. . Quando anunciou a sua demissão, Martins da Cruz reafirmou não ter cometido qualquer ilegalidade nem violado nenhum princípio ético, acrescentando que as "insinuações estão a ter consequências gravíssimas" na sua família e, sobretudo na sua filha. Também Pedro Lynce disse estar de "consciência tranquila", negando ter favorecido a entrada da filha do seu colega de Governo na Faculdade de Medicina de Lisboa. No Jornal da Noite da passada quinta-feira, a estação de televisão privada SIC noticiou que a filha do ministro dos Negócios Estrangeiros teria recebido uma autorização especial do ministro do Ensino Superior para entrar na universidade. A aluna em causa, apesar das elevadas notas da candidatura, não atingiu os valores mínimos de entrada no curso de Medicina na Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, pelo que requereu a sua admissão ao abrigo de uma cláusula que deixara de ter eficácia há cerca de um ano. Segundo a lei, os filhos dos diplomatas portugueses colocados no estrangeiro - Martins da Cruz era o embaixador de Portugal em Espanha quando foi nomeado para o Governo, em 2002 - podem entrar nas universidades portuguesas sem realizar exames de acesso desde que também tenham completado o ensino secundário fora do país. No entanto, a filha do ministro concluiu o ensino secundário em Lisboa, daí ter requerido um estatuto de excepção. Na sexta-feira, quando Martins da Cruz se deslocou ao Parlamento português para falar deste caso afirmou nunca ter falado com o seu homólogo do Ensino Superior sobre este assunto e disse que a sua filha vai estudar para uma universidade estrangeira. Desde que o governo de Durão Barroso tomou posse, em Abril de 2002, já foram demitidos três ministros na sequência de notícias sobre alegados comportamentos incorrectos. Antes de Pedro Lynce e Martins da Cruz, foi o ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Isaltino de Morais, que apresentou, em Abril, a sua demissão, depois de uma notícia sobre alegados rendimentos não declarados oficialmente. Diplomacia económica António Martins da Cruz teve um mandato marcado pela primazia à diplomacia económica, mas ensombrado por várias polémicas. Diplomata de carreira e amigo pessoal de Durão Barroso desde a década de 1980, António Martins da Cruz, 57 anos, iniciou o seu mandato consagrando a diplomacia económica e uma reforma profunda do funcionamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros como as grandes prioridades da sua governação. A reforma interna valeu-lhe logo nos primeiros três meses acesa polémica em torno da transferência do embaixador Francisco Seixas da Costa da representação portuguesa na ONU para a missão junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), inserida numa movimentação diplomática que envolveu três dezenas de embaixadores. Acusado de tentativas de saneamento político, o ministro argumentou sempre que as mudanças se inscreviam no "normal movimento diplomático" e, especificamente em relação a Seixas da Costa, que havia "razões pessoais" para alterar o quadro de representação na OSCE e colocar em Viena um embaixador com muita experiência. Em paralelo, e depois de ter afirmado na sua tomada de posse, em Abril de 2002, a sua "plena e total confiança em toda a hierarquia" do MNE e de ter pedido ao secretário-geral e directores-gerais que se "mantivessem nos seus postos até às normais rotações da carreira", procedeu em Setembro do mesmo ano à substituição de todos os dirigentes, o que aconteceu pela primeira vez na história da instituição. Aos novos responsáveis, pediu "soluções imaginativas", "alteração dos métodos de trabalho" e contribuições para uma "mudança de mentalidades" no Ministério, assumindo a responsabilidade de fornecer "linhas claras de orientação". Aos antigos, deixou a crítica de verem muitas vezes "o trabalho nos serviços internos como um sacrifício obrigatório entre duas colocações no estrangeiro". A reestruturação da rede consular, que passou pelo encerramento dos consulados de Osnabrueck e Hong Kong a que se deveriam juntar outros em breve, suscitou fortes protestos das comunidades afectadas e acabou por levar ao corte do diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas. À parte as polémicas - lembre-se nomeadamente o apoio dado a Jacques Chirac durante a campanha eleitoral, que obrigou a uma justificação do Governo -, António Martins da Cruz pretendeu com a sua estratégia de "refundação" do MNE, própria de quem conhece por dentro os problemas da instituição, "sacudir" todos aqueles que se tinham acomodado para assumirem uma atitude mais interventiva e crítica nas representações portuguesas no estrangeiro. À cabeça das prioridades das embaixadas passou a estar a diplomacia económica, que o próprio ministro colocou no topo da agenda das suas deslocações oficiais para pedir - e em muitos casos obter - aos seus interlocutores compromissos destinados a facilitar e incentivar os investimentos portugueses no estrangeiro. Neste âmbito destacaram-se as viagens que fez durante a presidência portuguesa da OSCE, em 2002, a países fora da esfera tradicional da diplomacia portuguesa, designadamente na Europa de Leste e Ásia Central, em que aproveitou para dar visibilidade a Portugal e instar os empresários portugueses a aproveitarem essa nova projecção do país. No caso do Iraque, a opção do governo português de apoiar os Estados Unidos mesmo sem o apoio das Nações Unidas a uma intervenção, desagradou à opinião pública portuguesa, que nas sucessivas sondagens se declarou maioritariamente contrária ao alinhamento de Portugal com uma acção militar unilateral norte-americana. Mesmo assim, em ano e meio de governação, Martins da Cruz foi um dos ministros que as sondagens de popularidade mais beneficiaram, obtendo sempre apreciações positivas e bastante mais elevadas que a da maioria dos seus colegas de governo. António Martins da Cruz nasceu em Lisboa a 28 de Dezembro de 1946, é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, iniciou a sua carreira diplomática em 1971 e ocupou, desde essa data, diversos cargos relevantes, em Portugal e no estrangeiro. Em 1975, foi enviado para Maputo para preparar a abertura da primeira embaixada de Portugal na capital moçambicana, antes da independência. Foi embaixador no Cairo (1976) e em Genebra, na representação das Nações Unidas (1979) e dirigiu o departamento das Comunidades Europeias no ministério dos Negócios Estrangeiros, entre 1984 e 1985. Convidado em Outubro de 1985 para assessor diplomático do primeiro-ministro Cavaco Silva, aceitou imediatamente, acompanhando o chefe de governo nos nove anos seguintes. Nesse período, Martins da Cruz fez milhares de horas de voo para preparar cimeiras e visitas de Cavaco Silva ao exterior e acompanhá-lo nessas deslocações, entrou nos locais mais bem guardados do mundo e encontrou-se com personalidades que pertencem à história do século XX, como Ronald Reagan, Mikhail Gorbatchev, Margaret Thatcher e Deng Xiaoping. "Houve mais cimeiras de 1985 até hoje do que nos 800 anos da História de Portugal", disse o embaixador à revista Visão, em Janeiro de 1995. "Tive uma experiência única, que devo a Cavaco Silva". Nos seus registos relativos ao período em que exerceu as funções de assessor diplomático, Martins da Cruz conta 50 cimeiras - 29 das quais da União Europeia - e 150 visitas de trabalho à Europa, Ásia, África e América. Quando saiu de São Bento, em Janeiro de 1995, foi para Bruxelas, ocupar o lugar de embaixador permanente de Portugal junto da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da UEO (União da Europa Ocidental). A proposta do seu nome para o cargo partiu de Durão Barroso. Seguiu-se a embaixada de Portugal em Madrid, para a qual foi nomeado a 12 de Maio de 1999 e que abandonou para integrar o governo de Durão Barroso, em Abril de 2002. http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=3617&catogory=Comunidades


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