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General: Escritor José Caetano e a pulseira de ouro
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 25/11/2009 09:42

Escritor José Caetano e a pulseira de ouro

Maputo, Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2009:: Notícias
 

O ESCRITOR angolano José Caetano lançou ontem na sede da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) o romance “A Minha Pulseira de Ouro”. Este lançamento enquadra-se no intercâmbio sociocultural existente entre a AEMO e a União dos Escritores Angolanos, que visa a contribuição destes dois organismos para o enriquecimento e engrandecimento da literatura destes dois povos. Mas também, esta acção servirá de pretexto para a celebração, na capital moçambicana, do 11 de Novembro, Dia Nacional de Angola, uma efeméride a ser assinalada num ambiente fraterno e que juntará amigos, artes e letras.

Esta é a segunda vez que José Caetano lança obras de Maputo, a primeira tendo sido “42.4 - A Voz dos Dibengos”, que veio à estampa na cidade de Maputo, em 2002.

Jose Caetano, de seu pseudónimo literário, Tazuary Nkeita, nasceu em Luanda, em 1956. É jornalista e trabalha na Organização Mundial da Saúde, desde 1995.

Foi director de Informação da agência angolana de informação (ANGOP) de 1991 a 1994 e director do Gabinete do Ministro da Comunicação Social de 1990 a 1991.

Desempenhou ainda as funções de chefe de secção de Informação internacional do DIP do MPLA de 1984 a 1989.

No período entre 1975 a 1984 exerceu as funções de chefe da redacção da ANGOP.

A MINHA PULSEIRA DE OURO

Maputo, Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2009:: Notícias
 

Em Ndala-Campo, nome fictício de um vilarejo semi-rural, algures em Angola, “Petrussinyo” tem fama de homem rico e respeitado. Daí o titulo de “Kitanji wá Kilunji”. A mulher, Madalena Muenexi, com quem se casou mais por força de hábitos e costumes rurais do que por amor, está grávida do quarto filho.

Os Muenexi eram proprietários de vastos hectares de plantações de mandioca, milho, feijão e ginguba, na margem leste do maior rio da região, o Kwanza. Mas, Petrussinyo quer muito mais do que isso:  ambiciona poder político e chega a conclusão de que só emigrando para a capital, levando dinheiro nos bolsos, incluindo uma mística pulseira de ouro, pode atingir tal objectivo.

O seu sonho é ser presidente de…uma comissão de moradores de um prédio de onze andares, concorrendo para as mais disputadas eleições que o país já organizou!

Para tal, de pulseira em punho, vaidoso e arrogante, instala-se na Terra Nova, na suposta “Travessa do Ouro”, que transforme em área presidencial, investindo todo o seu dinheiro na compra e reabilitação de um apartamento em ruínas.

Nessa aventura o personagem muda de hábitos e de relação conjugal, convencido de que só uma jovem com hábitos urbanos o pode levar ao sucesso político. Petrussinyo enfrenta poderosos candidatos, o mais favorito dos quais é o veterano e influente André Mona.

“Eu vou mandar o Mona para a casca da rolha”, diz o homem que veio do mato para disputar a mais concorrida campanha de sempre. André Mona também não desiste e de forma inteligente ataca os pontos fracos de adversário.

A intriga desenvolve-se ao longo de 275 páginas com muita luta e suspense. Petrussinyo vence. André Mona entra em depressão. Petrussinyo decide visitar o principal adversário, apesar da oposição de Chambica, a nova mulher. "O quê que o senhor quer?", pergunta-lhe o rival político "com muito vick nas narinas", como esctreve o autor. "Vim visitá-lo", responde o novo presidente. Aparentemente, os dois políticos entendem-se mas o prédio degrada-se dia após dia… a solução final é construir um novo edifício, ultra-moderno, com 90 andares, cuja maquete deixa os habitantes da  Terra Nova de boca aberta.

Mas, no fim, descobre-se que Petrussinyo está falido. O dinheiro pertence a ex-mulher que não aprova a sua aventura. O final é trágico: Petrussinyo morre, a mágica pulseira de ouro desaparece e o seu sonho vai por água abaixo.



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