A terminal, a primeira do género no país, está a ser edificada no quadro das obras de reabilitação e modernização do “Xikhelene”, iniciadas em meados de Maio último e que deviam ter sido entregues em Setembro, não tendo acontecido, segundo o Conselho Municipal, dono da obra, devido à necessidade da alteração do projecto no decurso dos trabalhos.
Totalmente feita de metal, a infra-estrutura possui bancos e sombras, o que não só oferecerá maior comodidade aos utentes dos transportes semicolectivos de passageiros, como também dará maior beleza àquela praça.
Quando a infra-estrutura finalmente entrar em funcionamento, os utentes dos “chapa” poderão sentar-se à sombra enquanto esperam pela sua vez para tomar o transporte semicolectivo. Mesmo nos dias chuvosos, a disputa pelos “chapa” será menos sofrida, contrariando o cenário visível até há pouco tempo em que as viaturas eram disputadas num chão lamacento e com as pessoas à chuva.
A terminal do “Xikhelene” localiza-se na antiga zona de venda de roupa, abrangendo também parte da área em que se comercializava peixe e carne.
De salientar que aquela unidade é uma das partes mais importantes do projecto de modernização da Praça dos Combatentes, sendo a construção de duas rotundas, uma maior e que no futuro acolherá um monumento condigno em homenagem aos patronos do local, a outra componente de destaque.
Embora se prevê que as obras só terminarão a 23 de Dezembro, há grande expectativa quanto à iminente reabertura da circulação de viaturas no “Xikhelene”, facto que acabaria com os congestionamentos que se registam nas vias alternativas para ligar as zonas intercaladas pela Praça dos Combatentes, com destaque para a estreita Rua da Beira.
Aliás, esta expectativa vem sendo alimentada pelo Conselho Municipal que há dias reiterou o plano de reabrir o trânsito, enquanto “luta” por concluir-se a terminal. A edilidade garantiu ao “Notícias” que a reabertura estava apenas refém da paragem da chuva, uma vez que antes se deve colocar a sinalização rodoviária no asfalto.
Entretanto, ontem a nossa Reportagem visitou o “Xikhelene”, não tendo visto sinal algum de pintura de sinais rodoviários, embora a chuva tenha parado no final da tarde de domingo.
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